From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios comemoram: 20 dias para o fim do eucalipto em suas terras
31/10/2008
Autor: Flavia Bernardes
Fonte: Século Diário - www.seculodiario.com.br
Os índios Tupinikim e Guarani do Estado estão prestes a se ver livres dos eucaliptos que ocupavam suas terras no norte do Estado. Segundo o cacique de Caieiras Velhas, Cizenando, em 20 dias não haverá mais eucalipto na área. Os técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) chegam na próxima semana à região para iniciar os estudos etnoambientais.
Segundo o cacique Tupinikim, os técnicos chegam às aldeias com o objetivo de formar grupos entre os índios para auxiliá-los na construção de projetos que garantam a sustentabilidade das famílias indígenas.
Os estudos custarão R$ 380 mil à Aracruz Celulose, responsável pela degradação da terra. O intuito é estabelecer critérios para o reflorestamento da região com espécies nativas, e criar projetos para a produção de alimentos e o cultivo de peixes em tanques, na tentativa de amenizar os prejuízos causados a estas comunidades.
Para a realização dos estudos, um grupo da Funai esteve no início do ano em Aracruz, para conversar com a comunidade e conhecer melhor as necessidades dos indígenas. Na ocasião, foi informado que os estudos só seriam iniciados depois que todo o eucalipto fosse retirado da área.
Há pressa para que os estudos se iniciem. Os índios afirmam que isso, a comunidade fica de mãos atadas para desenvolver os projetos de sustentabilidade.
O estudo avaliará as condições da terra e os prejuízos ambientais e culturais causados pela monocultura do eucalipto, as formas de vida no passado e como isso poderá ser resgatado, gerando sustentabilidade em meio à realidade indígena atual.
A expectativa entre a comunidade é reverter a situação de degradação em que se encontra o território indígena. Com a ocupação da Aracruz Celulose, além da mata atlântica que foi totalmente devastada, os animais debandaram, os rios foram contaminados e, conseqüentemente, a comunidade se viu sem alternativas de subsistência.
O estudo está previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que regulamentou a retomada do território indígena de 11.009 hectares no norte do Estado. A região é explorada pela Aracruz Celulose desde a ditadura militar.
Segundo o cacique Tupinikim, os técnicos chegam às aldeias com o objetivo de formar grupos entre os índios para auxiliá-los na construção de projetos que garantam a sustentabilidade das famílias indígenas.
Os estudos custarão R$ 380 mil à Aracruz Celulose, responsável pela degradação da terra. O intuito é estabelecer critérios para o reflorestamento da região com espécies nativas, e criar projetos para a produção de alimentos e o cultivo de peixes em tanques, na tentativa de amenizar os prejuízos causados a estas comunidades.
Para a realização dos estudos, um grupo da Funai esteve no início do ano em Aracruz, para conversar com a comunidade e conhecer melhor as necessidades dos indígenas. Na ocasião, foi informado que os estudos só seriam iniciados depois que todo o eucalipto fosse retirado da área.
Há pressa para que os estudos se iniciem. Os índios afirmam que isso, a comunidade fica de mãos atadas para desenvolver os projetos de sustentabilidade.
O estudo avaliará as condições da terra e os prejuízos ambientais e culturais causados pela monocultura do eucalipto, as formas de vida no passado e como isso poderá ser resgatado, gerando sustentabilidade em meio à realidade indígena atual.
A expectativa entre a comunidade é reverter a situação de degradação em que se encontra o território indígena. Com a ocupação da Aracruz Celulose, além da mata atlântica que foi totalmente devastada, os animais debandaram, os rios foram contaminados e, conseqüentemente, a comunidade se viu sem alternativas de subsistência.
O estudo está previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que regulamentou a retomada do território indígena de 11.009 hectares no norte do Estado. A região é explorada pela Aracruz Celulose desde a ditadura militar.
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