From Indigenous Peoples in Brazil
News
Xavante sumido: Índios ameaçam ocupar 4ª área
15/04/2003
Autor: Najla Passos
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Índios xavante que ocupam três fazendas na região de Primavera do Leste, a 198 quilômetros de Cuiabá, há uma semana, ameaçam invadir uma quarta propriedade, caso os fazendeiros da região não lhes apresente o corpo do xavante Joaquim Maradezurro, 72 anos, desaparecido desde o último dia 2.
Os índios acreditam que o companheiro tenha sido assassinado pelos proprietários das fazendas Rica II, Suspiro e Sonho Dourado, locais onde ele costumava entrar para caçar e pescar. Na tarde de quinta-feira, eles encontraram as roupas de Maradezurro na margem do rio que corta a fazenda Rica II, com visíveis manchas de sangue.
Apesar do clima de tensão ter aumentado, os policiais federais e agentes da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) da Polícia Militar (PM) já se afastaram da área. A busca pelo índio desaparecido, agora, está nas mãos de funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) deslocados para a região.
Polícias militares de Primavera, Cuiabá e Rondonópolis garantem a segurança dos proprietários da terra, que conseguiram restabelecer, no final de semana, a colheita da soja, suspensa desde o início do conflito.
No sábado, o secretário de Segurança Pública e Justiça, Célio Wilson, visitou a fazenda Rica II para tentar por fim ao conflito. Segundo sua assessoria de imprensa, as negociações entre Funai e os 150 xavante que ocupam a propriedade avançaram e eles aceitaram devolver alguns dos equipamentos apreendidos no local.
Os índios acreditam que o companheiro tenha sido assassinado pelos proprietários das fazendas Rica II, Suspiro e Sonho Dourado, locais onde ele costumava entrar para caçar e pescar. Na tarde de quinta-feira, eles encontraram as roupas de Maradezurro na margem do rio que corta a fazenda Rica II, com visíveis manchas de sangue.
Apesar do clima de tensão ter aumentado, os policiais federais e agentes da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) da Polícia Militar (PM) já se afastaram da área. A busca pelo índio desaparecido, agora, está nas mãos de funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) deslocados para a região.
Polícias militares de Primavera, Cuiabá e Rondonópolis garantem a segurança dos proprietários da terra, que conseguiram restabelecer, no final de semana, a colheita da soja, suspensa desde o início do conflito.
No sábado, o secretário de Segurança Pública e Justiça, Célio Wilson, visitou a fazenda Rica II para tentar por fim ao conflito. Segundo sua assessoria de imprensa, as negociações entre Funai e os 150 xavante que ocupam a propriedade avançaram e eles aceitaram devolver alguns dos equipamentos apreendidos no local.
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