De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios invadem entidade comandada por futura ministra
06/12/2014
Fonte: OESP, Política, p. A6
Índios invadem entidade comandada por futura ministra
Grupo contrário à indicação de Kátia Abreu para a Agricultura ocupa saguão de prédio, almoça no chão, dança e canta
Nivaldo Souza / BRASÍLIA
A indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para comandar o Ministério da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff acirrou os ânimos de indígenas e empresários do agronegócio nesta semana. A tensão levou um grupo de cerca de 50 índios da tribo Krahô Kanela a invadir ontem a sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), presidida pela senadora, em protesto contra a escolha dela para a pasta.
O grupo ocupou o saguão do prédio, onde almoçou no chão, dançou e cantou. Eles saíram do Estado de Kátia, o Tocantins, para o ato em Brasília. O mesmo grupo já havia protestado em frente ao Palácio do Planalto na quinta-feira passada, contra a senadora e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 2015, que retira do Executivo o poder de demarcar terras indígenas para transferi-lo ao Congresso.
A indicação também desagradou ao maior doador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o frigorífico JBS.
A empresa repassou R$ 69,2 milhões para a campanha. Nos últimos anos, conforme apontou a Controladoria-Geral da União (CGU), o JBS foi beneficiado por uma série de medidas tomadas pela Agricultura. A empresa teme que a senadora, como pecuarista e líder dos criadores de gado, vire o jogo a favor dos fazendeiros.
Kátia é crítica do JBS, responsável por cerca de 20% do abate bovino no País, o que lhe dá poder para definir o preço do animal que sai do pasto. Ela chegou a ocupar a tribuna do Senado para criticar a empresa. Não à toa, o empresário Joesley Batista - um dos donos do grupo responsável pela marca Friboi-, esteve como ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) para pedir que Dilma reconsidere a indicação.
O senador Blairo Maggi (PRMT), sócio de um dos maiores produtores de soja do País, articula contra Kátia. Ele tenta manter o atual ministro Neri Geller (PMDB-MT) no cargo. Geller chegou ao comando da pasta por indicação de Blairo.
OESP, 06/12/2014, Política, p. A6
Grupo contrário à indicação de Kátia Abreu para a Agricultura ocupa saguão de prédio, almoça no chão, dança e canta
Nivaldo Souza / BRASÍLIA
A indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para comandar o Ministério da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff acirrou os ânimos de indígenas e empresários do agronegócio nesta semana. A tensão levou um grupo de cerca de 50 índios da tribo Krahô Kanela a invadir ontem a sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), presidida pela senadora, em protesto contra a escolha dela para a pasta.
O grupo ocupou o saguão do prédio, onde almoçou no chão, dançou e cantou. Eles saíram do Estado de Kátia, o Tocantins, para o ato em Brasília. O mesmo grupo já havia protestado em frente ao Palácio do Planalto na quinta-feira passada, contra a senadora e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 2015, que retira do Executivo o poder de demarcar terras indígenas para transferi-lo ao Congresso.
A indicação também desagradou ao maior doador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o frigorífico JBS.
A empresa repassou R$ 69,2 milhões para a campanha. Nos últimos anos, conforme apontou a Controladoria-Geral da União (CGU), o JBS foi beneficiado por uma série de medidas tomadas pela Agricultura. A empresa teme que a senadora, como pecuarista e líder dos criadores de gado, vire o jogo a favor dos fazendeiros.
Kátia é crítica do JBS, responsável por cerca de 20% do abate bovino no País, o que lhe dá poder para definir o preço do animal que sai do pasto. Ela chegou a ocupar a tribuna do Senado para criticar a empresa. Não à toa, o empresário Joesley Batista - um dos donos do grupo responsável pela marca Friboi-, esteve como ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) para pedir que Dilma reconsidere a indicação.
O senador Blairo Maggi (PRMT), sócio de um dos maiores produtores de soja do País, articula contra Kátia. Ele tenta manter o atual ministro Neri Geller (PMDB-MT) no cargo. Geller chegou ao comando da pasta por indicação de Blairo.
OESP, 06/12/2014, Política, p. A6
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.