De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Governo do Maranhão cria grupo para investigar morte de líder indígena
29/04/2015
Autor: Cristina Camargo
Fonte: Folha de São Paulo (São Paulo - SP) - www.folha.uol.com.br
O governo do Maranhão criou um grupo especial para apurar o assassinato do líder indígena Eusébio Kaapor, 42, da aldeia Xiborendá, da Terra Indígena Turiaçu. Eusébio, segundo o governo, era uma das lideranças locais no combate à exploração ilegal de madeira na região.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Eusébio foi assassinado na madrugada de segunda-feira (27) e o corpo foi encontrado enterrado, com perfuração de arma de fogo, no povoado Buraco do Tatu, no município de Santa Luzia do Paruá (a 395 km de São Luís).
A comissão será formada por delegados e investigadores.
De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Eusébio foi morto
com um tiro nas costas quando voltava da aldeia Jumu´e Ha Renda Keruhu,
onde visitara o filho. Ele estava na garupa de uma motocicleta conduzida pelo
indígena identificado pelas iniciais K.K.
Os dois indígenas foram abordados por dois homens encapuzados. Eles
teriam tentado parar a moto e, em seguida, atiraram nas costas de Eusébio.
A violência contra os indígenas, segundo o Cimi, tem se intensificado nos
últimos meses desde que os Kaapor passaram a realizar por conta própria
ações de monitoramento e proteção ambiental na região.
Em agosto do ano passado, os Kaapor criaram um 'exército da selva' contra osmadeireiros, alegando que não aguentavam mais pedir ajuda.
Ainda de acordo com o Cimi, indígenas da região estão se reunindo na aldeia
Xiborendá para exigir providências da polícia e da Funai (Fundação Nacional
do Índio).
Segundo o Greenpeace, desde 2008 os Kaapor alertam as autoridades sobre
ameaças que seriam feitas por madeireiros e pedem providências contra a
extração ilegal de madeira e o desmatamento.
Madalena Borges, integrante do Cimi no Maranhão, afirma que o conselho irá
acompanhar as investigações e está com esperança de que elas sejam bem
conduzidas. "Como é um governo novo, agora tem muitas pessoas que eram
ligadas às causas indígenas e estão muito empenhadas com esse caso", disse.
Segundo ela, os índios kapor irão cobrar resultados. "Eles estão muito
revoltados, estão se reunindo para continuar esse trabalho de denúncia. Não
vão se acomodar diante dessa tragédia", disse
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1622504-governo-do-maranhao-cria-grupo-para-investigar-morte-de-lider-indigena.shtml
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Eusébio foi assassinado na madrugada de segunda-feira (27) e o corpo foi encontrado enterrado, com perfuração de arma de fogo, no povoado Buraco do Tatu, no município de Santa Luzia do Paruá (a 395 km de São Luís).
A comissão será formada por delegados e investigadores.
De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Eusébio foi morto
com um tiro nas costas quando voltava da aldeia Jumu´e Ha Renda Keruhu,
onde visitara o filho. Ele estava na garupa de uma motocicleta conduzida pelo
indígena identificado pelas iniciais K.K.
Os dois indígenas foram abordados por dois homens encapuzados. Eles
teriam tentado parar a moto e, em seguida, atiraram nas costas de Eusébio.
A violência contra os indígenas, segundo o Cimi, tem se intensificado nos
últimos meses desde que os Kaapor passaram a realizar por conta própria
ações de monitoramento e proteção ambiental na região.
Em agosto do ano passado, os Kaapor criaram um 'exército da selva' contra osmadeireiros, alegando que não aguentavam mais pedir ajuda.
Ainda de acordo com o Cimi, indígenas da região estão se reunindo na aldeia
Xiborendá para exigir providências da polícia e da Funai (Fundação Nacional
do Índio).
Segundo o Greenpeace, desde 2008 os Kaapor alertam as autoridades sobre
ameaças que seriam feitas por madeireiros e pedem providências contra a
extração ilegal de madeira e o desmatamento.
Madalena Borges, integrante do Cimi no Maranhão, afirma que o conselho irá
acompanhar as investigações e está com esperança de que elas sejam bem
conduzidas. "Como é um governo novo, agora tem muitas pessoas que eram
ligadas às causas indígenas e estão muito empenhadas com esse caso", disse.
Segundo ela, os índios kapor irão cobrar resultados. "Eles estão muito
revoltados, estão se reunindo para continuar esse trabalho de denúncia. Não
vão se acomodar diante dessa tragédia", disse
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1622504-governo-do-maranhao-cria-grupo-para-investigar-morte-de-lider-indigena.shtml
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