From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios prometem resistir a despejo em Porto Cambira
12/04/2006
Autor: Inara SIlva
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
Os indios guarani caiuá acampados às margens da estrada em Porto Cambira, em Dourados, no Sul do Estado, prometem resistir a ordem de despejo emitida pela juíza federal Kátia Cilene Balugar Firmino, da 2ª Vara da Justiça Federal de Dourados. Eles moram no acampamento Passo do Pirajú, onde dois policiais civis foram mortos e outro ficou gravemente ferido no dia 1º de abril.
Os acampados têm 30 dias para deixarem os limites da fazenda Campo Belo, mas, conforme informou o Diario MS Online, eles prometem "resistir até à morte" qualquer tentativa de despejo. Nove índios do acampamento, entre eles o líder do grupo, o cacique Carlito de Oliveira, estão presos acusados pelas mortes dos policiais.
Representantes da Funai, da Comissão dos Direitos Humanos, do MPF (Ministério Público Federal) e da Polícia Federal foram até o acampamento ontem para comunicar a decisão da Justiça, mas a decisao foi recebida com indignacao. O índio Abaeté de Assis disse à reportagem que a comunidade vai resistir. "Se for preciso vamos lutar até morrer para que a nossa comunidade possa ficar na terra. Se a polícia expulsar a gente, vai correr muito sangue nestas terras. Nós índios vamos brigar, matar e morrer aqui dentro", disse ele revoltado em entrevista ao Diário MS Online.
Os acampados têm 30 dias para deixarem os limites da fazenda Campo Belo, mas, conforme informou o Diario MS Online, eles prometem "resistir até à morte" qualquer tentativa de despejo. Nove índios do acampamento, entre eles o líder do grupo, o cacique Carlito de Oliveira, estão presos acusados pelas mortes dos policiais.
Representantes da Funai, da Comissão dos Direitos Humanos, do MPF (Ministério Público Federal) e da Polícia Federal foram até o acampamento ontem para comunicar a decisão da Justiça, mas a decisao foi recebida com indignacao. O índio Abaeté de Assis disse à reportagem que a comunidade vai resistir. "Se for preciso vamos lutar até morrer para que a nossa comunidade possa ficar na terra. Se a polícia expulsar a gente, vai correr muito sangue nestas terras. Nós índios vamos brigar, matar e morrer aqui dentro", disse ele revoltado em entrevista ao Diário MS Online.
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