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Índios e fazendeiros vivem clima hostil no extremo sul da Bahia
26/09/2015
Fonte: Aratu Online (Salvador - BA) - www.aratuonline.com.br
Um clima de hostilidade impera na relação entre índios pataxó e fazendeiros no extremo sul da Bahia.
Se antes eram os índios que atacavam mais, ao invadirem fazendas que estariam em territórios tradicionais, numa ação que chamam de "retomada", agora quem reage são os proprietários de terra.
Os fazendeiros da região de Prado, umas das cidades mais visitadas por turistas no extremo sul, viram mais de perto a possibilidade de perderem suas terras, com a delimitação do território indígena por parte da Funai (Fundação Nacional do Índio), em julho deste ano.
A Terra Indígena Comexatibá foi delimitada pela Funai em 28.000 hectares, sendo 28 km de praia quase deserta. Dentro da área delimitada estão 78 propriedades, dentre elas hoteis de luxo.
Após a publicação do estudo da Funai no Diário Oficial da União, o clima na região segue tenso. O estudo está em fase de contestação.
Índios intensificaram as ocupações de terra e agora já são 18 fazendas ocupadas, segundo lideranças indígenas.
Do outro lado, os fazendeiros têm reagido com ataques violentos, como incêndios. No início de agosto, uma cabana de artesanato foi incendiada por seis homens não identificados.
Os indígenas estimaram o prejuízo em cerca de R$ 20.000.
Esta semana, o alvo dos capangas dos fazendeiros foram crianças que eram transportadas em uma Kombi. Eles bloquearam a estrada que liga Prado a Cumuruxatiba, fazendo com que o veículo parasse, deram três tiros e depois atearam fogo.
Ágil, o motorista e as três crianças conseguiram fugir ilesos do ataque. Segundo a Polícia Civil, o ataque a Kombi foi praticado por três homens.
A Polícia Civil ainda investiga os dois ataques, e ninguém foi preso até o momento.
http://www.aratuonline.com.br/suicabaiana/2015/09/26/indios-e-fazendeiros-vivem-clima-hostil-no-extremo-sul-da-bahia/
Se antes eram os índios que atacavam mais, ao invadirem fazendas que estariam em territórios tradicionais, numa ação que chamam de "retomada", agora quem reage são os proprietários de terra.
Os fazendeiros da região de Prado, umas das cidades mais visitadas por turistas no extremo sul, viram mais de perto a possibilidade de perderem suas terras, com a delimitação do território indígena por parte da Funai (Fundação Nacional do Índio), em julho deste ano.
A Terra Indígena Comexatibá foi delimitada pela Funai em 28.000 hectares, sendo 28 km de praia quase deserta. Dentro da área delimitada estão 78 propriedades, dentre elas hoteis de luxo.
Após a publicação do estudo da Funai no Diário Oficial da União, o clima na região segue tenso. O estudo está em fase de contestação.
Índios intensificaram as ocupações de terra e agora já são 18 fazendas ocupadas, segundo lideranças indígenas.
Do outro lado, os fazendeiros têm reagido com ataques violentos, como incêndios. No início de agosto, uma cabana de artesanato foi incendiada por seis homens não identificados.
Os indígenas estimaram o prejuízo em cerca de R$ 20.000.
Esta semana, o alvo dos capangas dos fazendeiros foram crianças que eram transportadas em uma Kombi. Eles bloquearam a estrada que liga Prado a Cumuruxatiba, fazendo com que o veículo parasse, deram três tiros e depois atearam fogo.
Ágil, o motorista e as três crianças conseguiram fugir ilesos do ataque. Segundo a Polícia Civil, o ataque a Kombi foi praticado por três homens.
A Polícia Civil ainda investiga os dois ataques, e ninguém foi preso até o momento.
http://www.aratuonline.com.br/suicabaiana/2015/09/26/indios-e-fazendeiros-vivem-clima-hostil-no-extremo-sul-da-bahia/
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