From Indigenous Peoples in Brazil
News
Polícia prende suspeito de assassinar líder indígena
13/01/2009
Autor: Ana Paula Bortoloni
Fonte: http://www.gazetadigital.com.br/materias.php?codigo=214919&codcaderno=19&UGID=92a1060e0144deac0b5c00371ae71154&GED=6273&GEDDATA=2009-01-13
Um suspeito de ter assassinado a líder indígena Parecis, Valmireide Zoromará, 42, foi preso ontem pela Polícia Civil de Diamantino. "Coronel", como é conhecido, é funcionário da fazenda onde aconteceu o crime e foi flagrado com uma munição de espingarda calibre 16, a mesma encontrada no corpo da vítima. Conforme o delegado responsável pelo caso, Daniel Lemos Valente, "Coronel" foi preso por porte ilegal de arma e não pelo homicídio. Ele teve a prisão temporária pedida. Outros suspeitos, todos funcionários da propriedade, também serão ouvidos, assim como o fazendeiro Sebastião de Assis, que seria o mandante.
A índia Valmireide foi morta na sexta-feira (9) enquanto pescava com outras 12 pessoas, em uma fazenda em Nova Marilândia. O marido dela, Valdenir Xavier de Amorim, também foi ferido e está internado em estado grave.
O motivo do crime seria conflito por posse de terra, já que a área não é demarcada. Conforme o diretor da Fundação Nacional do Índio em Tangará da Serra, Carlos Márcio Vieira Bastos, o caso deve ser apurado pela Polícia Federal.
Segundo ele, a hipótese fica mais forte porque a área já foi palco de conflito anterior, em 1992, quando a propriedade onde fica a aldeia ainda era de Assis. O diretor disse que a situação no local é instável. O clima entre os indígenas é de revolta e a possibilidade de confronto não é descartada.
A índia Valmireide foi morta na sexta-feira (9) enquanto pescava com outras 12 pessoas, em uma fazenda em Nova Marilândia. O marido dela, Valdenir Xavier de Amorim, também foi ferido e está internado em estado grave.
O motivo do crime seria conflito por posse de terra, já que a área não é demarcada. Conforme o diretor da Fundação Nacional do Índio em Tangará da Serra, Carlos Márcio Vieira Bastos, o caso deve ser apurado pela Polícia Federal.
Segundo ele, a hipótese fica mais forte porque a área já foi palco de conflito anterior, em 1992, quando a propriedade onde fica a aldeia ainda era de Assis. O diretor disse que a situação no local é instável. O clima entre os indígenas é de revolta e a possibilidade de confronto não é descartada.
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