From Indigenous Peoples in Brazil
News
Um bom programa de índio em Paraty
19/04/2006
Fonte: O Globo, Rio, p. 14
Um bom programa de índio em Paraty
Dimmi Amora
Quem for a Paraty nos próximos meses poderá ter a chance de entrar em contato com a cultura dos índios da região. Os nativos de quatro aldeias guaranis e tupis-guaranis da cidade receberam uma área para construir um centro de visitação. Pelo projeto, os turistas poderão passar um dia conhecendo danças, comidas, tratamentos com ervas e outras tradições indígenas.
A Aldeia Ecoturística pretende relembrar as tradições dos cerca de 500 nativos que vivem hoje no município, muitos em situação de risco social. De acordo com a antropóloga Dinah Papi, que auxiliou a ONG Associação Tupi-Guarani e Guarani a elaborar o projeto, foram identificados casos de alcoolismo e prostituição entre os guaranis. Segundo ela, algumas aldeias não têm terras adequadas para plantar e os índios vivem da venda de artesanato nas ruas. O pajé Tobi Itaúna, da associação, diz que até o artesanato está em decadência, porque as matérias-primas para fazer as peças estão acabando por falta de cuidado dos índios.
- Acho que, com a aldeia, eles vão ficar protegidos e isso vai dar força para trabalharem com a sua cultura, cada um fazendo o que gosta - disse o pajé.
Já foi assinado um protocolo entre a ONG e várias secretarias do estado liberando um terreno no Parque Estadual de Paraty Mirim para o projeto. Segundo Maurício Chacur, secretário de Desenvolvimento Econômico, a intenção é conseguir uma empresa para patrocinar a construção da aldeia, que custaria R$ 750 mil.
O Globo, 19/04/2006, Rio, p. 14
Dimmi Amora
Quem for a Paraty nos próximos meses poderá ter a chance de entrar em contato com a cultura dos índios da região. Os nativos de quatro aldeias guaranis e tupis-guaranis da cidade receberam uma área para construir um centro de visitação. Pelo projeto, os turistas poderão passar um dia conhecendo danças, comidas, tratamentos com ervas e outras tradições indígenas.
A Aldeia Ecoturística pretende relembrar as tradições dos cerca de 500 nativos que vivem hoje no município, muitos em situação de risco social. De acordo com a antropóloga Dinah Papi, que auxiliou a ONG Associação Tupi-Guarani e Guarani a elaborar o projeto, foram identificados casos de alcoolismo e prostituição entre os guaranis. Segundo ela, algumas aldeias não têm terras adequadas para plantar e os índios vivem da venda de artesanato nas ruas. O pajé Tobi Itaúna, da associação, diz que até o artesanato está em decadência, porque as matérias-primas para fazer as peças estão acabando por falta de cuidado dos índios.
- Acho que, com a aldeia, eles vão ficar protegidos e isso vai dar força para trabalharem com a sua cultura, cada um fazendo o que gosta - disse o pajé.
Já foi assinado um protocolo entre a ONG e várias secretarias do estado liberando um terreno no Parque Estadual de Paraty Mirim para o projeto. Segundo Maurício Chacur, secretário de Desenvolvimento Econômico, a intenção é conseguir uma empresa para patrocinar a construção da aldeia, que custaria R$ 750 mil.
O Globo, 19/04/2006, Rio, p. 14
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