De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Indígena é linchado por grupo no Acre
18/02/2017
Fonte: Causa Operária- http://causaoperaria.org.br
No município de Santa Rosa do Purus, no Acre, os indígenas estão sofrendo perseguição e violência diária de grupos com características fascistoides. No dia 8 de fevereiro, o cacique Thomas Kaxinawá, da aldeia Porto Rico quase foi morto a pauladas por um grupo, quando estava indo participar do velório de um neto. Sua esposa está internada no hospital de Santa Rosa, em consequência da violência quando tentava defender o marido.
A agressão aconteceu próximo ao antigo polo indígena, localizado no centro da cidade, local de concentração e trânsito de famílias indígenas que saem da aldeia e vão para a cidade.
Os indígenas estão sendo perseguidos há algum tempo no município. Em 2013, os indígenas Ventura Samora Kaxinawá, Sebastião Kaxinawá e Carlos Torres Peres Kaxinawá foram atingidos por tiros na virilha, abdômen e tórax durante uma partida de futebol na arquibancada por serem de origem indígena. Os tiros foram de espingarda calibre 24 e realizados por uma pessoa da cidade.
No mês de março de 2015, o indígena Carlos Alberto Domingos Kaxinawá foi morto através de tijoladas na cabeça por quatro pessoas. Domingos era filho do cacique Edivaldo Domingos Kaxinawá, e a polícia como de costume apresentou o crime seria motivado por roubo.
Segundo relatos da população da cidade, o indígena vem sofrendo com a violência de grupos armados formados na cidade, inclusive com o estupro realizado contra as índias da região. Todos os crimes estariam ligados ao mesmo grupo.
A polícia trata a violência não como perseguição por serem indígenas e sim como crimes comuns ou de motivação banal. Sempre acobertando a real motivação dos crimes, como perseguir e manter os indígenas numa situação de terror para os latifundiários e madeireiros acessarem a suas terras.
O município de Santa Rosa do Purus possui duas terras indígenas que concentram um grande número de habitantes indígenas. Na Terra Indígena Alto Purus, localizada em parte dentro do município e a Terra Indígena Riozinho do Alto Envira, também chamada de Xinane (que fica localizada parcialmente dentro do município), onde metade da população do município é indígena.
Essa situação gera um grande conflito com latifundiários e madeireiros da região, que por sua vez fazem uma intensa campanha contra a população indígena para justificar a violência e as autoridades se omitem diante da violência contra a população indígena.
A formação de grupos fascistas está sendo motivada pela direita latifundiária há algum tempo, mas que com a efetivação do golpe está se tornando uma prática rotineira e tende a se agravar cada vez mais. Um bom exemplo é a situação dos indígenas Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul e no Sul da Bahia com os Tupinambás de Olivença.
O combate a esses grupos não pode ser realizado pela polícia e os indígenas não podem ter a ilusão nos órgãos do Estado, sendo a única saída a formação de comitês de luta e autodefesa contra os grupos fascistas que representam a direita e o latifúndio.
http://causaoperaria.org.br/indigena-e-linchado-por-grupo-no-acre/
A agressão aconteceu próximo ao antigo polo indígena, localizado no centro da cidade, local de concentração e trânsito de famílias indígenas que saem da aldeia e vão para a cidade.
Os indígenas estão sendo perseguidos há algum tempo no município. Em 2013, os indígenas Ventura Samora Kaxinawá, Sebastião Kaxinawá e Carlos Torres Peres Kaxinawá foram atingidos por tiros na virilha, abdômen e tórax durante uma partida de futebol na arquibancada por serem de origem indígena. Os tiros foram de espingarda calibre 24 e realizados por uma pessoa da cidade.
No mês de março de 2015, o indígena Carlos Alberto Domingos Kaxinawá foi morto através de tijoladas na cabeça por quatro pessoas. Domingos era filho do cacique Edivaldo Domingos Kaxinawá, e a polícia como de costume apresentou o crime seria motivado por roubo.
Segundo relatos da população da cidade, o indígena vem sofrendo com a violência de grupos armados formados na cidade, inclusive com o estupro realizado contra as índias da região. Todos os crimes estariam ligados ao mesmo grupo.
A polícia trata a violência não como perseguição por serem indígenas e sim como crimes comuns ou de motivação banal. Sempre acobertando a real motivação dos crimes, como perseguir e manter os indígenas numa situação de terror para os latifundiários e madeireiros acessarem a suas terras.
O município de Santa Rosa do Purus possui duas terras indígenas que concentram um grande número de habitantes indígenas. Na Terra Indígena Alto Purus, localizada em parte dentro do município e a Terra Indígena Riozinho do Alto Envira, também chamada de Xinane (que fica localizada parcialmente dentro do município), onde metade da população do município é indígena.
Essa situação gera um grande conflito com latifundiários e madeireiros da região, que por sua vez fazem uma intensa campanha contra a população indígena para justificar a violência e as autoridades se omitem diante da violência contra a população indígena.
A formação de grupos fascistas está sendo motivada pela direita latifundiária há algum tempo, mas que com a efetivação do golpe está se tornando uma prática rotineira e tende a se agravar cada vez mais. Um bom exemplo é a situação dos indígenas Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul e no Sul da Bahia com os Tupinambás de Olivença.
O combate a esses grupos não pode ser realizado pela polícia e os indígenas não podem ter a ilusão nos órgãos do Estado, sendo a única saída a formação de comitês de luta e autodefesa contra os grupos fascistas que representam a direita e o latifúndio.
http://causaoperaria.org.br/indigena-e-linchado-por-grupo-no-acre/
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.