From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios pedem do MPF liberação de pistas
02/12/2008
Autor: Andrezza Trajano
Fonte: Folha de Boa Vista - www.folhabv.org.br
Lideranças indígenas Yanomami estiveram ontem à tarde, na sede do Ministério Público Federal (MPF), para pressionar a instituição a liberar o acesso de pistas não-homologadas para pouso de aeronaves que prestam serviço terceirizado para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Uma indígena precisou esperar dois dias por socorro aéreo, já que a instituição não possuía autorização para pouso na região. O caso irritou os índios.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Funasa, a entidade foi informada nesta segunda-feira, por volta das 9, via rádio-fonia, que a índia yanomami Ralzine Yan, habitante da região de Marari, no Amazonas, estava em trabalho de parto, porém apresentava complicações e precisava ser removida a Boa Vista.
De imediato, o coordenador da Funasa Marcelo Lopes teria tentado diversos contatos por telefone com a procuradora da República do MPF sobre assuntos de Saúde Indígena, Ludmila Bortoleto Monteiro, para obter autorização de envio da aeronave para fazer o resgate, mas não obteve sucesso.
Lopes teria então se dirigido à sede do MPE, quando ao meio-dia conseguiu falar com a procuradora e explanar a situação. Às 14h, a procuradora emitiu à Funasa um ofício autorizando a remoção em caráter de urgência.
No mesmo momento, a aeronave partiu de Boa Vista em direção a Marari levando ainda dois índios que se encontravam na Capital para tratamento de saúde, mas que havia recebido alta hospitalar. Ao chegar à terra indígena, foi observado que Ralzine Yan e o bebê estavam bem de saúde e que não apresentavam nenhuma complicação. Devido ao horário, a aeronave não pôde retornar a Boa Vista por não haver mais visibilidade de vôo. O retorno está marcado para hoje.
Diante dessa situação, o coordenador da Funasa, Marcelo Lopes, e sete índios Yanomami estiveram ontem na sede do MPE para buscar uma solução para o impasse. A procuradora Ludmila Bortoleto conversou com as partes de forma reservada, em dois momentos distintos. A imprensa não pôde registrar as reuniões.
O primeiro encontro foi com Lopes. Segundo a Assessoria de Comunicação da Funasa, Ludmila teria se comprometido a fazer um documento autorizando a Funasa a usar as pistas não-homologadas até a próxima terça-feira, 9, quando terá então uma reunião com o comandante do 7º Comando Aéreo Regional, Gomes Alves. Nessa reunião, acredita-se que será definida a utilização dessas pistas pela Funasa.
Hoje, Marcelo Lopes convocará a imprensa para dar mais detalhes sobre a reunião que teve com a procuradora da República.
Posteriormente, Ludmila Bortoleto recebeu os indígenas também a portas fechadas. A Folha tentou ouvir a procuradora da República sobre a reunião com as lideranças indígenas, bem como confirmar as informações repassadas pela Assessoria da Funasa, mas ela não quis conversar com a imprensa.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Funasa, a entidade foi informada nesta segunda-feira, por volta das 9, via rádio-fonia, que a índia yanomami Ralzine Yan, habitante da região de Marari, no Amazonas, estava em trabalho de parto, porém apresentava complicações e precisava ser removida a Boa Vista.
De imediato, o coordenador da Funasa Marcelo Lopes teria tentado diversos contatos por telefone com a procuradora da República do MPF sobre assuntos de Saúde Indígena, Ludmila Bortoleto Monteiro, para obter autorização de envio da aeronave para fazer o resgate, mas não obteve sucesso.
Lopes teria então se dirigido à sede do MPE, quando ao meio-dia conseguiu falar com a procuradora e explanar a situação. Às 14h, a procuradora emitiu à Funasa um ofício autorizando a remoção em caráter de urgência.
No mesmo momento, a aeronave partiu de Boa Vista em direção a Marari levando ainda dois índios que se encontravam na Capital para tratamento de saúde, mas que havia recebido alta hospitalar. Ao chegar à terra indígena, foi observado que Ralzine Yan e o bebê estavam bem de saúde e que não apresentavam nenhuma complicação. Devido ao horário, a aeronave não pôde retornar a Boa Vista por não haver mais visibilidade de vôo. O retorno está marcado para hoje.
Diante dessa situação, o coordenador da Funasa, Marcelo Lopes, e sete índios Yanomami estiveram ontem na sede do MPE para buscar uma solução para o impasse. A procuradora Ludmila Bortoleto conversou com as partes de forma reservada, em dois momentos distintos. A imprensa não pôde registrar as reuniões.
O primeiro encontro foi com Lopes. Segundo a Assessoria de Comunicação da Funasa, Ludmila teria se comprometido a fazer um documento autorizando a Funasa a usar as pistas não-homologadas até a próxima terça-feira, 9, quando terá então uma reunião com o comandante do 7º Comando Aéreo Regional, Gomes Alves. Nessa reunião, acredita-se que será definida a utilização dessas pistas pela Funasa.
Hoje, Marcelo Lopes convocará a imprensa para dar mais detalhes sobre a reunião que teve com a procuradora da República.
Posteriormente, Ludmila Bortoleto recebeu os indígenas também a portas fechadas. A Folha tentou ouvir a procuradora da República sobre a reunião com as lideranças indígenas, bem como confirmar as informações repassadas pela Assessoria da Funasa, mas ela não quis conversar com a imprensa.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source