From Indigenous Peoples in Brazil
News
Acampamento "Nós Existimos: terra e vida para os caçadores e coletores Awá-Guajá"
22/07/2010
Autor: Diego Janatã
Fonte: Coiab - http://www.coiab.com.br/
O Conselho Indigenista Missionário e o Povo Awá-Guajá, em parceria com a CNBB Regional Nordeste V, Diocese de Zé Doca, pastorais e movimentos sociais, realizarão um grande encontro denominado "Acampamento Nós Existimos: Terra e vida para os caçadores e coletores Awá-Guajá".
O evento que acontecerá nos dia 01, 02 e 03 de agosto na cidade de Zé Doca, também contará com a participação de lideranças indígenas de outras etnias como os Guajajara e os Ka'apor.
O Acampamento servirá de base para palestras e denúncias sobre a situação das demarcações de Terras Indígenas no Brasil, em especial as do povo Awá, bem como outros informes sobre o atual momento do povo.
Atualmente existe um grupo de 350 Awá contatados habitando quatro aldeias, sendo elas: Awá e Tiracambu na Terra Indígena Caru; Aldeia Guajá na Terra Indígena Alto Turiaçu e Aldeia Juriti na Terra Indígena Awá.
A Terra Indígena Awá é um caso emblemático a ser resolvido em decorrência da invasão por ocupantes de má fé, grupos econômicos e políticos da região. O processo de reconhecimento da terra teve início em 1979 e só foi homologada em 2005. No entanto, até o momento não foi registrada por conta de pendências judiciais impetradas por grupos econômicos que contestam a homologação.
Além desses Awá contatados, calcula-se que exista ainda uma população de aproximadamente 60 indivíduos sem contato com a nossa sociedade. Eles vivem nas matas das Terras Indígenas Araribóia, Awá, Krikati Caru e na Reserva Biológica do Gurupi.
O Acampamento é oportuno e necessário para compreender e apoiar as lutas dos Povos Indígenas, de maneira concreta, pela garantia e proteção de suas terras e por uma política indigenista voltada aos direitos, anseios, necessidades das comunidades indígenas; e as relações do "bem viver" estabelecidas pela maioria dos povos indígenas fundamentadas na reciprocidade entre as pessoas, na amizade fraterna, na convivência com outros seres da natureza e num profundo respeito pela terra.
Para a coordenadora do CIMI Maranhão, Rosana Diniz, a realização do acampamento é uma contribuição à luta desse povo pela demarcação e desintrusão imediata das terras indígenas, pondo fim à agressão e violência praticados contra os direitos humanos de indígenas e não indígenas, ao meio ambiente; por uma chance de vida para os grupos de índios Awá-Guajá sem contato que vivem na área; e que os indígenas possam reafirmar à sociedade "Nós Existimos!"
O evento que acontecerá nos dia 01, 02 e 03 de agosto na cidade de Zé Doca, também contará com a participação de lideranças indígenas de outras etnias como os Guajajara e os Ka'apor.
O Acampamento servirá de base para palestras e denúncias sobre a situação das demarcações de Terras Indígenas no Brasil, em especial as do povo Awá, bem como outros informes sobre o atual momento do povo.
Atualmente existe um grupo de 350 Awá contatados habitando quatro aldeias, sendo elas: Awá e Tiracambu na Terra Indígena Caru; Aldeia Guajá na Terra Indígena Alto Turiaçu e Aldeia Juriti na Terra Indígena Awá.
A Terra Indígena Awá é um caso emblemático a ser resolvido em decorrência da invasão por ocupantes de má fé, grupos econômicos e políticos da região. O processo de reconhecimento da terra teve início em 1979 e só foi homologada em 2005. No entanto, até o momento não foi registrada por conta de pendências judiciais impetradas por grupos econômicos que contestam a homologação.
Além desses Awá contatados, calcula-se que exista ainda uma população de aproximadamente 60 indivíduos sem contato com a nossa sociedade. Eles vivem nas matas das Terras Indígenas Araribóia, Awá, Krikati Caru e na Reserva Biológica do Gurupi.
O Acampamento é oportuno e necessário para compreender e apoiar as lutas dos Povos Indígenas, de maneira concreta, pela garantia e proteção de suas terras e por uma política indigenista voltada aos direitos, anseios, necessidades das comunidades indígenas; e as relações do "bem viver" estabelecidas pela maioria dos povos indígenas fundamentadas na reciprocidade entre as pessoas, na amizade fraterna, na convivência com outros seres da natureza e num profundo respeito pela terra.
Para a coordenadora do CIMI Maranhão, Rosana Diniz, a realização do acampamento é uma contribuição à luta desse povo pela demarcação e desintrusão imediata das terras indígenas, pondo fim à agressão e violência praticados contra os direitos humanos de indígenas e não indígenas, ao meio ambiente; por uma chance de vida para os grupos de índios Awá-Guajá sem contato que vivem na área; e que os indígenas possam reafirmar à sociedade "Nós Existimos!"
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