From Indigenous Peoples in Brazil
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PSOL protesta contra prisão de Cacique Tupinambá Maria Valdelice
05/02/2011
Autor: Carlos Alberto Carlão de Oliveira
Fonte: Blog Folha (BA) - http://blogfolha.com/
A executiva do Partido Socialismos e Liberdade (PSOL) manifesta seu repúdio à prisão da cacique Maria Valdelice Amaral de Jesus, liderança do povo Tupinambá de Olivença, sul da Bahia, ocorrida na tarde do dia 3, terça-feira. Para Zilmar Alverita, "primeiro foi o Cacique Babau, depois seus irmãos Givaldo e Glicélia, agora foi a vez da Cacique Maria Valdelice (Jamopoty).
Esta prisão demonstra a terrível perseguição que os indígenas no Sul da Bahia estamos sofrendo e o processo de criminalização de suas lideranças beneficiando apenas os fazendeiros", afirma a membro da executiva do PSOL e ex-candidata a senadora.
"Acusar alguém que luta pela retomada de seu território tradicional dos crimes de esbulho possessório (art. 161 §2, II CP), formação de quadrilha ou bando (art. 288 CP) e exercício arbitrário das próprias razões (art. 345 CP) é inaceitável. Ser uma mulher líder de um povo é crime? Agir coletivamente, marco tradicional de todos os povos indígenas, virou formação de quadrilha? Lutar por direitos negados pelo Estado virou exercício arbitrário das próprias razões? Não aceitamos as acusações e vamos usar de todos os meios ao nosso alcance para denunciar esses absurdos e lutar pela libertação da cacique Maria Valdelice", enfatiza Zilmar Alverita.
A dirigente do PSOL acredita que o Estado tem uma dívida histórica com os povos indígenas. "Esta é uma luta de todos os brasileiros, de todas as etnias. É preciso mais que urgente que todos os cidadãos brasileiros somem forças para cobrar que esta dívida seja definitivamente paga com a demarcação dos territórios tradicionais. Zilmar Alverita finaliza afirmando que "é por causa dessa inércia do Estado que os povos indígenas estão na prática, por sua conta e risco, a autodemarcação. Não são invasores nem bandidos. Lutam apenas por seus direitos e contam com nosso irrestrito apoio".
http://blogfolha.com/?p=24474
Esta prisão demonstra a terrível perseguição que os indígenas no Sul da Bahia estamos sofrendo e o processo de criminalização de suas lideranças beneficiando apenas os fazendeiros", afirma a membro da executiva do PSOL e ex-candidata a senadora.
"Acusar alguém que luta pela retomada de seu território tradicional dos crimes de esbulho possessório (art. 161 §2, II CP), formação de quadrilha ou bando (art. 288 CP) e exercício arbitrário das próprias razões (art. 345 CP) é inaceitável. Ser uma mulher líder de um povo é crime? Agir coletivamente, marco tradicional de todos os povos indígenas, virou formação de quadrilha? Lutar por direitos negados pelo Estado virou exercício arbitrário das próprias razões? Não aceitamos as acusações e vamos usar de todos os meios ao nosso alcance para denunciar esses absurdos e lutar pela libertação da cacique Maria Valdelice", enfatiza Zilmar Alverita.
A dirigente do PSOL acredita que o Estado tem uma dívida histórica com os povos indígenas. "Esta é uma luta de todos os brasileiros, de todas as etnias. É preciso mais que urgente que todos os cidadãos brasileiros somem forças para cobrar que esta dívida seja definitivamente paga com a demarcação dos territórios tradicionais. Zilmar Alverita finaliza afirmando que "é por causa dessa inércia do Estado que os povos indígenas estão na prática, por sua conta e risco, a autodemarcação. Não são invasores nem bandidos. Lutam apenas por seus direitos e contam com nosso irrestrito apoio".
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