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Governador de Rondônia reclama da ação da Funai na reserva Roosevelt
18/04/2004
Autor: Juliana Cézar Nunes
Fonte: Radiobrás-Brasília-DF
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, passou a tarde reunido com políticos e moradores de Espigão D´Oeste, cidade a 500 km da capital do estado. No encontro, Casso reclamou da forma como a Fundação Nacional do Índio (Funai) conduziu as investigações sobre os confrontos entre índios e garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, a 80 km de Espigão.
"Se o pessoal da Funai na reserva tivesse liberado a entrada das polícias, militar e federal, na reserva, na quinta-feira da semana santa, não teriam ocorrido outras mortes", acusa Cassol. De acordo com ele, além dos três corpos encontrados na região há uma semana e dos cerca de 26 localizados (porém ainda não resgatados) na última sexta-feira, restam ainda 35 garimpeiros desaparecidos.
"Houve um primeiro conflito no início da semana santa que levou à morte de uns 15 garimpeiros. Os outros foram amarrado em árvores, capados, torturado e queimado durante dias", afirma o governador, que viu os três primeiros corpos e se diz "revoltado" com a postura adotada pelo presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, perante o caso. "Não compactuo de forma alguma com o presidente da Funai quando ele lamenta pelos garimpeiros, mas diz que os índios agiram em defesa da terra. Imagine se todo proprietário de terra fizesse como os índios."
Em entrevista à Agência Brasil, Cassol disse não ter críticas à ação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Mas afirma que, esta semana, irá apresentar uma série de investigações para o governo federal. "Quero que sejam investigadas as denúncias de que os garimpeiros estavam lá contratados pelos próprios índios e de que o confronto teria ocorrido na hora da partilha do diamante", contou o governador.
Cassol também pretendo sugerir a presença do Exército na região e a legalização da exploração do diamante na reserva Roosevelt. "É a maior jazida do mundo", avisa o governador. "Não podemos entregá-las a empresas mineradoras. A agência deve ficar responsável pela compra dessa riqueza."
"Se o pessoal da Funai na reserva tivesse liberado a entrada das polícias, militar e federal, na reserva, na quinta-feira da semana santa, não teriam ocorrido outras mortes", acusa Cassol. De acordo com ele, além dos três corpos encontrados na região há uma semana e dos cerca de 26 localizados (porém ainda não resgatados) na última sexta-feira, restam ainda 35 garimpeiros desaparecidos.
"Houve um primeiro conflito no início da semana santa que levou à morte de uns 15 garimpeiros. Os outros foram amarrado em árvores, capados, torturado e queimado durante dias", afirma o governador, que viu os três primeiros corpos e se diz "revoltado" com a postura adotada pelo presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, perante o caso. "Não compactuo de forma alguma com o presidente da Funai quando ele lamenta pelos garimpeiros, mas diz que os índios agiram em defesa da terra. Imagine se todo proprietário de terra fizesse como os índios."
Em entrevista à Agência Brasil, Cassol disse não ter críticas à ação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Mas afirma que, esta semana, irá apresentar uma série de investigações para o governo federal. "Quero que sejam investigadas as denúncias de que os garimpeiros estavam lá contratados pelos próprios índios e de que o confronto teria ocorrido na hora da partilha do diamante", contou o governador.
Cassol também pretendo sugerir a presença do Exército na região e a legalização da exploração do diamante na reserva Roosevelt. "É a maior jazida do mundo", avisa o governador. "Não podemos entregá-las a empresas mineradoras. A agência deve ficar responsável pela compra dessa riqueza."
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