De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Alunos xerentes estudam em local onde funcionava um banheiro
28/03/2014
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Na aldeia indígena localizada em Tocantínia, a 80 km de Palmas, os 115 alunos da etnia Xerente, de uma escola estadual, precisam se apertar em apenas duas salas de aula. Sem nenhuma possibilidade de ampliação, eles precisam inventar espaço. A classe, por exemplo, funciona em um local que antes era o banheiro. O prédio foi inaugurado há 13 anos e, segundo os indígenas, nunca passou por reforma.
"A gente improvisa todos os dias. [A sala funciona no lugar onde era o banheiro] por falta de opção porque eles têm de frequentar uma sala de aula, para não ficar parado, é muito incômodo", lamentou o auxiliar administrativo Maurício Xerente.
Pais de alunos indígenas se preocupam com a educação na aldeia Xerente (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Pais de alunos indígenas se preocupam com a
educação na aldeia Xerente
Com tudo fora do lugar, os sanitários foram improvisados no quintal. Três banheiros foram construídos, mas apenas um pode ser utilizado por todos os alunos. O problema é que ele não funciona direito, ao dar descarga, a água vaza para todos os lados, como pode ser visto no vídeo acima. "A ética né? Homem e mulher estão utilizando o mesmo banheiro e não tem fechadura. Já aconteceu de uma menina estar usando e o menino vai lá e abre. E a menina passa por constrangimentos", ressaltou o auxiliar administrativo.
Nas salas de aula, o aprendizado divide espaço com o sufoco. A fiação elétrica é precária e os ventiladores não funcionam. "A educação do jeito que está hoje, não só do povo Xerente, ela não tem como progredir, porque faltam materiais, o essencial para a educação básica e de qualidade", reforçou a conselheira estadual educação indígena Eliane Martins.
Escola localizada em outra aldeia foi inaugurada em 2012, mas está abandonada (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Escola localizada em outra aldeia foi inaugurada
em 2012, mas está abandonada
A apenas 8 quilômetros de distância, em uma aldeia vizinha, há uma outra escola que poderia ser a alternativa para acabar com a superlotação na escola indígena. A obra foi concluída em 2012 e desde então permanece abandonada, no meio do mato. "Dinheiro jogado fora. Nós ficamos muito preocupados porque queremos que as crianças aprendam mais. Queríamos que colocassem computador, internet", reivindicou a líder da aldeia Selma Xerente.
"A escola tem 13 anos de existência, de fato, mas ela já sofreu, dentro desta gestão, intervenções necessárias. E está previsto para o mês de julho um novo processo de higienização. A unidade escolar também foi inserida em um programa do Ministério da Educação para que seja feita uma ampliação de mais duas salas e inclusive a construção de uma quadra coberta, prevista para 2015", disse o secretário executivo de Educação do governo estadual, Joneidson Lustosa.
http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2014/03/alunos-xerente-estudam-em-local-onde-funcionava-banheiro-no.html
"A gente improvisa todos os dias. [A sala funciona no lugar onde era o banheiro] por falta de opção porque eles têm de frequentar uma sala de aula, para não ficar parado, é muito incômodo", lamentou o auxiliar administrativo Maurício Xerente.
Pais de alunos indígenas se preocupam com a educação na aldeia Xerente (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Pais de alunos indígenas se preocupam com a
educação na aldeia Xerente
Com tudo fora do lugar, os sanitários foram improvisados no quintal. Três banheiros foram construídos, mas apenas um pode ser utilizado por todos os alunos. O problema é que ele não funciona direito, ao dar descarga, a água vaza para todos os lados, como pode ser visto no vídeo acima. "A ética né? Homem e mulher estão utilizando o mesmo banheiro e não tem fechadura. Já aconteceu de uma menina estar usando e o menino vai lá e abre. E a menina passa por constrangimentos", ressaltou o auxiliar administrativo.
Nas salas de aula, o aprendizado divide espaço com o sufoco. A fiação elétrica é precária e os ventiladores não funcionam. "A educação do jeito que está hoje, não só do povo Xerente, ela não tem como progredir, porque faltam materiais, o essencial para a educação básica e de qualidade", reforçou a conselheira estadual educação indígena Eliane Martins.
Escola localizada em outra aldeia foi inaugurada em 2012, mas está abandonada (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Escola localizada em outra aldeia foi inaugurada
em 2012, mas está abandonada
A apenas 8 quilômetros de distância, em uma aldeia vizinha, há uma outra escola que poderia ser a alternativa para acabar com a superlotação na escola indígena. A obra foi concluída em 2012 e desde então permanece abandonada, no meio do mato. "Dinheiro jogado fora. Nós ficamos muito preocupados porque queremos que as crianças aprendam mais. Queríamos que colocassem computador, internet", reivindicou a líder da aldeia Selma Xerente.
"A escola tem 13 anos de existência, de fato, mas ela já sofreu, dentro desta gestão, intervenções necessárias. E está previsto para o mês de julho um novo processo de higienização. A unidade escolar também foi inserida em um programa do Ministério da Educação para que seja feita uma ampliação de mais duas salas e inclusive a construção de uma quadra coberta, prevista para 2015", disse o secretário executivo de Educação do governo estadual, Joneidson Lustosa.
http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2014/03/alunos-xerente-estudam-em-local-onde-funcionava-banheiro-no.html
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