From Indigenous Peoples in Brazil
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Indígenas em Autazes cobram providências
24/11/2010
Fonte: A Critíca(AM) - http://acritica.uol.com.br/
Os conflitos de terras entre indígenas das etnias Mura e Apurinã e fazendeiros do Município de Autazes estão cada vez mais acirrados. Ontem pela manhã, na aldeia Mura Tauary, localizada a 30 quilômetros da sede municipal, lideranças de mais de 30 aldeias que brigam na Justiça para obter a demarcação contínua das terras, denunciaram à coordenação regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) o aumento de casos de ameaças e crimes ambientais cometidos por fazendeiros locais.
Entre os relatos há desde agressões físicas até ameaças de morte aos indígenas. O nível do conflito levou o coordenador regional da Funai, Odiney Hayden, a pedir a presença de uma equipe de trabalho para apurar as denúncias no local. "Hoje (ontem) chega uma equipe formada por dois fiscais nossos e quatro policiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar para, durante 15 dias, apurar e registrar as denúncias de crimes ambientais e ameaças nas aldeias da região", afirmou Hayden.
A medida foi bem recebida pelas lideranças, que afirmam não suportar mais o impasse. Para o tuxaua Mura da aldeia Tauary, Antônio Mota, o problema só terá solução quando o processo de demarcação das terras sair do papel. "Eles entram nas terras, derrubam nossas árvores, acabam com a floresta para transformar em campo e quando questionamos ainda somos humilhados. Queremos uma solução para esse problema, pois estamos cansados, há mais de décadas lutando por essa demarcação e nada. As autoridades têm que tomar uma atitude", afirmou.
O tuxaua geral da aldeia Poronga, que representa 30 aldeias da etnia Apurinã do município, Roseno Branco, contou que os líderes não aguentam mais ver a terra sendo destruída e viverem ameaçados. "A gente quer proteger o meio ambiente e não ganha nada por isso. Queremos ver os nossos netos crescerem com a floresta. Eles estão derrubando até castanheiras para vender a madeira. Acabando com nosso sustento e a nossa vida."
A respeito do processo de demarcação, Hayden afirmou que está na fase de conclusão dos relatórios de identificação e demarcação das terras. "Obtivemos essa resposta por
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Indigenas-Autazes-cobram-providencias_0_377962220.html
Entre os relatos há desde agressões físicas até ameaças de morte aos indígenas. O nível do conflito levou o coordenador regional da Funai, Odiney Hayden, a pedir a presença de uma equipe de trabalho para apurar as denúncias no local. "Hoje (ontem) chega uma equipe formada por dois fiscais nossos e quatro policiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar para, durante 15 dias, apurar e registrar as denúncias de crimes ambientais e ameaças nas aldeias da região", afirmou Hayden.
A medida foi bem recebida pelas lideranças, que afirmam não suportar mais o impasse. Para o tuxaua Mura da aldeia Tauary, Antônio Mota, o problema só terá solução quando o processo de demarcação das terras sair do papel. "Eles entram nas terras, derrubam nossas árvores, acabam com a floresta para transformar em campo e quando questionamos ainda somos humilhados. Queremos uma solução para esse problema, pois estamos cansados, há mais de décadas lutando por essa demarcação e nada. As autoridades têm que tomar uma atitude", afirmou.
O tuxaua geral da aldeia Poronga, que representa 30 aldeias da etnia Apurinã do município, Roseno Branco, contou que os líderes não aguentam mais ver a terra sendo destruída e viverem ameaçados. "A gente quer proteger o meio ambiente e não ganha nada por isso. Queremos ver os nossos netos crescerem com a floresta. Eles estão derrubando até castanheiras para vender a madeira. Acabando com nosso sustento e a nossa vida."
A respeito do processo de demarcação, Hayden afirmou que está na fase de conclusão dos relatórios de identificação e demarcação das terras. "Obtivemos essa resposta por
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