From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Nova ameaca para indios
05/04/2005
Fonte: CB, Brasil, p.11
Nova ameaça para índios
Mais um bebê guarani-kaiowá morreu ontem no Mato Grosso do Sul. É a 18ª vítima. Maciel Nunes, de três anos, faleceu após contrair leishmaniose visceral. Além da desnutrição, a grande quantidade de cachorros entre os índios é mais um problemas de saúde para as crianças da região. Os cães estão espalhando a leishmaniose visceral nas aldeias. Na sexta-feira passada a doença matou o irmão dele, Rafael Nunes, de dois anos. Os dois residiam na Aldeia Piraquá, entre Bela Vista e Antônio, divisa com Paraguai.
Há duas semanas, o médico Halim Girade, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), esteve em Dourados (MS) para visitar as tribos onde crianças estão morrendo de desnutrição. Ele reconhece os esforços do governo e da prefeitura de Dourados na distribuição de alimentos e no atendimento médico.
Mas alerta: a grande deficiência não é comida, mas água de qualidade. Em 62% das aldeias Bororó e Jaguaripu, onde as crianças estão morrendo, não existe água potável. Levar água tratada para as aldeias é uma questão urgentíssima, avisa. Uma criança desidratada que recebe água contaminada não só não vai melhorar, como vai piorar muito, diz o médico. Outra medida que o Unicef recomenda ao governo brasileiro é ministrar cápsulas de vitamina A aos indiozinhos. Basta uma cápsula por criança. É barato e dá um grande suporte à imunidade, diz. (PO)
CB, 05/04/2005, p. 11
Mais um bebê guarani-kaiowá morreu ontem no Mato Grosso do Sul. É a 18ª vítima. Maciel Nunes, de três anos, faleceu após contrair leishmaniose visceral. Além da desnutrição, a grande quantidade de cachorros entre os índios é mais um problemas de saúde para as crianças da região. Os cães estão espalhando a leishmaniose visceral nas aldeias. Na sexta-feira passada a doença matou o irmão dele, Rafael Nunes, de dois anos. Os dois residiam na Aldeia Piraquá, entre Bela Vista e Antônio, divisa com Paraguai.
Há duas semanas, o médico Halim Girade, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), esteve em Dourados (MS) para visitar as tribos onde crianças estão morrendo de desnutrição. Ele reconhece os esforços do governo e da prefeitura de Dourados na distribuição de alimentos e no atendimento médico.
Mas alerta: a grande deficiência não é comida, mas água de qualidade. Em 62% das aldeias Bororó e Jaguaripu, onde as crianças estão morrendo, não existe água potável. Levar água tratada para as aldeias é uma questão urgentíssima, avisa. Uma criança desidratada que recebe água contaminada não só não vai melhorar, como vai piorar muito, diz o médico. Outra medida que o Unicef recomenda ao governo brasileiro é ministrar cápsulas de vitamina A aos indiozinhos. Basta uma cápsula por criança. É barato e dá um grande suporte à imunidade, diz. (PO)
CB, 05/04/2005, p. 11
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