From Indigenous Peoples in Brazil
News
Demora na liberação de corpo deixa povo Macuxi, de Roraima, inconformado
03/04/2003
Fonte: Cimi-Brasília-DF
Quarenta e dois dias após o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília divulgar o laudo que constatou a verdadeira causa mortis do índio Macuxi, Aldo da Silva Mota, seus restos mortais ainda não retornaram à Roraima.
O corpo de Aldo veio à Capital Federal depois de dois laudos, produzidos no estado de Roraima, atestarem a morte por causa "indeterminada".
Em Brasília, o IML descreveu que a vítima foi atingida por um projétil de arma de fogo, de cima para baixo, e que "no momento da produção das lesões, a vítima estava com os dois braços levantados". A causa da morte, portanto, foi "hemorragia interna por traumatismo torácico transfixiante".
A justiça alega que a demora na liberação do corpo está no pedido de exame de DNA feito pelo Ministério Público de Roraima, no final de fevereiro, dia 28. Segundo informou o procurador da República do Estado de Roraima, Rômulo Conrado, "tão logo seja retirado o material para o exame de DNA, o corpo deve ser liberado pelo juiz que acompanha o caso".
Porém para se fazer este exame não é necessária a presença do corpo, apenas algumas células - que podem ser colhidas até mesmo de um fio de cabelo do morto. Além disto, segundo informações apuradas, a coleta deste material já teria sido feita, o que coloca em dúvida o verdadeiro motivo do atraso na liberação.
Em conseqüência de tais acontecimentos, a 6ª Câmara enviou ofício ao diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, pedindo esclarecimento sobre a demora na liberação dos restos mortais.
Seja por trâmites burocráticos ou interesses políticos, enquanto o corpo de Aldo Macuxi permanece retido na Capital Federal, sua comunidade e seus familiares aguardam indignados o momento em que possam exercer o direito que têm de prestar suas últimas homenagens, conforme sua cultura e ritos, a mais este guerreiro indígena que perdeu sua vida na luta pela terra. O Cimi compartilha do mesmo sentimento de indignação dos indígenas e espera que os responsáveis pelo assassinato sejam o mais rápido possível
O corpo de Aldo veio à Capital Federal depois de dois laudos, produzidos no estado de Roraima, atestarem a morte por causa "indeterminada".
Em Brasília, o IML descreveu que a vítima foi atingida por um projétil de arma de fogo, de cima para baixo, e que "no momento da produção das lesões, a vítima estava com os dois braços levantados". A causa da morte, portanto, foi "hemorragia interna por traumatismo torácico transfixiante".
A justiça alega que a demora na liberação do corpo está no pedido de exame de DNA feito pelo Ministério Público de Roraima, no final de fevereiro, dia 28. Segundo informou o procurador da República do Estado de Roraima, Rômulo Conrado, "tão logo seja retirado o material para o exame de DNA, o corpo deve ser liberado pelo juiz que acompanha o caso".
Porém para se fazer este exame não é necessária a presença do corpo, apenas algumas células - que podem ser colhidas até mesmo de um fio de cabelo do morto. Além disto, segundo informações apuradas, a coleta deste material já teria sido feita, o que coloca em dúvida o verdadeiro motivo do atraso na liberação.
Em conseqüência de tais acontecimentos, a 6ª Câmara enviou ofício ao diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, pedindo esclarecimento sobre a demora na liberação dos restos mortais.
Seja por trâmites burocráticos ou interesses políticos, enquanto o corpo de Aldo Macuxi permanece retido na Capital Federal, sua comunidade e seus familiares aguardam indignados o momento em que possam exercer o direito que têm de prestar suas últimas homenagens, conforme sua cultura e ritos, a mais este guerreiro indígena que perdeu sua vida na luta pela terra. O Cimi compartilha do mesmo sentimento de indignação dos indígenas e espera que os responsáveis pelo assassinato sejam o mais rápido possível
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