From Indigenous Peoples in Brazil
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WAIMIRI-ATROARI - Para deputado, interdição da BR-174 não se justifica
17/08/2007
Autor: Carvílio Pires
Fonte: Folha de Boa Vista
A interdição da BR-174 no trecho que compreende a reserva indígena Waimiri-Atroari é alvo freqüente de questionamentos. Intrigado com a questão, o deputado Remídio Monai encaminhou pedido de informações ao Programa Waimiri-Atroari, ONG que administra aquela área indígena.
Em resposta ao parlamentar, dirigentes da ONG enviaram uma carta com informações que para eles justificam a medida. O documento é ilustrado por reportagens sobre atos de violência contra aqueles indígenas mesmo antes da construção da estrada. Além do registro em vídeo de uma reunião onde os índios se opõem a desobstrução da rodovia federal.
O deputado disse ontem que os argumentos não lhe convenceram porque fazem parte do passado, servindo apenas como base de reflexão sobre o relacionamento entre índios e não-índios. "Agora a estrada é asfaltada. Os usuários, além de não pararem, não passam mais que duas horas para vencer o percurso", comentou.
Mesmo que faça restrições, o parlamentar entende que talvez a medida se justificasse nos primeiros anos após a inauguração. Argumenta que a história mostra que nunca houve qualquer acidente vitimando os waimiri-atroari. Por outro lado, atropelamento de animais silvestres é comum dentro ou fora da reserva.
"A interdição da rodovia durante a noite não se justifica. Entendo até que aquilo seja um deboche com a sociedade roraimense. Faz alguns dias esteve aqui o inspetor chefe da Polícia Rodoviária Federal e ele disse não haver nenhuma lei a garantir o fechamento da estrada", destacou.
Para Remídio Monai, como em todos os casos de interdição de rodovia federal quem faz a desobstrução é a Polícia Rodoviária Federal, caberia a essa instituição retirar as correntes que impedem o direito de ir e vir de brasileiros dentro do território nacional.
"Vou encaminhar os documentos que recebi aos deputados federais, senadores e ao governador do Estado, pedindo que eles tomem providências. Da mesma forma farei em relação aos órgãos federais. É isso o que está na minha competência", declarou o deputado.
Em resposta ao parlamentar, dirigentes da ONG enviaram uma carta com informações que para eles justificam a medida. O documento é ilustrado por reportagens sobre atos de violência contra aqueles indígenas mesmo antes da construção da estrada. Além do registro em vídeo de uma reunião onde os índios se opõem a desobstrução da rodovia federal.
O deputado disse ontem que os argumentos não lhe convenceram porque fazem parte do passado, servindo apenas como base de reflexão sobre o relacionamento entre índios e não-índios. "Agora a estrada é asfaltada. Os usuários, além de não pararem, não passam mais que duas horas para vencer o percurso", comentou.
Mesmo que faça restrições, o parlamentar entende que talvez a medida se justificasse nos primeiros anos após a inauguração. Argumenta que a história mostra que nunca houve qualquer acidente vitimando os waimiri-atroari. Por outro lado, atropelamento de animais silvestres é comum dentro ou fora da reserva.
"A interdição da rodovia durante a noite não se justifica. Entendo até que aquilo seja um deboche com a sociedade roraimense. Faz alguns dias esteve aqui o inspetor chefe da Polícia Rodoviária Federal e ele disse não haver nenhuma lei a garantir o fechamento da estrada", destacou.
Para Remídio Monai, como em todos os casos de interdição de rodovia federal quem faz a desobstrução é a Polícia Rodoviária Federal, caberia a essa instituição retirar as correntes que impedem o direito de ir e vir de brasileiros dentro do território nacional.
"Vou encaminhar os documentos que recebi aos deputados federais, senadores e ao governador do Estado, pedindo que eles tomem providências. Da mesma forma farei em relação aos órgãos federais. É isso o que está na minha competência", declarou o deputado.
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