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Equipe técnica do Ministério do Trabalho visita aldeia Katiola-Winã

08/07/2008

Autor: Theodora Malacrida

Fonte: Diário da Serra - www.diariodaserra.inf.br



A Aldeia Katiola-Winã, onde estão as unidades de beneficiamento, viveiro de mudas do Pequi e o centro do projeto Kani, recebeu durante a manhã de ontem a visita do Superintendente de Assuntos Indígenas de Mato Grosso, Romulo Vandone e do Técnico do Ministério do Trabalho, Sandro Candiles.

Segundo o superintendente, o objetivo desta visita é conhecer o projeto para que o mesmo possa ser implantado no Baixo Xingu com os índios Caiapós. "Viemos buscar parcerias com o Halitinã, pois estamos começando um projeto com os índios Caiapós e diante disso, o projeto Kani seria uma ótima escolha. A prioridade é fazer com que os povos indígenas possam sobreviver do que o meio ambiente proporciona à eles, tendo assim uma fonte de renda", explicou Vandone, comentando ainda que o interessante, caso o projeto no Baixo Xingu venha a se concretizar, é fazer com que os índios Paresí dêem o treinamento para os índios Caiapós. "Se possível queremos que os próprios índios possam passar o treinamento sobre como mexer com o pequi, essa nova técnica para os índios do Caiapós, ou seja, índio ensinando outros índios", observou.

De acordo com o técnico do Ministério do Trabalho, existe um programa nacional de Estimulo ao Primeiro Emprego (PNPE) conhecido hoje como ProJovem Trabalhador. "O intuito deste programa é dar oportunidade ao jovem de se profissionalizar e ajuda no primeiro emprego. Estamos na quinta edição do programa, sendo a primeira edição a nível nacional na profissionalização do jovem índio. O projeto Kani seria um parceiro no programa de profissionalização para os jovens índios do Baixo Xingu", acentuou Candiles, ressaltando ainda que o projeto inicial para mil índios do Baixo Xingu ficaria em aproximadamente R$ 3 milhões.

Segundo os visitantes, a instituição que está gerindo o projeto no Baixo Xingu é o instituto Roani.

PROJETO KANI - Uma forma de preservar a natureza, reflorestar o cerrado em regiões degradadas com árvores nativas e ainda dar uma fonte de segurança alimentar e geração de renda às culturas indígenas. O mesmo está sendo desenvolvido nas aldeias Paresí desde 2006, no município de Tangará da Serra. O pequi é processado e vendido como geléia, doce em barra, tiras desidratadas, conserva, óleo e ainda in natura.
 

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