From Indigenous Peoples in Brazil
News
Carta
24/03/2001
Fonte: Folha de Boa Vista - Boa Vista - RR
Bom dia,
É fácil entender por que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso vive administrando crises na base aliada no Congresso. Tudo começa porque FHC não consegue fazer o dever de casa, que é dar unidade ao próprio governo. Uma matéria publicada ontem, aqui na Folha, é o retrato deste panorama, ponteado por discordâncias públicas entre setores da administração, sem que o presidente da República exija disciplina e coerência de seus auxiliares.
Diz a reportagem que o ministro da Defesa, Geraldo Quintão, declarou ser possível no futuro, uma revisão da área Yanomami, considerada por muitos setores como de tamanho exagerado. Ao tomar ciência das declarações, o presidente da Funai, Glênio Álvares, disse que o ministro falou bobagem e que isto está fora de qualquer cogitação no governo.
Ora, até provarem o contrário, o ministro é primeiro escalão do governo, despachando regular e diretamente com o presidente da República. É improvável que não tenha ainda conversado com o chefe sobre o assunto, mesmo que em nível exploratório. Glênio Álvares, por seu lado, é servidor de terceiro escalão na hierarquia da administração federal e mesmo assim diz que um ministro fala bobagem.
Ora, se não bota ordem no próprio quintal, como FHC pretende exigir dos aliados no Congresso, que não lhes devem subordinação, que ajam afinados como uma orquestra comandada por um grande maestro?
DESTAQUE
Roraima foi destaque na edição de 22.03, quinta-feira, do jornal Folha de São Paulo, o de maior tiragem no país. De um lado, o matutino paulista dedicou ampla cobertura, página inteira, à viagem do ministro Geraldo Quintão ao Estado, no começo da semana. Foi aqui que ele aventou a possibilidade de, no futuro, haver uma redução na área Yanomami e que acarretou tanta irritação no presidente da Funai.
É fácil entender por que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso vive administrando crises na base aliada no Congresso. Tudo começa porque FHC não consegue fazer o dever de casa, que é dar unidade ao próprio governo. Uma matéria publicada ontem, aqui na Folha, é o retrato deste panorama, ponteado por discordâncias públicas entre setores da administração, sem que o presidente da República exija disciplina e coerência de seus auxiliares.
Diz a reportagem que o ministro da Defesa, Geraldo Quintão, declarou ser possível no futuro, uma revisão da área Yanomami, considerada por muitos setores como de tamanho exagerado. Ao tomar ciência das declarações, o presidente da Funai, Glênio Álvares, disse que o ministro falou bobagem e que isto está fora de qualquer cogitação no governo.
Ora, até provarem o contrário, o ministro é primeiro escalão do governo, despachando regular e diretamente com o presidente da República. É improvável que não tenha ainda conversado com o chefe sobre o assunto, mesmo que em nível exploratório. Glênio Álvares, por seu lado, é servidor de terceiro escalão na hierarquia da administração federal e mesmo assim diz que um ministro fala bobagem.
Ora, se não bota ordem no próprio quintal, como FHC pretende exigir dos aliados no Congresso, que não lhes devem subordinação, que ajam afinados como uma orquestra comandada por um grande maestro?
DESTAQUE
Roraima foi destaque na edição de 22.03, quinta-feira, do jornal Folha de São Paulo, o de maior tiragem no país. De um lado, o matutino paulista dedicou ampla cobertura, página inteira, à viagem do ministro Geraldo Quintão ao Estado, no começo da semana. Foi aqui que ele aventou a possibilidade de, no futuro, haver uma redução na área Yanomami e que acarretou tanta irritação no presidente da Funai.
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