From Indigenous Peoples in Brazil
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Indígenas querem apoio do Governo para impedir criação de novo distrito de saúde
05/02/2007
Fonte: AEN/PR
Líderes e organizações indígenas do Paraná não aceitam a decisão da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), órgão ligado ao Ministério da Saúde, em criar o Distrito de Saúde Indígena do Paraná, desmembrando-o dos distritos Litoral Sul e Interior Sul e provocando o isolamento das tribos indígenas paranaenses em relação aos demais estados brasileiros.
O coordenador da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPN/Sul), o caingangue Romancil Kretã, e o estudante universitário Márcio Kókoj, estiveram nesta sexta-feira (02) com o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, e com o assessor para Assuntos Indígenas, Edivio Battistelli, para pedir apoio do Governo do Estado contra a criação do distrito de saúde, para que "não haja uma ruptura dos índios do Paraná com outros índios da mesma etnia do Sul e Sudeste do Brasil", argumenta Battistelli.
Segundo ele, desde o ano 2000 os índios das regiões Sul e Sudeste são atendidos por dois distritos de saúde: o Interior Sul, voltado para o atendimento das aldeias caingangues dos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e o Litoral Sul, responsável pelas índios guaranis dos quatro estados e do Rio de Janeiro.
"Agora, com a criação de um terceiro distrito, os índios do Paraná vão ficar isolados. Assim, quando os caingangues se reunirem para discutir, avaliar e planejar as ações de saúde, os índios paranaenses não estarão presentes. Essa ruptura é desastrosa, ainda mais praticada pela União, tendo em vista que o Artigo 231 da Constituição Federal garante o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, e crenças dessas nações indígenas", explicou Battistelli.
As lideranças indígenas contestam não só a criação deste distrito, mas também a transferência do atendimento da Ong Associação dos Rondonistas, com sede em Florianópolis, para a Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Reimer. "Tudo isso porque houve um desentendimento entre a Ong que vinha sendo responsável pelo distrito do Litoral Sul e a Funai do Paraná. "Portanto, tudo isto está acontecendo para atender mais uma demanda não-indígena do que indígena", concluiu.
Kretã e Kókoj entregaram também ao Ministério Público Federal um pedido de reunião urgente de todos os caciques do Paraná para discutir a questão.
O coordenador da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ARPN/Sul), o caingangue Romancil Kretã, e o estudante universitário Márcio Kókoj, estiveram nesta sexta-feira (02) com o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, e com o assessor para Assuntos Indígenas, Edivio Battistelli, para pedir apoio do Governo do Estado contra a criação do distrito de saúde, para que "não haja uma ruptura dos índios do Paraná com outros índios da mesma etnia do Sul e Sudeste do Brasil", argumenta Battistelli.
Segundo ele, desde o ano 2000 os índios das regiões Sul e Sudeste são atendidos por dois distritos de saúde: o Interior Sul, voltado para o atendimento das aldeias caingangues dos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e o Litoral Sul, responsável pelas índios guaranis dos quatro estados e do Rio de Janeiro.
"Agora, com a criação de um terceiro distrito, os índios do Paraná vão ficar isolados. Assim, quando os caingangues se reunirem para discutir, avaliar e planejar as ações de saúde, os índios paranaenses não estarão presentes. Essa ruptura é desastrosa, ainda mais praticada pela União, tendo em vista que o Artigo 231 da Constituição Federal garante o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, e crenças dessas nações indígenas", explicou Battistelli.
As lideranças indígenas contestam não só a criação deste distrito, mas também a transferência do atendimento da Ong Associação dos Rondonistas, com sede em Florianópolis, para a Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Reimer. "Tudo isso porque houve um desentendimento entre a Ong que vinha sendo responsável pelo distrito do Litoral Sul e a Funai do Paraná. "Portanto, tudo isto está acontecendo para atender mais uma demanda não-indígena do que indígena", concluiu.
Kretã e Kókoj entregaram também ao Ministério Público Federal um pedido de reunião urgente de todos os caciques do Paraná para discutir a questão.
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