From Indigenous Peoples in Brazil
News
Paiakan terá cela exclusiva e direito de plantar
07/03/2002
Fonte: O Liberal-Belém-PA
O sistema penal do Pará já preparou a Penitenciária Mariano Antunes, em Marabá, no Sul do Estado, para receber o preso mais ilustre de sua existência: o cacique Paulinho Paiakan, condenado a seis anos pelo estupro da estudante Silvia Letícia. Ele terá cela exclusiva e vai trabalhar na área agrícola da cadeia, plantando milho, arroz e feijão.
O superintendente do Sistema Penal, José Alyrio Sabbá, é quem está pessoalmente cuidando dos detalhes para receber o cacique na penitenciária tão logo ele se apresente à Justiça ou seja preso pela Polícia Federal. Mas Paiakan já avisou: não se entrega. Refugiado na aldeia Aukre, entre os municípios de Redenção e São Félix do Xingu, o cacique conta com a proteção de 600 guerreiros caiapós.
Ontem, a carta precatória de prisão de Paiakan, expedida pelo juiz José Torquato Araújo de Alencar, chegiou à Vara Federal de Marabá, que ordenou seu cumprimento pela Polícia Federal. O problema é que a PF não tem ainda qualquer esquema montado para entrar na aldeia Aukre e dar voz de prisão ao cacique. Tudo ainda depende de uma autorização do Ministério da Justiça e da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O líder dos caiapós, cacique Akioboro, foi taxativo: "eu já disse, vou repetir e você pode escrever aí que o Paiakan não será preso por ninguém da polícia. E quem tentar entrar armado, seja na aldeia Aukre ou em qualquer outra aldeia nossa, terá de enfrentar nosso povo numa guerra. Uma coisa eu aviso: vai morrer muita polícia e índio".
O superintendente do Sistema Penal, José Alyrio Sabbá, é quem está pessoalmente cuidando dos detalhes para receber o cacique na penitenciária tão logo ele se apresente à Justiça ou seja preso pela Polícia Federal. Mas Paiakan já avisou: não se entrega. Refugiado na aldeia Aukre, entre os municípios de Redenção e São Félix do Xingu, o cacique conta com a proteção de 600 guerreiros caiapós.
Ontem, a carta precatória de prisão de Paiakan, expedida pelo juiz José Torquato Araújo de Alencar, chegiou à Vara Federal de Marabá, que ordenou seu cumprimento pela Polícia Federal. O problema é que a PF não tem ainda qualquer esquema montado para entrar na aldeia Aukre e dar voz de prisão ao cacique. Tudo ainda depende de uma autorização do Ministério da Justiça e da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O líder dos caiapós, cacique Akioboro, foi taxativo: "eu já disse, vou repetir e você pode escrever aí que o Paiakan não será preso por ninguém da polícia. E quem tentar entrar armado, seja na aldeia Aukre ou em qualquer outra aldeia nossa, terá de enfrentar nosso povo numa guerra. Uma coisa eu aviso: vai morrer muita polícia e índio".
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