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Morre mais uma criança indígena em Dourados/MS
27/02/2005
Fonte: Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
Morreu de fome a sexta criança indígena da etnia guarani-kaiowá deste ano em Mato Grosso do Sul. Robson Garcia Fernandes é o quarto caso do mês, todos nas aldeias indígenas de Dourados, no sul do Estado e a 220 quilômetros de Campo Grande. O óbito aconteceu na tarde de sábado (26), mas somente neste domingo (27) foi anunciado pelo Hospital da Missão Kaiowá.
A mãe da vítima, Neuza Fernandes, conta que Robson, que tinha dois anos de idade, era alimentado apenas com macarrão cozido sem tempero há quase dois meses. Ela explicou que o menino amanheceu reclamando de dores na barriga, depois começou a vomitar e defecar sangue.
Disse que está sem alimentos em casa, enquanto o marido, Nilson Garcia, fica fora trabalhando em uma usina de álcool da região. Robson era o quinto filho de Neuza e Nilson.
Laudo médico - O primeiro laudo médico sobre a morte do menino indígena, contudo, descarta desnutrição e aponta para problema renal crônico, segundo informou o coordenador do Departamento de Saúde Indígena da Funasa, Antônio Fernandes Costa. Entretanto, adiantou que as informações serão confirmadas até esta segunda-feira, porque será feito levantamento junto às unidades de saúde para saber se a criança recebia algum tipo de tratamento e com qual freqüência isso ocorria.
Mesmo não se tratando de desnutrição, Fernandes admite que a morte pode ser conseqüência de problemas sociais. Segundo ele, há informações de que o pai estava ausente há bastante tempo e a mãe pode não ter acompanhado a saúde da criança como deveria.
A mãe da vítima, Neuza Fernandes, conta que Robson, que tinha dois anos de idade, era alimentado apenas com macarrão cozido sem tempero há quase dois meses. Ela explicou que o menino amanheceu reclamando de dores na barriga, depois começou a vomitar e defecar sangue.
Disse que está sem alimentos em casa, enquanto o marido, Nilson Garcia, fica fora trabalhando em uma usina de álcool da região. Robson era o quinto filho de Neuza e Nilson.
Laudo médico - O primeiro laudo médico sobre a morte do menino indígena, contudo, descarta desnutrição e aponta para problema renal crônico, segundo informou o coordenador do Departamento de Saúde Indígena da Funasa, Antônio Fernandes Costa. Entretanto, adiantou que as informações serão confirmadas até esta segunda-feira, porque será feito levantamento junto às unidades de saúde para saber se a criança recebia algum tipo de tratamento e com qual freqüência isso ocorria.
Mesmo não se tratando de desnutrição, Fernandes admite que a morte pode ser conseqüência de problemas sociais. Segundo ele, há informações de que o pai estava ausente há bastante tempo e a mãe pode não ter acompanhado a saúde da criança como deveria.
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