From Indigenous Peoples in Brazil
News
ONG suspende ajuda a ianomâmis
28/04/2006
Fonte: OESP, Vida, p. A21
ONG suspende ajuda a ianomâmis
Entidade alega falta de repasse de verbas pela Funasa
Liège Albuquerque
A organização não-governamental Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya) suspendeu no dia 20 de abril o atendimento médico ao povo ianomâmi, uma etnia nômade que vive entre Roraima e o Amazonas. Segundo carta enviada à imprensa, o serviço foi suspenso porque a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não repassa verbas no valor de R$ 347 mil por serviços prestados pela organização desde o ano passado.
Em contatos telefônicos com a administração da Funasa em Roraima, responsável pelo atendimento, ninguém foi encontrado para explicar o porquê do não envio das verbas.
De acordo com o administrador da Funasa em Manaus, Francisco Aires, o caso da Secoya é semelhantes a outros, suspensos pela não apresentação de documentos. "Estão sendo suspensos os convênios que não prestaram contas", afirmou.
A Secoya atende cerca de 2,5 mil ianomâmis nos Rios Marauiá, Padauiri, Demini e Aracá, dos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, na divisa do Amazonas com Roraima. Segundo o texto da carta da organização, "a malária vem se tornando um pesadelo e nas últimas semanas não há medicamentos (Primaquina de 5 e 15mg, Cloroquina 150mg, Mefloquina 250mg) para a continuidade das ações de saúde nem para atender aos casos da doença já diagnosticados nas buscas ativas e passivas".
Ainda segundo o texto, "desde 2002 nenhum recurso foi disponibilizado para equipamentos e infra-estrutura, afetando seriamente as condições de trabalho". Também é alegada a falta de insumos, combustíveis, alimentação e remuneração de profissionais. A organização reclama das condições de trabalho de seus colaboradores.
OESP, 28/04/2006, Vida, p. A21
Entidade alega falta de repasse de verbas pela Funasa
Liège Albuquerque
A organização não-governamental Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya) suspendeu no dia 20 de abril o atendimento médico ao povo ianomâmi, uma etnia nômade que vive entre Roraima e o Amazonas. Segundo carta enviada à imprensa, o serviço foi suspenso porque a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não repassa verbas no valor de R$ 347 mil por serviços prestados pela organização desde o ano passado.
Em contatos telefônicos com a administração da Funasa em Roraima, responsável pelo atendimento, ninguém foi encontrado para explicar o porquê do não envio das verbas.
De acordo com o administrador da Funasa em Manaus, Francisco Aires, o caso da Secoya é semelhantes a outros, suspensos pela não apresentação de documentos. "Estão sendo suspensos os convênios que não prestaram contas", afirmou.
A Secoya atende cerca de 2,5 mil ianomâmis nos Rios Marauiá, Padauiri, Demini e Aracá, dos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, na divisa do Amazonas com Roraima. Segundo o texto da carta da organização, "a malária vem se tornando um pesadelo e nas últimas semanas não há medicamentos (Primaquina de 5 e 15mg, Cloroquina 150mg, Mefloquina 250mg) para a continuidade das ações de saúde nem para atender aos casos da doença já diagnosticados nas buscas ativas e passivas".
Ainda segundo o texto, "desde 2002 nenhum recurso foi disponibilizado para equipamentos e infra-estrutura, afetando seriamente as condições de trabalho". Também é alegada a falta de insumos, combustíveis, alimentação e remuneração de profissionais. A organização reclama das condições de trabalho de seus colaboradores.
OESP, 28/04/2006, Vida, p. A21
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