From Indigenous Peoples in Brazil
News
A companhia Vale do Rio Doce perto de acordo com índios krenaks
15/02/2007
Fonte: Estado de Minas / Cedefes
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) está concluindo um projeto de desenvolvimento econômico sustentável, baseado na agropecuária, para os índios krenaks instalados nas terras próximas à Usina Hidrelétrica de Aimorés, no Leste do estado. A Vale participa, ao lado da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), do consórcio que controla a usina.
Em dezembro de 2005, cerca de 300 krenaks bloquearam os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), da Vale, em protesto contra o alagamento de suas terras pelo lago da usina. "O projeto estará pronto dentro de 30 ou 60 dias, e esperamos contar com a participação do governo mineiro", disse ontem Tito Martins, diretor de assuntos corporativos da Vale. O objetivo da mineradora é abrir caminho para que os krenaks consigam fontes de renda permanentes e sustentáveis.
Hoje, a Vale mantém repasses mensais de recursos aos krenaks como compensação pelo alagamento das terras. Os repasses foram determinados pelo Ministério Público de Minas Gerais. O acordo com os krenaks será semelhante ao que a Vale assinará ainda nesta semana com os índios guajás, guajajaras e urubu ka-apor no Maranhão, instalados em área
próxima à Estrada de Ferro de Carajás, também controlada pela mineradora. Lá, a empresa aplicará R$ 7,6 milhões durante 10 anos para financiar, como capital de giro, projetos agrícolas, de pecuária e de psicultura [piscicultura]. "Esses projetos estão dentro da filosofia da empresa, que é ensinar a pescar ao invés de dar o peixe", garantiu Martins. A Vale repassa anualmente R$ 300 mil para a subsistência dessas tribos. "Acreditamos que, no Maranhão, esse projeto comece a dar retorno dentro de um ou dois anos", previu. O projeto do Maranhão contou com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) daquele estado. Na verdade, foi a Funai que elaborou o projeto, a partir das necessidades dos índios locais. "Percebemos que já havia um projeto pronto, que precisava apenas de suporte financeiro, e iniciamos negociações com os índios e a Funai. Os índios do Maranhão já têm gado, fruticultura e criação de peixes. Vamos financiar a matéria-prima", afirma Martins. Esse mesmo modelo será seguido com os krenaks, em Minas.
Em dezembro de 2005, cerca de 300 krenaks bloquearam os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), da Vale, em protesto contra o alagamento de suas terras pelo lago da usina. "O projeto estará pronto dentro de 30 ou 60 dias, e esperamos contar com a participação do governo mineiro", disse ontem Tito Martins, diretor de assuntos corporativos da Vale. O objetivo da mineradora é abrir caminho para que os krenaks consigam fontes de renda permanentes e sustentáveis.
Hoje, a Vale mantém repasses mensais de recursos aos krenaks como compensação pelo alagamento das terras. Os repasses foram determinados pelo Ministério Público de Minas Gerais. O acordo com os krenaks será semelhante ao que a Vale assinará ainda nesta semana com os índios guajás, guajajaras e urubu ka-apor no Maranhão, instalados em área
próxima à Estrada de Ferro de Carajás, também controlada pela mineradora. Lá, a empresa aplicará R$ 7,6 milhões durante 10 anos para financiar, como capital de giro, projetos agrícolas, de pecuária e de psicultura [piscicultura]. "Esses projetos estão dentro da filosofia da empresa, que é ensinar a pescar ao invés de dar o peixe", garantiu Martins. A Vale repassa anualmente R$ 300 mil para a subsistência dessas tribos. "Acreditamos que, no Maranhão, esse projeto comece a dar retorno dentro de um ou dois anos", previu. O projeto do Maranhão contou com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) daquele estado. Na verdade, foi a Funai que elaborou o projeto, a partir das necessidades dos índios locais. "Percebemos que já havia um projeto pronto, que precisava apenas de suporte financeiro, e iniciamos negociações com os índios e a Funai. Os índios do Maranhão já têm gado, fruticultura e criação de peixes. Vamos financiar a matéria-prima", afirma Martins. Esse mesmo modelo será seguido com os krenaks, em Minas.
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