De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Sítios guaranis da BR-101 no RS foram salvos
06/06/2005
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
A destruição de um sítio arqueológico guarani datado de aproximadamente 800 a.C. durante as obras de duplicação da BR-101 em Santa Catarina, revelada na semana passada, é uma situação contra a qual o trecho gaúcho da rodovia está bem protegido.
Diferentemente do que ocorreu no Estado vizinho, no Rio Grande do Sul as obras foram precedidas do chamado salvamento arqueológico. Nos 15 sítios identificados entre Osório e Torres, 5.469 objetos e fragmentos, muitos deles anteriores ao descobrimento do país, foram resgatados antes do início das obras.
O trabalho de levantamento e retirada das peças ocorreu entre 1999 e 2002 e foi realizado por um grupo coordenado pela arqueóloga Gislene Monticelli, pesquisadora do Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS. Nove dos sítios encontravam-se na área a ser duplicada. Os seis demais foram localizados em regiões que serviriam como jazidas de areia e saibro. Entre as descobertas da equipe havia peças como uma vasilha pré-histórica praticamente intacta, utilizada em cerimônias guaranis. Os objetos encontram-se hoje no MCT.
- Fizemos o trabalho com antecedência e resgatamos tudo o que havia de valor. Pode ser que ainda aparecem um ou dois sítios que estavam encobertos, mas a situação aqui é bem mais tranqüila do que em Santa Catarina - afirma Gislene, que leciona na Ulbra e na UCPEL.
Sítios catarinenses não foram protegidos
Apenas depois do trabalho de levantamento e salvamento foram concedidas as licenças ambientais que permitiram o início dos trabalhos de duplicação.
Em Santa Catarina, a duplicação foi iniciada sem o salvamento. Na quinta-feira, ao constatar a destruição completa de um sítio arqueológico em Imbituba, o instituto anunciou o embargo da obra. No trecho da rodovia em Santa Catarina foram identificados 19 sítios, mas o arqueólogo da superintendência local do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Rossano Bastos diz que eles são pelo menos 35. O Ibama informou que iria apurar a situação antes de se manifestar. O coordenador catarinense do DNIT, João dos Santos, afirmou que não se explicaria de decisões da gestão anterior.
Diferentemente do que ocorreu no Estado vizinho, no Rio Grande do Sul as obras foram precedidas do chamado salvamento arqueológico. Nos 15 sítios identificados entre Osório e Torres, 5.469 objetos e fragmentos, muitos deles anteriores ao descobrimento do país, foram resgatados antes do início das obras.
O trabalho de levantamento e retirada das peças ocorreu entre 1999 e 2002 e foi realizado por um grupo coordenado pela arqueóloga Gislene Monticelli, pesquisadora do Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS. Nove dos sítios encontravam-se na área a ser duplicada. Os seis demais foram localizados em regiões que serviriam como jazidas de areia e saibro. Entre as descobertas da equipe havia peças como uma vasilha pré-histórica praticamente intacta, utilizada em cerimônias guaranis. Os objetos encontram-se hoje no MCT.
- Fizemos o trabalho com antecedência e resgatamos tudo o que havia de valor. Pode ser que ainda aparecem um ou dois sítios que estavam encobertos, mas a situação aqui é bem mais tranqüila do que em Santa Catarina - afirma Gislene, que leciona na Ulbra e na UCPEL.
Sítios catarinenses não foram protegidos
Apenas depois do trabalho de levantamento e salvamento foram concedidas as licenças ambientais que permitiram o início dos trabalhos de duplicação.
Em Santa Catarina, a duplicação foi iniciada sem o salvamento. Na quinta-feira, ao constatar a destruição completa de um sítio arqueológico em Imbituba, o instituto anunciou o embargo da obra. No trecho da rodovia em Santa Catarina foram identificados 19 sítios, mas o arqueólogo da superintendência local do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Rossano Bastos diz que eles são pelo menos 35. O Ibama informou que iria apurar a situação antes de se manifestar. O coordenador catarinense do DNIT, João dos Santos, afirmou que não se explicaria de decisões da gestão anterior.
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