De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Unemat realiza atividades interculturais em aldeias indígenas no Dia das Crianças
17/10/2013
Fonte: O Documento - http://www.odocumento.com.br
Professores e estudantes do campus de Juara da Universidade do Estado de Mato Grosso realizaram atividades pedagógicas e recreativas no Dia das Crianças, 12, em comunidades da Terra Indígena Apiaká-Kayabi. A ação foi uma iniciativa do programa "Novos Talentos", por meio de seus projetos de extensão "Capoeira: Transformando Corpos e Vidas" e "Interculturalizando Talentos: Articulações entre Linguagens, História Étinico-Cultural e Educação Ambiental em Escola Indígena".
As aldeias Mayrob, Munduruku e Tatuí foram as visitadas. Nesses espaços, a comunidade acadêmica e a comunidade indígena se encontraram para "brincar pedagogicamente", dançando, cantando e jogando capoeira. Ao todo, cerca de 400 crianças participaram da programação. Além das crianças, membros da comunidade escolar local e caciques do grupo também integraram a prática.
As professoras Lisanil Patrocínio e Waldinéia Antunes, que estão à frente da proposta, percebem nela um necessário movimento intercultural envolvendo as comunidades indígenas e a academia, uma vez que esta foi marcada historicamente por um apartamento dos saberes tradicionais do índio.
"Sentimos que a academia tem uma dívida muito grande com os povos indígenas, no sentido de que por anos, foram produzidos documentos que reforçaram muitas vezes um pensamento egoísta, do colonizador. Isso porque a academia foi e talvez ainda possa ser - mas não queremos acreditar nisso - o lugar da legitimação de uma 'ciência' moldada nos ideários modernos."
O Povo Munduruku cantou músicas de boas vindas em sua língua nativa para a comunidade da Unemat.Os projetos de extensão apresentaram as danças de maculelê, do siriri e da capoeira nas aldeias. O cacique Matias Jurucapu, do povo Kayabi, enfatizou que as visitas foram "importantes para nossas crianças,que devem aprender também a cultura do não índio."
Toda a atividade foi centrada na perspectiva da relevância da brincadeira, estruturante para a formação das crianças em qualquer cultura. "Assim, mais do que qualquer coisa aprendemos a brincar e a aprender com as crianças indígenas", sintetizaram as professoras.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=442598
As aldeias Mayrob, Munduruku e Tatuí foram as visitadas. Nesses espaços, a comunidade acadêmica e a comunidade indígena se encontraram para "brincar pedagogicamente", dançando, cantando e jogando capoeira. Ao todo, cerca de 400 crianças participaram da programação. Além das crianças, membros da comunidade escolar local e caciques do grupo também integraram a prática.
As professoras Lisanil Patrocínio e Waldinéia Antunes, que estão à frente da proposta, percebem nela um necessário movimento intercultural envolvendo as comunidades indígenas e a academia, uma vez que esta foi marcada historicamente por um apartamento dos saberes tradicionais do índio.
"Sentimos que a academia tem uma dívida muito grande com os povos indígenas, no sentido de que por anos, foram produzidos documentos que reforçaram muitas vezes um pensamento egoísta, do colonizador. Isso porque a academia foi e talvez ainda possa ser - mas não queremos acreditar nisso - o lugar da legitimação de uma 'ciência' moldada nos ideários modernos."
O Povo Munduruku cantou músicas de boas vindas em sua língua nativa para a comunidade da Unemat.Os projetos de extensão apresentaram as danças de maculelê, do siriri e da capoeira nas aldeias. O cacique Matias Jurucapu, do povo Kayabi, enfatizou que as visitas foram "importantes para nossas crianças,que devem aprender também a cultura do não índio."
Toda a atividade foi centrada na perspectiva da relevância da brincadeira, estruturante para a formação das crianças em qualquer cultura. "Assim, mais do que qualquer coisa aprendemos a brincar e a aprender com as crianças indígenas", sintetizaram as professoras.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=442598
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