De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios vetam político na chefia da Sesai de MS
05/12/2013
Autor: Valéria Araújo
Fonte: O Progresso - http://www.progresso.com.br
Ministério fará plano emergencial para recuperar saúde Indígena de Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, índios e políticos disputam indicação do novo chefe da Sesai
Lideranças indígenas e parlamentares da bancada federal do PT de Mato Grosso do Sul disputam a indicação do novo chefe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) de MS. Se por um lado a bancada estaria defendendo, segundo os indígenas, o nome do ex-candidato a prefeito de Sonora, Cleber Fernandes de Moura (PT), para o cargo, por outro, as lideranças indicam o terena douradense Fernando de Souza como novo chefe da Sesai. Ele substituiria Nelson Olazar, que teve a exoneração oficialmente publicada ontem.
De acordo com o indígena Valcélio Terena, da Aldeia Buriti, em Sidrolândia, a comunidade quer um indígena à frente da Secretaria. "Nós não vamos aceitar esta proposta da bancada do PT. Queremos sair daqui de Brasília com a garantia da nomeação de Fernando de Souza para a coordenação da Sesai. Vamos fazer o que for necessário para conquistar este objetivo", destaca observando que esta decisão da Sesai nacional deverá ocorrer até a próxima sexta-feira, quando termina a Conferência Nacional de Saúde Indígena.
Plano emergencial
De acordo com as lideranças de Dourados que acompanham a Conferência, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou a elaboração de um plano emergencial para restabelecer a saúde indígena de Dourados, que estaria em crise. Segundo o líder terena Fernando de Souza, as lideranças entregaram um dossiê sobre a situação crítica no atendimento a Saúde nas aldeias. "Uma equipe de Brasília virá in loco analisar a situação e preparar um plano que deverá ser colocado em prática de forma imediata", destaca.
Segundo ele, em nível nacional a Conferência recebeu mais de 1 mil propostas para melhorar a Saúde Indígena. Destas, 35 são de Mato Grosso do Sul e estão relacionadas a soluções para a burocracia no abastecimento das Unidades de Saúde, compra de materiais e manutenção de serviços básicos como a frota de veículos que está sucateada em todo o Estado. "Tudo será analisado e formará uma grande proposta que servirá para mudar a política de Saúde indígena em todo o território Nacional", explica.
Outro lado
Nelson Olazar pediu exoneração do cargo no último dia 15 durante a Conferência Distrital da Saúde Indígena que foi marcada por ondas de protestos. O chefe da Sesai, Nelson Olazar, alegou, na época, que não suportou a pressão e que foi vítima de acusações difamatórias. "Me acusaram de incompetência e fizeram insinuações perguntando onde está o dinheiro da Sesai, são incriminações sem foco, sem fundamentos, mas que desgastam", reclama Olazar. Diante das acusações, ele nega que durante a gestão tenha sido desonesto. "Não admito que duvidem do meu caráter, é muito difícil fazer tudo certo e ainda ter gente falando mal, tenho um nome a zelar", disse.
De acordo com as lideranças, até a definição do novo coordenador, ficará à frente da pasta o servidor da Sesai, Luiz Antônio Júnior.
http://www.progresso.com.br/caderno-a/indios-vetam-politico-na-chefia-da-sesai-de-ms
Lideranças indígenas e parlamentares da bancada federal do PT de Mato Grosso do Sul disputam a indicação do novo chefe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) de MS. Se por um lado a bancada estaria defendendo, segundo os indígenas, o nome do ex-candidato a prefeito de Sonora, Cleber Fernandes de Moura (PT), para o cargo, por outro, as lideranças indicam o terena douradense Fernando de Souza como novo chefe da Sesai. Ele substituiria Nelson Olazar, que teve a exoneração oficialmente publicada ontem.
De acordo com o indígena Valcélio Terena, da Aldeia Buriti, em Sidrolândia, a comunidade quer um indígena à frente da Secretaria. "Nós não vamos aceitar esta proposta da bancada do PT. Queremos sair daqui de Brasília com a garantia da nomeação de Fernando de Souza para a coordenação da Sesai. Vamos fazer o que for necessário para conquistar este objetivo", destaca observando que esta decisão da Sesai nacional deverá ocorrer até a próxima sexta-feira, quando termina a Conferência Nacional de Saúde Indígena.
Plano emergencial
De acordo com as lideranças de Dourados que acompanham a Conferência, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou a elaboração de um plano emergencial para restabelecer a saúde indígena de Dourados, que estaria em crise. Segundo o líder terena Fernando de Souza, as lideranças entregaram um dossiê sobre a situação crítica no atendimento a Saúde nas aldeias. "Uma equipe de Brasília virá in loco analisar a situação e preparar um plano que deverá ser colocado em prática de forma imediata", destaca.
Segundo ele, em nível nacional a Conferência recebeu mais de 1 mil propostas para melhorar a Saúde Indígena. Destas, 35 são de Mato Grosso do Sul e estão relacionadas a soluções para a burocracia no abastecimento das Unidades de Saúde, compra de materiais e manutenção de serviços básicos como a frota de veículos que está sucateada em todo o Estado. "Tudo será analisado e formará uma grande proposta que servirá para mudar a política de Saúde indígena em todo o território Nacional", explica.
Outro lado
Nelson Olazar pediu exoneração do cargo no último dia 15 durante a Conferência Distrital da Saúde Indígena que foi marcada por ondas de protestos. O chefe da Sesai, Nelson Olazar, alegou, na época, que não suportou a pressão e que foi vítima de acusações difamatórias. "Me acusaram de incompetência e fizeram insinuações perguntando onde está o dinheiro da Sesai, são incriminações sem foco, sem fundamentos, mas que desgastam", reclama Olazar. Diante das acusações, ele nega que durante a gestão tenha sido desonesto. "Não admito que duvidem do meu caráter, é muito difícil fazer tudo certo e ainda ter gente falando mal, tenho um nome a zelar", disse.
De acordo com as lideranças, até a definição do novo coordenador, ficará à frente da pasta o servidor da Sesai, Luiz Antônio Júnior.
http://www.progresso.com.br/caderno-a/indios-vetam-politico-na-chefia-da-sesai-de-ms
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.