From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Pankararés depõem na 13ª Vara da Justiça Federal
15/08/2001
Autor: Tatiany Carvalho
Fonte: Correio da Bahia
Dezesseis índios da etnia Pankararé, do município de Paulo Afonso, foram
convidados a comparecer à audiência de justificação promovida ontem pela 13ª Vara da
Justiça Federal, em Sussuarana. Os índios pertencentes às aldeias de Brejo do Burgo, Baixa
das Pedras, Batida e Rodelas são acusados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
entidade referência para os índios em questões relativas à saúde, de terem ocupado e
depredado a sede da fundação durante a ocupação feita pelos pankararés entre os dias 3 e 21
de junho. A audiência, presidida pelo juiz Carlos D''Ávila, começou às 15h e se prolongou até o
início da noite de ontem.
Os indígenas chegaram pontualmente à Justiça Federal, por volta das 15h, num grupo formado
por aproximadamente 40 pessoas. Apenas os indicados no processo movido pela Funasa
tiveram acesso à audiência. "Os índios estão a perigo de morrer, sem nenhuma assistência
médica", afirmou o pajé Ramos, um dos citados no processo. De acordo com o coordenador
regional da Funasa para a Bahia, Camaligli Cajazeiras, além da invasão do imóvel, os índios
ameaçaram os servidores federais da fundação, depredaram o patrimônio público, a exemplo
da destruição de computadores e impressoras, dentre outras ações. Cajazeiras assegurou
ainda que foi ameaçado de morte.
Os indígenas alegam que a assistência médica prestada pela Funasa é precária. Eles também
reivindicam a saída do representante da fundação no posto de saúde da aldeia, Sílvio Marques
da Silva. De acordo com Cajazeiras, a assistência médica da Funasa contempla o Programa
de Saúde das Famílias Indígenas (PSFI), composta por uma equipe multidisciplinar de
profissionais de saúde, convênio com dois hospitais da região, veículos para o deslocamento
dos pacientes graves para serem atendidos no Hospital São Rafael. De acordo com os índios,
a assistência prestada não é satisfatória para atender os cerca de seis mil integrantes das
Quatro tribos. "Eu quero verificar até onde vai esse clima de confronto entre as partes",
anunciou o juiz D''Ávila na abertura da audiência.
convidados a comparecer à audiência de justificação promovida ontem pela 13ª Vara da
Justiça Federal, em Sussuarana. Os índios pertencentes às aldeias de Brejo do Burgo, Baixa
das Pedras, Batida e Rodelas são acusados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
entidade referência para os índios em questões relativas à saúde, de terem ocupado e
depredado a sede da fundação durante a ocupação feita pelos pankararés entre os dias 3 e 21
de junho. A audiência, presidida pelo juiz Carlos D''Ávila, começou às 15h e se prolongou até o
início da noite de ontem.
Os indígenas chegaram pontualmente à Justiça Federal, por volta das 15h, num grupo formado
por aproximadamente 40 pessoas. Apenas os indicados no processo movido pela Funasa
tiveram acesso à audiência. "Os índios estão a perigo de morrer, sem nenhuma assistência
médica", afirmou o pajé Ramos, um dos citados no processo. De acordo com o coordenador
regional da Funasa para a Bahia, Camaligli Cajazeiras, além da invasão do imóvel, os índios
ameaçaram os servidores federais da fundação, depredaram o patrimônio público, a exemplo
da destruição de computadores e impressoras, dentre outras ações. Cajazeiras assegurou
ainda que foi ameaçado de morte.
Os indígenas alegam que a assistência médica prestada pela Funasa é precária. Eles também
reivindicam a saída do representante da fundação no posto de saúde da aldeia, Sílvio Marques
da Silva. De acordo com Cajazeiras, a assistência médica da Funasa contempla o Programa
de Saúde das Famílias Indígenas (PSFI), composta por uma equipe multidisciplinar de
profissionais de saúde, convênio com dois hospitais da região, veículos para o deslocamento
dos pacientes graves para serem atendidos no Hospital São Rafael. De acordo com os índios,
a assistência prestada não é satisfatória para atender os cerca de seis mil integrantes das
Quatro tribos. "Eu quero verificar até onde vai esse clima de confronto entre as partes",
anunciou o juiz D''Ávila na abertura da audiência.
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