De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios ainda aguardam câmeras, pendrives e notebooks recolhidos durante confronto
11/08/2013
Autor: Tainá Jara
Fonte: Midiamax - http://www.midiamax.com.br
Indígenas e movimentos sociais denunciam que diversos pertences teriam sido apreendidos indevidamente pela Polícia Federal durante o conflito ocorrido no final de maio na Fazenda Buriti, em Sidrolândia, distante 100 quilômetro de Campo Grande. Eles alegam que não era apresentado nenhum mandado de busca e apreensão para o recolhimento dos objetos.
O educador social Dionedson Terena foi um dos que teve seus pertences apreendidos durante o conflito. "Apreenderam meu notebook, câmera e pen-drives. Todo o meu material de trabalho. Estou tendo dificuldade de desenvolver meu serviço por conta disto", afirma.
O terena relata que as apreensões foram feitas em dois momentos. No primeiro, ele teria sido abordado na rua. "Eles me disseram que não iam fazer nada e por isto fui até eles. Acabaram me revistando, me fizeram tirar a camisa e levaram os pen-drives", explica. Posteriormente, uma busca teria ocorrido dentro do no seu carro, onde acabaram levando seu notebook e câmera. Motocicletas e um carro também estão entre os itens apreendidos pela PF.
Dionedson afirma que a abordagem estava sendo feita em qualquer indígena da região e que muitos veículos foram danificados durante as buscas. "Eles quebravam os vidros para pegar os pertences", alega. Além disto, um professor que participava do movimento teve a traseira do carro atingida por um trator conduzido por um policial. O valor do conserto ficou em torno de R$ 5 mil.
Na ocasião, os advogados que representavam os indígenas conversaram com a PF que afirmou que entraria em contato com eles para devolução dos pertences. Porém, isto não ocorreu até então. A assessoria de imprensa da Polícia Federal foi procurada pela reportagem para falar sobre a denúncia, mas não enviou reposta até o momento da publicação.
http://www.midiamax.com.br/noticias/865565-indios+ainda+aguardam+cameras+pendrives+notebooks+recolhidos+durante+confronto.html#.UgkOlm2Dooo
O educador social Dionedson Terena foi um dos que teve seus pertences apreendidos durante o conflito. "Apreenderam meu notebook, câmera e pen-drives. Todo o meu material de trabalho. Estou tendo dificuldade de desenvolver meu serviço por conta disto", afirma.
O terena relata que as apreensões foram feitas em dois momentos. No primeiro, ele teria sido abordado na rua. "Eles me disseram que não iam fazer nada e por isto fui até eles. Acabaram me revistando, me fizeram tirar a camisa e levaram os pen-drives", explica. Posteriormente, uma busca teria ocorrido dentro do no seu carro, onde acabaram levando seu notebook e câmera. Motocicletas e um carro também estão entre os itens apreendidos pela PF.
Dionedson afirma que a abordagem estava sendo feita em qualquer indígena da região e que muitos veículos foram danificados durante as buscas. "Eles quebravam os vidros para pegar os pertences", alega. Além disto, um professor que participava do movimento teve a traseira do carro atingida por um trator conduzido por um policial. O valor do conserto ficou em torno de R$ 5 mil.
Na ocasião, os advogados que representavam os indígenas conversaram com a PF que afirmou que entraria em contato com eles para devolução dos pertences. Porém, isto não ocorreu até então. A assessoria de imprensa da Polícia Federal foi procurada pela reportagem para falar sobre a denúncia, mas não enviou reposta até o momento da publicação.
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