From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios aguardam corpo para liberar rodovia no sul de MS
27/07/2007
Autor: Sandra Luz
Fonte: Campo Grande News
O menos 600 índios guarani-caiuá ocupam o trecho da rodovia MS-384, entre Antônio João e Bela Vista, na região sul de Mato Grosso do Sul. Os indígenas trancaram a rodovia por volta das 12 horas desta quinta-feira, dia 26, em protesto pela morte de Hilário Fernandes, atropelado na noite do dia 25. A suspeita é de que o atropelamento tenha caráter criminoso. Segundo um dos representantes, Amilton Lopes, a via ficará interditada até a chegada do corpo para o cortejo.
Lopes afirmou que a expectativa é de que o corpo chegue até as 17 horas. O sargento da Polícia Militar, José Benites, que acompanha o protesto, explica que a fila de caminhões já chega 600 metros dos dois lados da rodovia após pouco mais de 3 horas de bloqueio. O policial enfatizou que apesar do número de manifestantes o ato é pacífico.
Os indígenas aguardam, ainda, a chegada do procurador da República, Charles Pessoa, para falar sobre o crime. Nesta tarde uma comissão entregou um documento ao procurador, onde pede que as circunstâncias do acidente sejam apuradas. "Ele vai ver o que faz", explicou a líder indígena Léia Aquino. Ela foi a Dourados com outros indígenas para pedir a presença do representante do MPF (Ministério Público Federal) ao local, mas foi informada que ele não vai comparecer. "Vamos voltar a Antônio João e Aguardar as investigações".
A delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã vai apurar as circunstâncias da morte de Hilário Fernandes. Ele foi atropelado por um carro não identificado. A Polícia Civil de Antônio João registrou o caso como homicídio culposo (não intencional), mas índios que testemunharam o atropelamento afirmam que pode ter sido proposital já que o carro teria desviado para o acostamento atropelado os irmãos Hilário e Adelino Fernandes (que sobreviveu) e voltado para a pista em alta velocidade, sem prestar socorro. O clima na região é tenso. Os índios bloqueiam a rodovia MS-384 desde o meio dia desta quinta.
Lopes afirmou que a expectativa é de que o corpo chegue até as 17 horas. O sargento da Polícia Militar, José Benites, que acompanha o protesto, explica que a fila de caminhões já chega 600 metros dos dois lados da rodovia após pouco mais de 3 horas de bloqueio. O policial enfatizou que apesar do número de manifestantes o ato é pacífico.
Os indígenas aguardam, ainda, a chegada do procurador da República, Charles Pessoa, para falar sobre o crime. Nesta tarde uma comissão entregou um documento ao procurador, onde pede que as circunstâncias do acidente sejam apuradas. "Ele vai ver o que faz", explicou a líder indígena Léia Aquino. Ela foi a Dourados com outros indígenas para pedir a presença do representante do MPF (Ministério Público Federal) ao local, mas foi informada que ele não vai comparecer. "Vamos voltar a Antônio João e Aguardar as investigações".
A delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã vai apurar as circunstâncias da morte de Hilário Fernandes. Ele foi atropelado por um carro não identificado. A Polícia Civil de Antônio João registrou o caso como homicídio culposo (não intencional), mas índios que testemunharam o atropelamento afirmam que pode ter sido proposital já que o carro teria desviado para o acostamento atropelado os irmãos Hilário e Adelino Fernandes (que sobreviveu) e voltado para a pista em alta velocidade, sem prestar socorro. O clima na região é tenso. Os índios bloqueiam a rodovia MS-384 desde o meio dia desta quinta.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source