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Cacique Mário Juruna pode receber pensão de R$ 1.300 do governo
14/03/2002
Fonte: Correio Braziliense-Brasília-DF
O cacique xavante e ex-deputado federal Mário Juruna, 59, pode vir a receber uma pensão vitalícia de R$ 1.300 paga pelo governo federal. Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o projeto que prevê o pagamento apresentado pelo senador Carlos Bezerra (PMDB-MT). A matéria deve seguir para plenário onde poderá receber emendas.
Doente e sem rendimentos, Juruna vive hoje com um filho no Guará II, cidade que fica a 15km de Brasília. Em 1998, o ex-deputado perdeu o movimento das pernas por causa de um reumatismo e hoje só se locomove em uma cadeira de rodas. Ao comentar a aprovação do projeto, o cacique comemorou discretamente. "É um reconhecimento ao que fiz. Ainda tem gente que lembra de mim", disse ele.
Juruna foi o primeiro índio a ocupar uma cadeira na Câmara Federal. Ele foi eleito em 1982 pelo PDT do Rio de Janeiro. Tentou se reeleger em 1986, mas não conseguiu. Decepcionado com a política, o cacique, disse que chegou inocente ao Legislativo. "Pensei que o político sempre trabalha pelo povo. A maioria vota com o governo, só uma minoria quer ajudar", desabafou Juruna sempre usando o tempo presente dos verbos e sem se preocupar com a repercussão de suas declarações. Caso seja aprovado no Senado, o projeto que cria a pensão deve ser votado ainda pela Câmara.
Juruna nasceu no interior do Mato Grosso e até os 17 anos não havia tido contato com o homem branco. Na década de 70 foi a Brasília pedir ajuda aos índios e ganhou notoriedade. O cacique costumava gravar em fita as promessas e declarações que faziam a ele para cobrar mais adiante. Com informações da FolhaNews.
Doente e sem rendimentos, Juruna vive hoje com um filho no Guará II, cidade que fica a 15km de Brasília. Em 1998, o ex-deputado perdeu o movimento das pernas por causa de um reumatismo e hoje só se locomove em uma cadeira de rodas. Ao comentar a aprovação do projeto, o cacique comemorou discretamente. "É um reconhecimento ao que fiz. Ainda tem gente que lembra de mim", disse ele.
Juruna foi o primeiro índio a ocupar uma cadeira na Câmara Federal. Ele foi eleito em 1982 pelo PDT do Rio de Janeiro. Tentou se reeleger em 1986, mas não conseguiu. Decepcionado com a política, o cacique, disse que chegou inocente ao Legislativo. "Pensei que o político sempre trabalha pelo povo. A maioria vota com o governo, só uma minoria quer ajudar", desabafou Juruna sempre usando o tempo presente dos verbos e sem se preocupar com a repercussão de suas declarações. Caso seja aprovado no Senado, o projeto que cria a pensão deve ser votado ainda pela Câmara.
Juruna nasceu no interior do Mato Grosso e até os 17 anos não havia tido contato com o homem branco. Na década de 70 foi a Brasília pedir ajuda aos índios e ganhou notoriedade. O cacique costumava gravar em fita as promessas e declarações que faziam a ele para cobrar mais adiante. Com informações da FolhaNews.
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