From Indigenous Peoples in Brazil
News
Impasse com kaiabis continua no Xingu
23/08/2002
Autor: Najla Passos
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Continua o impasse entre índios kaiabis e madeireiros, no limite do Parque Nacional do Xingu com a Fazenda Ouro Verde, nas proximidades do município de Feliz Natal, a 463 quilômetros de Cuiabá.
O conflito começou na segunda-feira, quando os índios flagraram um grupo de 40 homens extraindo madeira ilegalmente da terra indígena, e decidiram manter sete deles detidos na sede da aldeia kaiabi, além de apreenderem seus materiais de trabalho, como quatro caminhonetes, um caminhão e cerca de 20 motosserras, até a chegada das autoridades competentes.
Ontem, membros da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) chegaram ao local para tentar mediar uma solução.
Sob o comando do indigenista da Coordenação de Proteção de Terras Indígenas (CPTI) da Funai, Valter Blos, a equipe tenta identificar o local exato da fronteira entre o parque e a fazenda para poder chegar ao local.
Até o fechamento desta edição, às 19 horas, continuavam na aldeia, onde não é possível contatá-los através de telefone.
O proprietário da Ouro Verde, Valter Golo, que também se deslocou para a área com o objetivo de auxiliar nas negociações para liberação dos reféns, nega que tenha ultrapassado os limites de sua fazenda, para qual tem plano de manejo de madeira aprovado pelo Ibama.
O conflito começou na segunda-feira, quando os índios flagraram um grupo de 40 homens extraindo madeira ilegalmente da terra indígena, e decidiram manter sete deles detidos na sede da aldeia kaiabi, além de apreenderem seus materiais de trabalho, como quatro caminhonetes, um caminhão e cerca de 20 motosserras, até a chegada das autoridades competentes.
Ontem, membros da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) chegaram ao local para tentar mediar uma solução.
Sob o comando do indigenista da Coordenação de Proteção de Terras Indígenas (CPTI) da Funai, Valter Blos, a equipe tenta identificar o local exato da fronteira entre o parque e a fazenda para poder chegar ao local.
Até o fechamento desta edição, às 19 horas, continuavam na aldeia, onde não é possível contatá-los através de telefone.
O proprietário da Ouro Verde, Valter Golo, que também se deslocou para a área com o objetivo de auxiliar nas negociações para liberação dos reféns, nega que tenha ultrapassado os limites de sua fazenda, para qual tem plano de manejo de madeira aprovado pelo Ibama.
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