From Indigenous Peoples in Brazil
News
Grupo queria rever área original
25/02/2001
Autor: Carla Pimentel
Fonte: Diário de Cuiabá - Cuiabá - MT
A maratona dos 48 Kaiabis em Tabaporã começou no último dia 12, quando saíram do Parque Indígena do Xingu, com a inteção de revisitar a área originalmente ocupada pela etnia. O destino final da viagem deveria ser as margens do rio dos Peixes e do rio Batelão, mas a missão foi interrompida pelo bloqueio da estrada vicinal que dá acesso à região.
O grupo formado por homens, mulheres e crianças chegou à sede do município no final da tarde do dia 13, em um ônibus fretado. Obviamente, os visitantes não passaram desapercebidos na cidade: um círculo de curiosos formou-se em torno do grupo. Dali por diante, a chegada dos índios iria monopolizar as conversas locais, e boatos se espalhariam aos quatro ventos (ver matéria nesta página).
Alojados no galpão da igreja, os Kaiabis retomaram a viagem na manhã seguinte, mas o trajeto foi interrompido na metade dos 38 quilômetros de estrada que os levariam à margem do rio. Um bloqueio feito com dois tratores, dois caminhões e uma caminhonete instalado na entrada da fazenda Marcisa, emperrou o caminho. De um lado, funcionários das fazendas mantinham o cerco. De outro, os índios esperavam uma saída ao redor do ônibus, sem a intenção de ceder. Estava formado o impasse.
Um grupo de lideranças Kaiabis, em reunião com o prefeito, Rogério Riva, concordou em retornar para o galpão, desde que uma missão da Fundação Nacional do Índio (Funai) se comprometesse a deslocar-se até a região, a fim de dissolver o problema.
Depois que os índios voltaram à sede do município, acirrou-se o clima de guerra: o bloqueio, que anteriormente estava instalado na metade do caminho que leva ao rio, foi deslocado para o início da via, logo na saída da cidade. Sequências de caminhões atravessados pela estrada bloqueavam a passagem de maneira mais ostensiva e, no aeroporto local, um barracão foi armado, abrigando centenas de homens prontos a impedir a passagem do grupo. Outra rodovia, que levava a Juara, também foi bloquedada por toras, deixando uma única saída na cidade.
Na expectativa de chegada da missão da Funai, uma reunião foi organizada na Câmara Municipal, com a participação de índios e brancos. Nos bancos da esquerda, sentaram-se homens e mulheres Kaiabis. Do outro lado, reuniram-se fazendeiros, comerciantes e curiosos, que passaram a manhã e o início da tarde à espera da reunião.
O proprietário da fazenda Marcisa, Hélio Cardoso Alves Filho que recusou-se a revelar à imprensa a extensão total de suas terras - chegou de Minas Gerais à tarde, mas o encontro entre as duas partes não durou mais do que cinco minutos: o proprietário e as lideranças Kaiabis concordaram que nada poderia ser resolvido antes da chegada da Funai.
Mas a equipe formada pelo administrador executivo do órgão em Mato Grosso, Ariovaldo José dos Santos, pelo procurador federal da Funai, Cezar Augusto Lima do Nascimento e pelo indigenista José Eduardo Costa chegou apenas no começo da noite seguinte. Depois de apresentar-se aos Kaiabis e participar de uma longa conversa com fazendeiros e autoridades locais, a missão fechou acordo com os índios: eles permaneceriam na aldeia Tatuy, de seus parentes de Juara, aguardando providências legais. Enquanto isso, se iniciaria o processo de formação de um Grupo Técnico (GT), que terá como meta a realização de estudos na área, para a viabilização da demarcação das terras. A maratona dos 48 Kaiabis em Tabaporã começou no último dia 12, quando saíram do Parque Indígena do Xingu, com a inteção de revisitar a área originalmente ocupada pela etnia. O destino final da viagem deveria ser as margens do rio dos Peixes e do rio Batelão, mas a missão foi interrompida pelo bloqueio da estrada vicinal que dá acesso à região.
O grupo formado por homens, mulheres e crianças chegou à sede do município no final da tarde do dia 13, em um ônibus fretado. Obviamente, os visitantes não passaram desapercebidos na cidade: um círculo de curiosos formou-se em torno do grupo. Dali por diante, a chegada dos índios iria monopolizar as conversas locais, e boatos se espalhariam aos quatro ventos (ver matéria nesta página).
Alojados no galpão da igreja, os Kaiabis retomaram a viagem na manhã seguinte, mas o trajeto foi interrompido na metade dos 38 quilômetros de estrada que os levariam à margem do rio. Um bloqueio feito com dois tratores, dois caminhões e uma caminhonete instalado na entrada da fazenda Marcisa, emperrou o caminho. De um lado, funcionários das fazendas mantinham o cerco. De outro, os índios esperavam uma saída ao redor do ônibus, sem a intenção de ceder. Estava formado o impasse.
Um grupo de lideranças Kaiabis, em reunião com o prefeito, Rogério Riva, concordou em retornar para o galpão, desde que uma missão da Fundação Nacional do Índio (Funai) se comprometesse a deslocar-se até a região, a fim de dissolver o problema.
Depois que os índios voltaram à sede do município, acirrou-se o clima de guerra: o bloqueio, que anteriormente estava instalado na metade do caminho que leva ao rio, foi deslocado para o início da via, logo na saída da cidade. Sequências de caminhões atravessados pela estrada bloqueavam a passagem de maneira mais ostensiva e, no aeroporto local, um barracão foi armado, abrigando centenas de homens prontos a impedir a passagem do grupo. Outra rodovia, que levava a Juara, também foi bloquedada por toras, deixando uma única saída na cidade.
Na expectativa de chegada da missão da Funai, uma reunião foi organizada na Câmara Municipal, com a participação de índios e brancos. Nos bancos da esquerda, sentaram-se homens e mulheres Kaiabis. Do outro lado, reuniram-se fazendeiros, comerciantes e curiosos, que passaram a manhã e o início da tarde à espera da reunião.
O proprietário da fazenda Marcisa, Hélio Cardoso Alves Filho que recusou-se a revelar à imprensa a extensão total de suas terras - chegou de Minas Gerais à tarde, mas o encontro entre as duas partes não durou mais do que cinco minutos: o proprietário e as lideranças Kaiabis concordaram que nada poderia ser resolvido antes da chegada da Funai.
Mas a equipe formada pelo administrador executivo do órgão em Mato Grosso, Ariovaldo José dos Santos, pelo procurador federal da Funai, Cezar Augusto Lima do Nascimento e pelo indigenista José Eduardo Costa chegou apenas no começo da noite seguinte. Depois de apresentar-se aos Kaiabis e participar de uma longa conversa com fazendeiros e autoridades locais, a missão fechou acordo com os índios: eles permaneceriam na aldeia Tatuy, de seus parentes de Juara, aguardando providências legais. Enquanto isso, se iniciaria o processo de formação de um Grupo Técnico (GT), que terá como meta a realização de estudos na área, para a viabilização da demarcação das terras.
O grupo formado por homens, mulheres e crianças chegou à sede do município no final da tarde do dia 13, em um ônibus fretado. Obviamente, os visitantes não passaram desapercebidos na cidade: um círculo de curiosos formou-se em torno do grupo. Dali por diante, a chegada dos índios iria monopolizar as conversas locais, e boatos se espalhariam aos quatro ventos (ver matéria nesta página).
Alojados no galpão da igreja, os Kaiabis retomaram a viagem na manhã seguinte, mas o trajeto foi interrompido na metade dos 38 quilômetros de estrada que os levariam à margem do rio. Um bloqueio feito com dois tratores, dois caminhões e uma caminhonete instalado na entrada da fazenda Marcisa, emperrou o caminho. De um lado, funcionários das fazendas mantinham o cerco. De outro, os índios esperavam uma saída ao redor do ônibus, sem a intenção de ceder. Estava formado o impasse.
Um grupo de lideranças Kaiabis, em reunião com o prefeito, Rogério Riva, concordou em retornar para o galpão, desde que uma missão da Fundação Nacional do Índio (Funai) se comprometesse a deslocar-se até a região, a fim de dissolver o problema.
Depois que os índios voltaram à sede do município, acirrou-se o clima de guerra: o bloqueio, que anteriormente estava instalado na metade do caminho que leva ao rio, foi deslocado para o início da via, logo na saída da cidade. Sequências de caminhões atravessados pela estrada bloqueavam a passagem de maneira mais ostensiva e, no aeroporto local, um barracão foi armado, abrigando centenas de homens prontos a impedir a passagem do grupo. Outra rodovia, que levava a Juara, também foi bloquedada por toras, deixando uma única saída na cidade.
Na expectativa de chegada da missão da Funai, uma reunião foi organizada na Câmara Municipal, com a participação de índios e brancos. Nos bancos da esquerda, sentaram-se homens e mulheres Kaiabis. Do outro lado, reuniram-se fazendeiros, comerciantes e curiosos, que passaram a manhã e o início da tarde à espera da reunião.
O proprietário da fazenda Marcisa, Hélio Cardoso Alves Filho que recusou-se a revelar à imprensa a extensão total de suas terras - chegou de Minas Gerais à tarde, mas o encontro entre as duas partes não durou mais do que cinco minutos: o proprietário e as lideranças Kaiabis concordaram que nada poderia ser resolvido antes da chegada da Funai.
Mas a equipe formada pelo administrador executivo do órgão em Mato Grosso, Ariovaldo José dos Santos, pelo procurador federal da Funai, Cezar Augusto Lima do Nascimento e pelo indigenista José Eduardo Costa chegou apenas no começo da noite seguinte. Depois de apresentar-se aos Kaiabis e participar de uma longa conversa com fazendeiros e autoridades locais, a missão fechou acordo com os índios: eles permaneceriam na aldeia Tatuy, de seus parentes de Juara, aguardando providências legais. Enquanto isso, se iniciaria o processo de formação de um Grupo Técnico (GT), que terá como meta a realização de estudos na área, para a viabilização da demarcação das terras. A maratona dos 48 Kaiabis em Tabaporã começou no último dia 12, quando saíram do Parque Indígena do Xingu, com a inteção de revisitar a área originalmente ocupada pela etnia. O destino final da viagem deveria ser as margens do rio dos Peixes e do rio Batelão, mas a missão foi interrompida pelo bloqueio da estrada vicinal que dá acesso à região.
O grupo formado por homens, mulheres e crianças chegou à sede do município no final da tarde do dia 13, em um ônibus fretado. Obviamente, os visitantes não passaram desapercebidos na cidade: um círculo de curiosos formou-se em torno do grupo. Dali por diante, a chegada dos índios iria monopolizar as conversas locais, e boatos se espalhariam aos quatro ventos (ver matéria nesta página).
Alojados no galpão da igreja, os Kaiabis retomaram a viagem na manhã seguinte, mas o trajeto foi interrompido na metade dos 38 quilômetros de estrada que os levariam à margem do rio. Um bloqueio feito com dois tratores, dois caminhões e uma caminhonete instalado na entrada da fazenda Marcisa, emperrou o caminho. De um lado, funcionários das fazendas mantinham o cerco. De outro, os índios esperavam uma saída ao redor do ônibus, sem a intenção de ceder. Estava formado o impasse.
Um grupo de lideranças Kaiabis, em reunião com o prefeito, Rogério Riva, concordou em retornar para o galpão, desde que uma missão da Fundação Nacional do Índio (Funai) se comprometesse a deslocar-se até a região, a fim de dissolver o problema.
Depois que os índios voltaram à sede do município, acirrou-se o clima de guerra: o bloqueio, que anteriormente estava instalado na metade do caminho que leva ao rio, foi deslocado para o início da via, logo na saída da cidade. Sequências de caminhões atravessados pela estrada bloqueavam a passagem de maneira mais ostensiva e, no aeroporto local, um barracão foi armado, abrigando centenas de homens prontos a impedir a passagem do grupo. Outra rodovia, que levava a Juara, também foi bloquedada por toras, deixando uma única saída na cidade.
Na expectativa de chegada da missão da Funai, uma reunião foi organizada na Câmara Municipal, com a participação de índios e brancos. Nos bancos da esquerda, sentaram-se homens e mulheres Kaiabis. Do outro lado, reuniram-se fazendeiros, comerciantes e curiosos, que passaram a manhã e o início da tarde à espera da reunião.
O proprietário da fazenda Marcisa, Hélio Cardoso Alves Filho que recusou-se a revelar à imprensa a extensão total de suas terras - chegou de Minas Gerais à tarde, mas o encontro entre as duas partes não durou mais do que cinco minutos: o proprietário e as lideranças Kaiabis concordaram que nada poderia ser resolvido antes da chegada da Funai.
Mas a equipe formada pelo administrador executivo do órgão em Mato Grosso, Ariovaldo José dos Santos, pelo procurador federal da Funai, Cezar Augusto Lima do Nascimento e pelo indigenista José Eduardo Costa chegou apenas no começo da noite seguinte. Depois de apresentar-se aos Kaiabis e participar de uma longa conversa com fazendeiros e autoridades locais, a missão fechou acordo com os índios: eles permaneceriam na aldeia Tatuy, de seus parentes de Juara, aguardando providências legais. Enquanto isso, se iniciaria o processo de formação de um Grupo Técnico (GT), que terá como meta a realização de estudos na área, para a viabilização da demarcação das terras.
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