From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Fazendeiros recorrem de novo à violência
23/06/2007
Autor: Elísio Assunção
Fonte: Fátima Missionária
Dois camiões e uma carrinha entraram na área da comunidade Parawani. Dos veículos desceram homens encapuzados e armados com armas de fogo, paus e facalhões e cercaram os indígenas.
Os encapuzados apontaram as armas para os indígenas e ameaçaram, dizendo que "quem corresse levaria um tiro na cabeça", escreve o Conselho Indígena de Roraima (CIR). "Alguns tentaram correr, porém, foram impedidos pelo disparo de arma de fogo". Foi a 17 de Junho, em Surumu, na área indígena Raposa Serra do Sol.
Obrigados a subir para um camião, os índios foram levados para a estrada principal, mais ou menos a dois quilómetros. "Os homens encapuzados destruiram o barracão, cortaram a lona, quebraram as telhas, derramaram óleo diesel nos mantimentos e embarcaram as ferramentas dos indígenas no caminhão".
Depois de ameaçarem os índios, deixaram-nos ir embora, intimando-os a que não voltassem à comunidade de Parawani. De facto, dias antes, a 14 de Junho, os índios tinham começado a reocupar pacificamente um lugar tradicional chamado Parawani, apesar das ameaças que receberam dos trabalhadores dos arrozeiros vizinhos.
Para o Conselho Indígena, este acto de violência só foi possível devido ao clima sem-lei e de impunidade que permanece na Raposa Serra do Sol. O estado não tomou as medidas necessárias para proteger a vida e a integridade física dos povos indígenas, não tendo retirado até agora uma meia dúzia de invasores que, apesar da decisão do tribunal, se recusam a sair das terras que não lhes pertencem.
Passaram dois anos desde a homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol e os índios continuam impedidos de gozar dos seus direitos territoriais. Enfrentam dias de desumana insegurança frente às constantes ameaças e aos severos ataques de violência.
Recorde-se que há dois os mesmos fazendeiros guiaram um ataque cobarde à missão e escola de Surumu, incendiando-as e destruindo-as.
Os encapuzados apontaram as armas para os indígenas e ameaçaram, dizendo que "quem corresse levaria um tiro na cabeça", escreve o Conselho Indígena de Roraima (CIR). "Alguns tentaram correr, porém, foram impedidos pelo disparo de arma de fogo". Foi a 17 de Junho, em Surumu, na área indígena Raposa Serra do Sol.
Obrigados a subir para um camião, os índios foram levados para a estrada principal, mais ou menos a dois quilómetros. "Os homens encapuzados destruiram o barracão, cortaram a lona, quebraram as telhas, derramaram óleo diesel nos mantimentos e embarcaram as ferramentas dos indígenas no caminhão".
Depois de ameaçarem os índios, deixaram-nos ir embora, intimando-os a que não voltassem à comunidade de Parawani. De facto, dias antes, a 14 de Junho, os índios tinham começado a reocupar pacificamente um lugar tradicional chamado Parawani, apesar das ameaças que receberam dos trabalhadores dos arrozeiros vizinhos.
Para o Conselho Indígena, este acto de violência só foi possível devido ao clima sem-lei e de impunidade que permanece na Raposa Serra do Sol. O estado não tomou as medidas necessárias para proteger a vida e a integridade física dos povos indígenas, não tendo retirado até agora uma meia dúzia de invasores que, apesar da decisão do tribunal, se recusam a sair das terras que não lhes pertencem.
Passaram dois anos desde a homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol e os índios continuam impedidos de gozar dos seus direitos territoriais. Enfrentam dias de desumana insegurança frente às constantes ameaças e aos severos ataques de violência.
Recorde-se que há dois os mesmos fazendeiros guiaram um ataque cobarde à missão e escola de Surumu, incendiando-as e destruindo-as.
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