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Projeto Taguatinga Plural conecta escolas a saberes africanos e indígenas
18/08/2025
Autor: Amanda S. Feitoza
Fonte: Correio Braziliense - https://www.correiobraziliense.com.br/
Projeto Taguatinga Plural conecta escolas a saberes africanos e indígenas
Mais do que um encontro, um mergulho na diversidade cultural que molda a identidade brasileira. Na quarta-feira (20/8), professores do Distrito Federal terão a oportunidade de ouvir diretamente de indígenas brasileiros e africanos reflexões sobre suas histórias e tradições.
O evento Diálogos em Taguatinga Plural e Brasil Original, organizado pela coordenação regional de ensino de Taguatinga, propõe um espaço de escuta sem atravessadores, no qual quem fala são os próprios protagonistas.
"É um contato com a fonte original. Se temos africanos vivendo no Brasil, por que não ouvi-los? Se convivemos com povos indígenas, por que não dar voz a eles?", ressalta André Lúcio Bento, especialista em cultura africana e idealizador do projeto.
Educação antirracista em prática
A iniciativa faz parte do Projeto Taguatinga Plural, voltado para a educação antirracista, valorização da cultura afro-indígena e resistência quilombola. Criado para apoiar escolas no cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08, o projeto tem sido um marco na formação de professores e já alcança 34 escolas da região, envolvendo desde a educação infantil até o ensino médio.
Em 2024, o Distrito Federal aderiu à Política Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais, e o Taguatinga Plural ganhou protagonismo como principal iniciativa local dessa política. Em 2025, o projeto recebeu o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, do MEC, reconhecimento destinado a práticas de impacto em equidade racial e educação quilombola.
Encontro de saberes
O evento contará com cinco convidados, que vão compartilhar saberes, memórias e visões de mundo:
Matutino (8h30): René Mapouna (Camarões), Manfred Caspa Ngom (Camarões) e Nubiã Tupinambá (povo Tupinambá).
Vespertino (14h): Airy Gavião (povo Gavião Parkatêjê) e Souleymane Niang (Senegal).
A proposta é que professores presentes levem esse aprendizado para suas práticas pedagógicas, tornando-se multiplicadores. "A mudança é lenta porque é cultural, mas é pela educação que vamos desconstruir estereótipos e reconhecer a verdadeira contribuição africana e indígena para o Brasil", destaca André Lúcio.
https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2025/08/7229108-projeto-taguatinga-plural-conecta-escolas-a-saberes-africanos-e-indigenas.html
Mais do que um encontro, um mergulho na diversidade cultural que molda a identidade brasileira. Na quarta-feira (20/8), professores do Distrito Federal terão a oportunidade de ouvir diretamente de indígenas brasileiros e africanos reflexões sobre suas histórias e tradições.
O evento Diálogos em Taguatinga Plural e Brasil Original, organizado pela coordenação regional de ensino de Taguatinga, propõe um espaço de escuta sem atravessadores, no qual quem fala são os próprios protagonistas.
"É um contato com a fonte original. Se temos africanos vivendo no Brasil, por que não ouvi-los? Se convivemos com povos indígenas, por que não dar voz a eles?", ressalta André Lúcio Bento, especialista em cultura africana e idealizador do projeto.
Educação antirracista em prática
A iniciativa faz parte do Projeto Taguatinga Plural, voltado para a educação antirracista, valorização da cultura afro-indígena e resistência quilombola. Criado para apoiar escolas no cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08, o projeto tem sido um marco na formação de professores e já alcança 34 escolas da região, envolvendo desde a educação infantil até o ensino médio.
Em 2024, o Distrito Federal aderiu à Política Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais, e o Taguatinga Plural ganhou protagonismo como principal iniciativa local dessa política. Em 2025, o projeto recebeu o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, do MEC, reconhecimento destinado a práticas de impacto em equidade racial e educação quilombola.
Encontro de saberes
O evento contará com cinco convidados, que vão compartilhar saberes, memórias e visões de mundo:
Matutino (8h30): René Mapouna (Camarões), Manfred Caspa Ngom (Camarões) e Nubiã Tupinambá (povo Tupinambá).
Vespertino (14h): Airy Gavião (povo Gavião Parkatêjê) e Souleymane Niang (Senegal).
A proposta é que professores presentes levem esse aprendizado para suas práticas pedagógicas, tornando-se multiplicadores. "A mudança é lenta porque é cultural, mas é pela educação que vamos desconstruir estereótipos e reconhecer a verdadeira contribuição africana e indígena para o Brasil", destaca André Lúcio.
https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2025/08/7229108-projeto-taguatinga-plural-conecta-escolas-a-saberes-africanos-e-indigenas.html
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