From Indigenous Peoples in Brazil
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TI Kumaru do Lago Ualá ganha Centro de Monitoramento Etnoambiental e Plano de Proteção Territorial
03/12/2025
Autor: Valdeniza Vasques
Fonte: Coiab - https://coiab.org.br
Iniciativa realizada pela Coiab e Funai no âmbito do projeto "Floresta + Amazônia" marca início da gestão territorial da terra indígena
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), inaugurou nesta segunda-feira (1o) o Centro de Monitoramento Etnoambiental e o Plano de Proteção Territorial da Terra Indígena Kumaru do Lago Ualá (AM), do povo Madijá (Kulina). A cerimônia ocorreu na aldeia Paupixuna, no município de Juruá, com a presença da presidenta da Funai, Joenia Wapichana; da diretora de Gestão Ambiental e Territorial da Funai, Lucia Alberta Baré; além de técnicos das gerências de Monitoramento Terirtorial Indígenas, de Povos Isolados e de Recente Contato e de Comunicação da Coiab.
A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a posse plena indígena sobre o território por meio da gestão ambiental, proteção e vigilância territoriais. O projeto foi desenvolvido pela comunidade Madijá e pela Coiab, com recursos do projeto "Floresta+ Amazônia - Garantindo a Gestão Ambiental e Territorial da Terra Indígena Kumaru do Lago Ualá", com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e recursos do Green Climate Fund.
Toya Manchineri, coordenador-geral da Coiab, ressaltou a importância das parcerias entre o movimento indígena e a Funai para os territórios indígenas.
"É uma grande alegria estar aqui, pois significa que o trabalho está sendo feito. A Coiab vem fortalecendo as ações em prol da demarcação e do monitoramento nos territórios e esse trabalho só pode ser feito se unirmos forças, movimento indígena, governo e Funai. Sem essa união, nossas TIs ficam enfraquecidas, principalmente diante de ameaças como Marco Temporal", declarou, ao citar as novas audiências do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a lei 14.701/2023, que devem ocorrer neste mês de dezembro.
A TI Kumaru do Lago Ualá teve sua demarcação homologada em outubro de 2004. As inaugurações no âmbito do projeto marcam o início de uma nova gestão da TI nos moldes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
No âmbito do projeto, a Coiab conduziu as etapas de diagnóstico, planejamento e formação de agentes de monitoramento indígenas na TI Kumaru do Lago Ualá. Até o dia 8 de dezembro, os técnicos do projeto finalizarão a instalação de equipamentos e o curso de vigilância e monitoramento para as lideranças indígenas.
https://coiab.org.br/ti-kumaru-do-lago-uala-ganha-centro-de-monitoramento-etnoambiental-e-plano-de-protecao-territorial/
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), inaugurou nesta segunda-feira (1o) o Centro de Monitoramento Etnoambiental e o Plano de Proteção Territorial da Terra Indígena Kumaru do Lago Ualá (AM), do povo Madijá (Kulina). A cerimônia ocorreu na aldeia Paupixuna, no município de Juruá, com a presença da presidenta da Funai, Joenia Wapichana; da diretora de Gestão Ambiental e Territorial da Funai, Lucia Alberta Baré; além de técnicos das gerências de Monitoramento Terirtorial Indígenas, de Povos Isolados e de Recente Contato e de Comunicação da Coiab.
A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a posse plena indígena sobre o território por meio da gestão ambiental, proteção e vigilância territoriais. O projeto foi desenvolvido pela comunidade Madijá e pela Coiab, com recursos do projeto "Floresta+ Amazônia - Garantindo a Gestão Ambiental e Territorial da Terra Indígena Kumaru do Lago Ualá", com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e recursos do Green Climate Fund.
Toya Manchineri, coordenador-geral da Coiab, ressaltou a importância das parcerias entre o movimento indígena e a Funai para os territórios indígenas.
"É uma grande alegria estar aqui, pois significa que o trabalho está sendo feito. A Coiab vem fortalecendo as ações em prol da demarcação e do monitoramento nos territórios e esse trabalho só pode ser feito se unirmos forças, movimento indígena, governo e Funai. Sem essa união, nossas TIs ficam enfraquecidas, principalmente diante de ameaças como Marco Temporal", declarou, ao citar as novas audiências do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a lei 14.701/2023, que devem ocorrer neste mês de dezembro.
A TI Kumaru do Lago Ualá teve sua demarcação homologada em outubro de 2004. As inaugurações no âmbito do projeto marcam o início de uma nova gestão da TI nos moldes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
No âmbito do projeto, a Coiab conduziu as etapas de diagnóstico, planejamento e formação de agentes de monitoramento indígenas na TI Kumaru do Lago Ualá. Até o dia 8 de dezembro, os técnicos do projeto finalizarão a instalação de equipamentos e o curso de vigilância e monitoramento para as lideranças indígenas.
https://coiab.org.br/ti-kumaru-do-lago-uala-ganha-centro-de-monitoramento-etnoambiental-e-plano-de-protecao-territorial/
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