De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Xerentes disputam torneio em busca de talentos para os Jogos Indígenas
16/02/2015
Autor: Edson Reis
Fonte: Globo Esporte - http://www.globoesporte.globo.com
O torneio de futebol deste ano não está sendo apenas comemorativo para dar continuidade à tradição, mas também uma seletiva para descobrir atletas diferenciados e bem fisicamente para representar os Xerentes nos Jogos Mundiais Indígenas. 12 equipes masculinas e 6 femininas iniciaram a competição no sábado (14) e segue até esta segunda-feira (16). O torneio comemorativo faz parte do aniversário de 19 anos da Aldeia Salto.
De acordo com o coordenador do torneio e técnico das seleções masculinas e femininas de futebol, que irão representar o Tocantins nos jogos, Dorabel de Souza, 20 mulheres e 30 homens já estão pré-selecionados. Mas ele afirma que destas partidas podem surgir novos talentos.
- Temos muita gente talentosa aqui na aldeia e o torneio é uma boa oportunidade para descobrir atletas diferenciados. Já temos os pré-selecionados, porém, até setembro podemos ter desistência ou alguém se machucando, então é necessário que tenham outros nomes. Temos jogadores aqui com condição de atuar em qualquer time profissional do estado - destacou.
Enquanto muitos entram em campo para mostrar que estão bem fisicamente e fazer algo diferenciado com a bola nos pés, outros entram apenas por diversão como Augusto Darburoikwa, 22 anos. O jovem já está entre os 30 homens pré-selecionados para representar os Xerentes no mundial.
- Sempre joguei futebol e gosto demais deste esporte. Espero que essa oportunidade de representar o meu povo possa dar certo. Isso é consequência de um bom trabalho que venho realizando - assegurou.
Darburoikwa atuou pelo time do Krupré no torneio desse sábado. A equipe dele não saiu do 1 x 1 com o time do Oiax, do veterano Paulo Xerente, 36 anos. O quase quarentão, sonha em fazer parte da seleção masculina de futebol.
- Joguei e doei-me ao máximo em campo, na expectativa de ser chamado. Apesar do empate, a equipe esteve bem em campo - disse o veterano.
Mulheres em campo
Diferente dos rapazes que atuam em dois tempos de 20 minutos e fazem um intervalo de 5 minutos, as meninas jogam duas etapas de 15 minutos, com 5 minutos para o descanso. Além da diferença de tempo em campo, as mulheres não costumam jogar com chuteira. Na partida entre a Aldeia Porteira e Salto II, que terminou em 0 x 0, todas as atletas estavam descalças.
Conforme a jogadora Ilza Xerente, quase todas as garotas que estavam em campo têm chuteiras, mas não estão acostumadas a jogarem com o calçado.
- Não é nada oficial, então resolvemos não usar. As meninas estão se acostumando ainda com a chuteira. Nossa participação neste torneio é por diversão e se de repente aparecer uma vaga na seleção para os jogos será muito importante - contou Ilza.
A previsão é de que cerca de 22 etnias brasileiras, além de indígenas de mais de 20 países. Cada país e etnia brasileira poderá inscrever até 50 participantes, totalizando 2.200. Os jogos serão entre os dias 18 e 27 de setembro com a disputa de 11 modalidades.
http://globoesporte.globo.com/to/noticia/2015/02/xerentes-disputam-torneio-em-busca-de-talentos-para-os-jogos-indigenas.html
De acordo com o coordenador do torneio e técnico das seleções masculinas e femininas de futebol, que irão representar o Tocantins nos jogos, Dorabel de Souza, 20 mulheres e 30 homens já estão pré-selecionados. Mas ele afirma que destas partidas podem surgir novos talentos.
- Temos muita gente talentosa aqui na aldeia e o torneio é uma boa oportunidade para descobrir atletas diferenciados. Já temos os pré-selecionados, porém, até setembro podemos ter desistência ou alguém se machucando, então é necessário que tenham outros nomes. Temos jogadores aqui com condição de atuar em qualquer time profissional do estado - destacou.
Enquanto muitos entram em campo para mostrar que estão bem fisicamente e fazer algo diferenciado com a bola nos pés, outros entram apenas por diversão como Augusto Darburoikwa, 22 anos. O jovem já está entre os 30 homens pré-selecionados para representar os Xerentes no mundial.
- Sempre joguei futebol e gosto demais deste esporte. Espero que essa oportunidade de representar o meu povo possa dar certo. Isso é consequência de um bom trabalho que venho realizando - assegurou.
Darburoikwa atuou pelo time do Krupré no torneio desse sábado. A equipe dele não saiu do 1 x 1 com o time do Oiax, do veterano Paulo Xerente, 36 anos. O quase quarentão, sonha em fazer parte da seleção masculina de futebol.
- Joguei e doei-me ao máximo em campo, na expectativa de ser chamado. Apesar do empate, a equipe esteve bem em campo - disse o veterano.
Mulheres em campo
Diferente dos rapazes que atuam em dois tempos de 20 minutos e fazem um intervalo de 5 minutos, as meninas jogam duas etapas de 15 minutos, com 5 minutos para o descanso. Além da diferença de tempo em campo, as mulheres não costumam jogar com chuteira. Na partida entre a Aldeia Porteira e Salto II, que terminou em 0 x 0, todas as atletas estavam descalças.
Conforme a jogadora Ilza Xerente, quase todas as garotas que estavam em campo têm chuteiras, mas não estão acostumadas a jogarem com o calçado.
- Não é nada oficial, então resolvemos não usar. As meninas estão se acostumando ainda com a chuteira. Nossa participação neste torneio é por diversão e se de repente aparecer uma vaga na seleção para os jogos será muito importante - contou Ilza.
A previsão é de que cerca de 22 etnias brasileiras, além de indígenas de mais de 20 países. Cada país e etnia brasileira poderá inscrever até 50 participantes, totalizando 2.200. Os jogos serão entre os dias 18 e 27 de setembro com a disputa de 11 modalidades.
http://globoesporte.globo.com/to/noticia/2015/02/xerentes-disputam-torneio-em-busca-de-talentos-para-os-jogos-indigenas.html
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