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Índios acusados de chacinar garimpeiros serão interrogados na próxima semana
03/06/2004
Fonte: Rondoniagora-Porto Velho-RO
A Polícia Federal já está se posse de onze laudos dos exames realizados nos corpos dos 29 garimpeiros chacinados por índios da etnia Cinta-Larga, no interior da Reserva Roosevelt, no município de Espigão do Oeste, durante disputa por diamantes em um garimpo clandestino localizado dentro da área indígena, informa o superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio de Moura.
Apesar do Instituto Médico Legal (IML) ainda não ter divulgado o resultado dos outros 18 laudos, o delegado Moura garante que a partir da próxima semana a Polícia Federal passará a colher os depoimentos dos silvícolas. Ele estima que sessenta índios deverão ser interrogados a princípio, mas esse número pode aumentar à medida que forem surgindo novas suspeitas.
Por questões de segurança, a PF decidiu que vai ouvir os índios no interior da aldeia, estratégia adotada para evitar um possível confronto com os garimpeiros, o que poderia colocar em risco até mesmo a segurança dos policiais envolvidos nas investigações.
Ainda de acordo com o delegado Moura, através de apelidos e descrições fornecidas pelos garimpeiros, a PF já identificou cerca de doze a quinze índios acusados de terem chefiado o ataque que resultou na matança. Nessa nova fase das investigações a polícia espera confirmar as suspeitas e identificar outros indígenas responsáveis pelo massacre, os quais serão indiciados criminalmente por homicídio.
MOISÉS
Sobre o assassinato do índio Moisés Cinta-Larga, que foi executado a tiros no último dia 18 de abril, durante uma tocaia, lá mesmo em Espigão do Oeste, o superintendente da PF disse que os garimpeiros presos, Armindo Conceição da Silva, 57 anos, e os filhos Cleidson, 26, e William Oliveira Silva, 20, permanecem recolhidos. Outros dois suspeitos que teriam participação direta no crime estão com prisão temporária decretada e continuam sendo procurados.
Moisés Cinta-Larga foi assassinado quando estava na garupa de uma motocicleta, que foi roubada pelos acusados, pilotada por Zedequias Pereira de Souza, que foi baleado, mas sobreviveu ao ataque. Souza disse em depoimento que os suspeitos estavam encapuzados. Arrolado como testemunha do crime, Souza está sob proteção policial.
Apesar do Instituto Médico Legal (IML) ainda não ter divulgado o resultado dos outros 18 laudos, o delegado Moura garante que a partir da próxima semana a Polícia Federal passará a colher os depoimentos dos silvícolas. Ele estima que sessenta índios deverão ser interrogados a princípio, mas esse número pode aumentar à medida que forem surgindo novas suspeitas.
Por questões de segurança, a PF decidiu que vai ouvir os índios no interior da aldeia, estratégia adotada para evitar um possível confronto com os garimpeiros, o que poderia colocar em risco até mesmo a segurança dos policiais envolvidos nas investigações.
Ainda de acordo com o delegado Moura, através de apelidos e descrições fornecidas pelos garimpeiros, a PF já identificou cerca de doze a quinze índios acusados de terem chefiado o ataque que resultou na matança. Nessa nova fase das investigações a polícia espera confirmar as suspeitas e identificar outros indígenas responsáveis pelo massacre, os quais serão indiciados criminalmente por homicídio.
MOISÉS
Sobre o assassinato do índio Moisés Cinta-Larga, que foi executado a tiros no último dia 18 de abril, durante uma tocaia, lá mesmo em Espigão do Oeste, o superintendente da PF disse que os garimpeiros presos, Armindo Conceição da Silva, 57 anos, e os filhos Cleidson, 26, e William Oliveira Silva, 20, permanecem recolhidos. Outros dois suspeitos que teriam participação direta no crime estão com prisão temporária decretada e continuam sendo procurados.
Moisés Cinta-Larga foi assassinado quando estava na garupa de uma motocicleta, que foi roubada pelos acusados, pilotada por Zedequias Pereira de Souza, que foi baleado, mas sobreviveu ao ataque. Souza disse em depoimento que os suspeitos estavam encapuzados. Arrolado como testemunha do crime, Souza está sob proteção policial.
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