From Indigenous Peoples in Brazil
Notícias
Índios acharam rinoceronte de 9 milhões de anos
27/09/2002
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
Um crânio completo e muito bem conservado de um animal da família dos Toxidontideos, parente do rinoceronte, com idade de aproximadamente 9 milhões de anos, foi encontrado pelos oito pesquisadores das Universidades Federais do Acre e Rondônia, que realizaram de 11 a 24 de setembro seu primeiro trabalho conjunto na região de Assis Brasil.
A descoberta desse crânio e placas de uma espécie de tatu gigante celebra o início de um trabalho novo entre as duas universidades que já formam o maior grupo de pesquisa paleontológica do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. São também o único grupo de paleontólogos que trabalha numa floresta, em todo o mundo.
O acaso favoreceu a equipe ao passarem pela aldeia Anana, dos índios Jaminawas, receberam uma dica preciosa: "No barranco do igarapé Apuí tem uma cabeça de anta petrificada.
Fomos lá, o rio tinha erodido o barranco e a cabeça estava toda fora, bastou que nós a recolhêssemos", relatou o paleontólogo Alceu Ranzi, o mesmo que descreveu o Purusaurus, encontrado naquela mesma área.
Ele vem estudando o geoglifos, círculos e outras formas geométricas desenhadas no solo do Acre com diâmetro de até 200 metros.
Eles também recolheram muitos dentes de macacos, pré-históricos, placas de um Gliptodontide, parente dos tatus canastras que hoje chegam a 50 quilos, mas o extinto pesava mais de cem.
"Encontramos muitos fósseis de aves, lagartos e cobras, estes tipos de fósseis são muito raros porque os ossos são finos e se destroem facilmente não dando tempo para serem fossilizados", explicou o Edson Guilherme o coordenador do Laboratório de Paleontologia da UFAC, que participou da última expedição ao igarapé dos Patos, em Assis Brasil, a 357 quilômetros de Rio Branco.
A partir daquela cidade os paleontólogos ainda têm de caminhar quatro dias até chegar ao sítio que embora explorado há 20 anos oferece surpresas a cada visita".
A descoberta desse crânio e placas de uma espécie de tatu gigante celebra o início de um trabalho novo entre as duas universidades que já formam o maior grupo de pesquisa paleontológica do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. São também o único grupo de paleontólogos que trabalha numa floresta, em todo o mundo.
O acaso favoreceu a equipe ao passarem pela aldeia Anana, dos índios Jaminawas, receberam uma dica preciosa: "No barranco do igarapé Apuí tem uma cabeça de anta petrificada.
Fomos lá, o rio tinha erodido o barranco e a cabeça estava toda fora, bastou que nós a recolhêssemos", relatou o paleontólogo Alceu Ranzi, o mesmo que descreveu o Purusaurus, encontrado naquela mesma área.
Ele vem estudando o geoglifos, círculos e outras formas geométricas desenhadas no solo do Acre com diâmetro de até 200 metros.
Eles também recolheram muitos dentes de macacos, pré-históricos, placas de um Gliptodontide, parente dos tatus canastras que hoje chegam a 50 quilos, mas o extinto pesava mais de cem.
"Encontramos muitos fósseis de aves, lagartos e cobras, estes tipos de fósseis são muito raros porque os ossos são finos e se destroem facilmente não dando tempo para serem fossilizados", explicou o Edson Guilherme o coordenador do Laboratório de Paleontologia da UFAC, que participou da última expedição ao igarapé dos Patos, em Assis Brasil, a 357 quilômetros de Rio Branco.
A partir daquela cidade os paleontólogos ainda têm de caminhar quatro dias até chegar ao sítio que embora explorado há 20 anos oferece surpresas a cada visita".
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.