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Funcionário da Funai "faltou ao dever" no caso Cinta Larga, diz delegado da PF
12/04/2005
Autor: Juliana Cézar Nunes
Fonte: Radiobrás-Brasília-DF
A Polícia Federal concluiu esta semana a investigação sobre as mortes de 29 garimpeiros na Reserva Indígena Roosevelt, em abril de 2004. O relatório final - mantido em segredo de Justiça - responsabiliza 23 índios Cinta Larga e um funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) pelos assassinatos. As conclusões estão baseadas nas cerca de 300 diligências realizadas pela Polícia Federal, na análise do local do crime e nos exames dos cadáveres encontrados. Nenhum dos acusados será preso até avaliação judicial.
"Os 23 índios foram indiciados porque executaram o crime. Já o funcionário da Funai - Walter Blós - foi responsabilizado por ter deixado de efetuar comunicações sobre os acontecimentos na região. Ele faltou ao dever funcional", diz o coordenador de operações especiais de fronteira da Polícia Federal, delegado Mauro Sposito. De acordo com ele, as investigações não comprovaram as suspeitas de que o funcionário da Funai agiu na reserva para conseguir algum benefício financeiro.
Mauro Sposito esteve nesta terça-feira (12) em Pimenta Bueno (RO), cidade onde parte dos garimpeiros assassinados morava. Na avaliação do delegado, o clima na região e na Reserva é de tranqüilidade. Segundo ele, são registradas "raras" tentativas de entrada na reserva por parte de garimpeiros interessados em extrair diamantes. "Não existe mais nada lá. A grande atividade do garimpo está totalmente paralisada em Roosevelt", conta Sposito.
O processo finalizado pela Polícia Federal agora segue para a Justiça Federal. O Ministério Público terá acesso à documentação e deverá se manifestar sobre o caso, recomendando ou não mais investigações. Após o parecer do Ministério Público, o processo volta para julgamento na Justiça Federal. Os índios são acusados de ter premeditado as mortes e submetido os garimpeiros a um sofrimento prolongado. Na época, as lideranças Cinta Larga afirmaram que o grupo agiu em defesa da terra, rica em diamantes.
"Os 23 índios foram indiciados porque executaram o crime. Já o funcionário da Funai - Walter Blós - foi responsabilizado por ter deixado de efetuar comunicações sobre os acontecimentos na região. Ele faltou ao dever funcional", diz o coordenador de operações especiais de fronteira da Polícia Federal, delegado Mauro Sposito. De acordo com ele, as investigações não comprovaram as suspeitas de que o funcionário da Funai agiu na reserva para conseguir algum benefício financeiro.
Mauro Sposito esteve nesta terça-feira (12) em Pimenta Bueno (RO), cidade onde parte dos garimpeiros assassinados morava. Na avaliação do delegado, o clima na região e na Reserva é de tranqüilidade. Segundo ele, são registradas "raras" tentativas de entrada na reserva por parte de garimpeiros interessados em extrair diamantes. "Não existe mais nada lá. A grande atividade do garimpo está totalmente paralisada em Roosevelt", conta Sposito.
O processo finalizado pela Polícia Federal agora segue para a Justiça Federal. O Ministério Público terá acesso à documentação e deverá se manifestar sobre o caso, recomendando ou não mais investigações. Após o parecer do Ministério Público, o processo volta para julgamento na Justiça Federal. Os índios são acusados de ter premeditado as mortes e submetido os garimpeiros a um sofrimento prolongado. Na época, as lideranças Cinta Larga afirmaram que o grupo agiu em defesa da terra, rica em diamantes.
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