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Governo do Brasil impõe R$ 500 milhões em prejuízo ao garimpo na Terra Indígena Yanomami
10/10/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
O Governo do Brasil ultrapassou a marca de R$ 500 milhões em prejuízo ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. O resultado é fruto de mais de 7,4 mil ações integradas, coordenadas pela Casa de Governo em Roraima, que reúne mais de 20 órgãos federais, entre eles a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As ações vêm transformando o cenário da região e promovendo a recuperação de áreas degradadas pela mineração ilegal.
Desde março de 2024, com a abertura da Casa de Governo, o trabalho conjunto do Governo Federal passou a priorizar o desmonte da estrutura logística que sustenta o garimpo, com foco na fiscalização de pistas clandestinas, apreensão de combustíveis, embargo de áreas degradadas e prisão de envolvidos em atividades ilegais.
Até o momento, já foram 504 pistas de pouso inspecionadas, 47 áreas embargadas e mais de R$ 11,9 milhões em multas aplicadas, resultando em R$ 500 milhões de prejuízo total ao garimpo.
Repressão ao garimpo
As ações são coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República e contam com a participação de mais de 20 ministérios e órgãos federais. O diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, destaca a importância do sufocamento financeiro das atividades criminosas para garantir a saúde, a dignidade e a cultura das comunidades indígenas. "Essas ações não representam apenas a destruição de equipamentos usados no garimpo, mas a recuperação de um território historicamente violado", afirma.
O trabalho envolve operações de fiscalização terrestres, aéreas e fluviais dentro e fora da terra indígena. No interior do território, as Forças Armadas realizam ações de repressão e incursões noturnas para identificar atividades ilegais, além de localizar e destruir pistas clandestinas, utilizadas como apoio logístico não apenas do garimpo.
"O garimpo dentro de terras indígenas é crime e não é sinônimo de desenvolvimento. Ele traz consequências profundas: rios contaminados por mercúrio, crianças com danos neurológicos, aldeias desestruturadas e florestas destruídas. Isso ameaça diretamente a sobrevivência das comunidades, interrompe o ciclo de caça e pesca e desorganiza modos de vida ancestrais", acrescenta Tubino.
Mais do que combater crimes ambientais, o objetivo da operação é restaurar a autonomia dos Yanomami, garantir a presença permanente de serviços de saúde e segurança e permitir que as comunidades retomem suas roças, tradições e o equilíbrio com a floresta.
A diretora de Proteção Territorial da Funai, Janete Carvalho, lembra que diversos povos vivem no território Yanomami, inclusive indígenas em isolamento voluntário, o que reforça a necessidade de proteção da área. "Cabe à Funai orientar a política indigenista para assegurar os direitos dos povos indígenas. Para isso, as ações integradas de combate a atividades criminosas são fundamentais. Não existe povo se a terra estiver degradada."
Com o encerramento da ADPF 709, o Governo Federal reforça que as ações de proteção e combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami não serão interrompidas. As operações seguirão com um plano de manutenção permanente, assegurando vigilância constante, presença das forças de segurança e continuidade das ações humanitárias e ambientais.
As ações federais demonstram que a preservação da floresta e dos povos indígenas é também uma forma de desenvolvimento sustentável, pautada no respeito à lei e na valorização da vida.
A marca de R$ 500 milhões em prejuízo ao garimpo representa o Brasil reafirmando sua soberania sobre a Amazônia, protegendo o que há de mais essencial: a vida dos povos da floresta e o futuro das próximas gerações.
Entre os resultados alcançados, destacam-se a apreensão de 138,8 kg de ouro, 229,5 kg de mercúrio, 178.3 kg de cassiterita, 40.150 litros de gasolina, 471 geradores, 1.745 motores, além de diversos maquinários e armas de fogo.
Com informações da Casa Civil
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/governo-do-brasil-impoe-r-500-milhoes-em-prejuizo-ao-garimpo-na-terra-indigena-yanomami
Desde março de 2024, com a abertura da Casa de Governo, o trabalho conjunto do Governo Federal passou a priorizar o desmonte da estrutura logística que sustenta o garimpo, com foco na fiscalização de pistas clandestinas, apreensão de combustíveis, embargo de áreas degradadas e prisão de envolvidos em atividades ilegais.
Até o momento, já foram 504 pistas de pouso inspecionadas, 47 áreas embargadas e mais de R$ 11,9 milhões em multas aplicadas, resultando em R$ 500 milhões de prejuízo total ao garimpo.
Repressão ao garimpo
As ações são coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República e contam com a participação de mais de 20 ministérios e órgãos federais. O diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, destaca a importância do sufocamento financeiro das atividades criminosas para garantir a saúde, a dignidade e a cultura das comunidades indígenas. "Essas ações não representam apenas a destruição de equipamentos usados no garimpo, mas a recuperação de um território historicamente violado", afirma.
O trabalho envolve operações de fiscalização terrestres, aéreas e fluviais dentro e fora da terra indígena. No interior do território, as Forças Armadas realizam ações de repressão e incursões noturnas para identificar atividades ilegais, além de localizar e destruir pistas clandestinas, utilizadas como apoio logístico não apenas do garimpo.
"O garimpo dentro de terras indígenas é crime e não é sinônimo de desenvolvimento. Ele traz consequências profundas: rios contaminados por mercúrio, crianças com danos neurológicos, aldeias desestruturadas e florestas destruídas. Isso ameaça diretamente a sobrevivência das comunidades, interrompe o ciclo de caça e pesca e desorganiza modos de vida ancestrais", acrescenta Tubino.
Mais do que combater crimes ambientais, o objetivo da operação é restaurar a autonomia dos Yanomami, garantir a presença permanente de serviços de saúde e segurança e permitir que as comunidades retomem suas roças, tradições e o equilíbrio com a floresta.
A diretora de Proteção Territorial da Funai, Janete Carvalho, lembra que diversos povos vivem no território Yanomami, inclusive indígenas em isolamento voluntário, o que reforça a necessidade de proteção da área. "Cabe à Funai orientar a política indigenista para assegurar os direitos dos povos indígenas. Para isso, as ações integradas de combate a atividades criminosas são fundamentais. Não existe povo se a terra estiver degradada."
Com o encerramento da ADPF 709, o Governo Federal reforça que as ações de proteção e combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami não serão interrompidas. As operações seguirão com um plano de manutenção permanente, assegurando vigilância constante, presença das forças de segurança e continuidade das ações humanitárias e ambientais.
As ações federais demonstram que a preservação da floresta e dos povos indígenas é também uma forma de desenvolvimento sustentável, pautada no respeito à lei e na valorização da vida.
A marca de R$ 500 milhões em prejuízo ao garimpo representa o Brasil reafirmando sua soberania sobre a Amazônia, protegendo o que há de mais essencial: a vida dos povos da floresta e o futuro das próximas gerações.
Entre os resultados alcançados, destacam-se a apreensão de 138,8 kg de ouro, 229,5 kg de mercúrio, 178.3 kg de cassiterita, 40.150 litros de gasolina, 471 geradores, 1.745 motores, além de diversos maquinários e armas de fogo.
Com informações da Casa Civil
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/governo-do-brasil-impoe-r-500-milhoes-em-prejuizo-ao-garimpo-na-terra-indigena-yanomami
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