From Indigenous Peoples in Brazil
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Queda de marquise na sede da Aldeia COP assusta indígenas após raio
18/11/2025
Autor: Por Giovanny Vera
Fonte: Amazonia Real - https://amazoniareal.com.br
Durante a forte tempestade que caiu em Belém na tarde de segunda-feira (17), um raio provocou a queda de uma marquise em um corredor do bloco A da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (UFPA). O espaço sedia a Aldeia COP e hospeda cerca de 3,5 mil indígenas brasileiros e estrangeiros participantes da COP30.
Não houve feridos, apenas pessoas assustadas pelo barulho dos trovões e pela intensidade da chuva. "Estávamos em uma sala perto, olhando a chuva forte que estava caindo. Foi quando caiu um raio e ouvimos o barulho, e daí vimos o teto caindo", disse Micaelle Juruna, indígena da etnia Yudjá da Terra Indígena Paquiçamba. Segundo ela, apenas duas crianças estavam brincando na chuva, mas não perto da estrutura que caiu. "Elas se assustaram com o barulho e saíram correndo", acrescentou Micaelle. Foi pelos gritos das crianças que outros indígenas se encaminharam para o corredor e viram o desabamento.
Regina Sateré, coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas Sateré-Mawê, contou que ela estava vendendo seus artesanatos na feira da Aldeia COP na hora da chuva, e pensou que seria rápida como é comum na Amazônia. "Mas foi bem diferente, choveu muito que até alagou um pouco aqui, e com esses trovões que davam medo", disse ela.
Em um comunicado, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) informou que um raio atingiu a marquise de concreto no segundo andar do Bloco A, o que rompeu a estrutura. Na queda, arrastou fios e equipamentos de ar condicionado instalados na parede. O corredor ficou com os escombros do desabamento, em uma distância próxima da parede, em uma área aberta.
Após a queda da marquise, os Bombeiros chegaram rapidamente ao local e isolaram a área para garantir a segurança dos indígenas. O bloco A era ocupado pela parte administrativa e não havia pessoas alojadas internamente. Já as salas administrativas da UFPA foram realocadas para outros blocos e a biblioteca. As atividades na Aldeia COP já foram retomadas.
Nesta terça-feira, pela manhã, os Bombeiros fizeram uma nova vistoria para avaliar e produzir um laudo técnico, que será entregue à UFPA nos próximos dias. Segundo o coronel Pablo Cruz, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, não há riscos para os indígenas, e indicou que para maior segurança será aumentado o perímetro restrito e fechado com tapume. A Amazônia Real tentou contato via telefônica e email com a prefeitura da UFPA, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
https://amazoniareal.com.br/queda-de-marquise/
Não houve feridos, apenas pessoas assustadas pelo barulho dos trovões e pela intensidade da chuva. "Estávamos em uma sala perto, olhando a chuva forte que estava caindo. Foi quando caiu um raio e ouvimos o barulho, e daí vimos o teto caindo", disse Micaelle Juruna, indígena da etnia Yudjá da Terra Indígena Paquiçamba. Segundo ela, apenas duas crianças estavam brincando na chuva, mas não perto da estrutura que caiu. "Elas se assustaram com o barulho e saíram correndo", acrescentou Micaelle. Foi pelos gritos das crianças que outros indígenas se encaminharam para o corredor e viram o desabamento.
Regina Sateré, coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas Sateré-Mawê, contou que ela estava vendendo seus artesanatos na feira da Aldeia COP na hora da chuva, e pensou que seria rápida como é comum na Amazônia. "Mas foi bem diferente, choveu muito que até alagou um pouco aqui, e com esses trovões que davam medo", disse ela.
Em um comunicado, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) informou que um raio atingiu a marquise de concreto no segundo andar do Bloco A, o que rompeu a estrutura. Na queda, arrastou fios e equipamentos de ar condicionado instalados na parede. O corredor ficou com os escombros do desabamento, em uma distância próxima da parede, em uma área aberta.
Após a queda da marquise, os Bombeiros chegaram rapidamente ao local e isolaram a área para garantir a segurança dos indígenas. O bloco A era ocupado pela parte administrativa e não havia pessoas alojadas internamente. Já as salas administrativas da UFPA foram realocadas para outros blocos e a biblioteca. As atividades na Aldeia COP já foram retomadas.
Nesta terça-feira, pela manhã, os Bombeiros fizeram uma nova vistoria para avaliar e produzir um laudo técnico, que será entregue à UFPA nos próximos dias. Segundo o coronel Pablo Cruz, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, não há riscos para os indígenas, e indicou que para maior segurança será aumentado o perímetro restrito e fechado com tapume. A Amazônia Real tentou contato via telefônica e email com a prefeitura da UFPA, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
https://amazoniareal.com.br/queda-de-marquise/
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