From Indigenous Peoples in Brazil
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Filho de Juruna lamenta mortes de índios xavantes em MT
19/01/2011
Autor: Ronaldo Couto
Fonte: Olhar Direto - http://www.olhardireto.com.br/
O filho do ex-deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, Mário Juruna (já falecido), Diogo Juruna, lamentou as mortes de índios xavantes e disse que falta mais seriedade e respeito na aplicação dos recursos destinados àquela nação indígena, uma das maiores etnias de Mato Grosso com 12 mil índios.
Dentro de sua simplicidade, Diogo foi entrevistado pelo Olhar Direto quando estava numa praça de Barra do Garças com uma pasta preta contendo documentos e uma agenda telefônica. Ele revelou que está fazendo tratamento médico e percebeu a precariedade na saúde indígena no Araguaia e denunciou que essa mortalidade já acontecia há mais tempo e somente veio à tona porque a imprensa denunciou.
Diogo assinala que os recursos financeiros existem e são disponibilizados pelo governo federal, porém, em seu entendimento, falta mais objetividade e seriedade na aplicação destes recursos, que são divididos entre as prefeituras e ongs. Ele explicou que quando uma criança adoece na aldeia é uma luta para liderança conseguir uma ambulância e depois a chegada na cidade enfrenta outra dificuldade no atendimento médico.
E quando o estado de saúde do paciente indígena piora ele é transferido para Barra do Garças praticamente nas últimas. Juruna espera que essa força-tarefa do Ministério da Saúde consiga resolver esse problema.
Diogo se emociona ao falar do seu problema de saúde, porque lembra da luta que o seu pai enfrentou com diabete, Mário Juruna que morreu em 2002 aos 58 anos por causa de uma taxa elevada de diabete. Segundo ele, seu pai foi muito importante na defesa da causa indígena no país e no mundo. Juruna ficou famoso porque andava com um gravador pelos corredores do Congresso de Brasília gravando os deputados, senadores e ministros porque "não confiava na palavra de branco".
Juruna inspirou inclusive um quadro do programa Jô Soares. Diogo disse que essa mortalidade infantil certamente entristeceria o seu pai que sempre lutou para que o povo indígena fosse mais respeitado no país.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=153562
Dentro de sua simplicidade, Diogo foi entrevistado pelo Olhar Direto quando estava numa praça de Barra do Garças com uma pasta preta contendo documentos e uma agenda telefônica. Ele revelou que está fazendo tratamento médico e percebeu a precariedade na saúde indígena no Araguaia e denunciou que essa mortalidade já acontecia há mais tempo e somente veio à tona porque a imprensa denunciou.
Diogo assinala que os recursos financeiros existem e são disponibilizados pelo governo federal, porém, em seu entendimento, falta mais objetividade e seriedade na aplicação destes recursos, que são divididos entre as prefeituras e ongs. Ele explicou que quando uma criança adoece na aldeia é uma luta para liderança conseguir uma ambulância e depois a chegada na cidade enfrenta outra dificuldade no atendimento médico.
E quando o estado de saúde do paciente indígena piora ele é transferido para Barra do Garças praticamente nas últimas. Juruna espera que essa força-tarefa do Ministério da Saúde consiga resolver esse problema.
Diogo se emociona ao falar do seu problema de saúde, porque lembra da luta que o seu pai enfrentou com diabete, Mário Juruna que morreu em 2002 aos 58 anos por causa de uma taxa elevada de diabete. Segundo ele, seu pai foi muito importante na defesa da causa indígena no país e no mundo. Juruna ficou famoso porque andava com um gravador pelos corredores do Congresso de Brasília gravando os deputados, senadores e ministros porque "não confiava na palavra de branco".
Juruna inspirou inclusive um quadro do programa Jô Soares. Diogo disse que essa mortalidade infantil certamente entristeceria o seu pai que sempre lutou para que o povo indígena fosse mais respeitado no país.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=153562
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