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Guarani Kaiowá de Apyka'i (MS) são despejados pela Polícia Federal
06/07/2016
Autor: Tatiane Klein
Fonte: ISA- https://www.socioambiental.org
Na madrugada de hoje (6/7), a Polícia Federal despejou a comunidade indígena de Apyka'i, um dos territórios povo Guarani Kaiowá na região de Dourados, Mato Grosso do Sul. Ação foi iniciada por volta das 6h por um efetivo de quase 100 policiais.
Durante a ação, as cerca de nove famílias do tekoha Apyka'i tiveram seus pertences retirados e seus barracos destruídos por uma pá-carregadeira; o primeiro deles foi o de Damiana Cavanha, a mulher que lidera a comunidade. Após o despejo, os indígenas pediram que os pertences fossem deixados do outro lado da BR-463, em frente ao Apyka'i - onde agora a comunidade monta novo acampamento.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informa que só foi comunicada pela PF sobre a execução da ação de reintegração de posse quando os agentes policiais já estavam na área. O despejo foi determinado pela 1a. Vara da Justiça Federal de Dourados em junho deste ano, em favor do proprietário da Fazenda Serrana, que está sobreposta ao território e é arrendada para plantio de cana para a Usina São Fernando, de José Carlos Bumlai.
A comunidade de Apyka'i já viu nove pessoas falecerem no local, quase todas vítimas de atropelamentos. O acampamento existe desde 1999 e as seguidas ameaças de despejo ensejaram diversas campanhas de solidariedade ao Apyka'i, como a campanha "Deixe o Apyka'i viver".
O despejo aconteceu dez dias depois da Funai criar um Grupo de Trabalho para realizar os estudos de identificação da Terra Indígena Apyka'i e foi realizado mesmo havendo um pedido do órgão indigenista de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), que aguardava julgamento.
https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/guarani-kaiowa-de-apykai-ms-sao-despejados-pela-policia-federal
Durante a ação, as cerca de nove famílias do tekoha Apyka'i tiveram seus pertences retirados e seus barracos destruídos por uma pá-carregadeira; o primeiro deles foi o de Damiana Cavanha, a mulher que lidera a comunidade. Após o despejo, os indígenas pediram que os pertences fossem deixados do outro lado da BR-463, em frente ao Apyka'i - onde agora a comunidade monta novo acampamento.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informa que só foi comunicada pela PF sobre a execução da ação de reintegração de posse quando os agentes policiais já estavam na área. O despejo foi determinado pela 1a. Vara da Justiça Federal de Dourados em junho deste ano, em favor do proprietário da Fazenda Serrana, que está sobreposta ao território e é arrendada para plantio de cana para a Usina São Fernando, de José Carlos Bumlai.
A comunidade de Apyka'i já viu nove pessoas falecerem no local, quase todas vítimas de atropelamentos. O acampamento existe desde 1999 e as seguidas ameaças de despejo ensejaram diversas campanhas de solidariedade ao Apyka'i, como a campanha "Deixe o Apyka'i viver".
O despejo aconteceu dez dias depois da Funai criar um Grupo de Trabalho para realizar os estudos de identificação da Terra Indígena Apyka'i e foi realizado mesmo havendo um pedido do órgão indigenista de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), que aguardava julgamento.
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