De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Estudantes visitam ninho de gavião-real, recém descoberto em terra indígena de Cacoal
24/09/2017
Autor: Rogério Aderbal
Fonte: G1 g1.globo.com
Alunos da escola estadual Josino Brito em Cacoal (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho, visitaram neste fim de semana o ninho da harpia recém descoberta em uma terra indígena do município. A ação faz parte do programa de conservação do gavião-real, também conhecido como harpia.
A atividade foi desenvolvida em parceria com o Centro Cultural da Aldeia Paiter Suruí, localizado na terra indígena Sete de Setembro da Linha 9. Para os estudantes, a visita serviu também como conteúdo prático de ecologia da disciplina de biologia.
Depois de mais de uma hora de caminhada em mata fechada, atravessando córregos e passando por pinguelas, os estudantes e os pesquisadores chegaram próximos de uma castanheira onde observaram e comemoraram o a descoberta do 11o ninho monitorado no estado.
Em seguida, toda equipe foi recebida pelos indígenas com danças e músicas cantadas na língua materna dos Paiters.
De acordo com o coordenador do projeto, Almério Câmara Gusmão, atualmente 11 ninhos são monitorados em Rondônia, sendo que quatro estão em Cacoal. Destes, dois se localizam em propriedades rurais e outros estão em terras indígenas.
"Por ser uma ave que sempre utiliza o mesmo local para se reproduzir, os ninhos precisam ser preservados, com isso, pesquisadores, voluntários, produtores rurais, estudantes, indígenas e outros parceiros se uniram para evitar a extinção do gavião-real, uma das maiores aves de rapina do mundo", revela.
A harpia é a maior águia encontrada no Brasil, medindo até 105 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 4 a 5 quilos e as fêmeas podem chegar até 9 quilos.
A envergadura chega a 2 metros de comprimento. O ser humano é o único predador da ave, além de caçar também destrói o habitat natural.
Para preservar a espécie, desde 2008 um grupo de pesquisadores voluntários de Cacoal vem fazendo o monitoramento da espécie na região.
Conforme a bióloga e voluntária do projeto, Tatiane Costa, as principais dificuldades de conservação da harpia é a baixa intensidade populacional.
"Ela é um animal que se reproduz a cada três anos e, neste período vai ter apenas um filhote. E ocupa uma área de grande território para a sobrevivência, ou seja, um casal vai ocupar uma extensão de cinco quilômetros quadrados", explica.
Os produtores rurais também têm sido grandes parceiros do grupo de preservação do gavião-real, isso porque são nas áreas de reserva legal, mantidas nas propriedades rurais, que a ave vive e se reproduz. Os ninhos geralmente são feitos em árvores bem altas.
Segundo Tatiane, os produtores rurais foram orientados sobre a importância deles na preservação da espécie. E sempre que avistarem a ave devem informar ao grupo de voluntários para que seja monitorada.
https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/estudantes-visitam-ninho-de-gaviao-real-recem-descoberto-em-terra-indigena-de-cacoal.ghtml
A atividade foi desenvolvida em parceria com o Centro Cultural da Aldeia Paiter Suruí, localizado na terra indígena Sete de Setembro da Linha 9. Para os estudantes, a visita serviu também como conteúdo prático de ecologia da disciplina de biologia.
Depois de mais de uma hora de caminhada em mata fechada, atravessando córregos e passando por pinguelas, os estudantes e os pesquisadores chegaram próximos de uma castanheira onde observaram e comemoraram o a descoberta do 11o ninho monitorado no estado.
Em seguida, toda equipe foi recebida pelos indígenas com danças e músicas cantadas na língua materna dos Paiters.
De acordo com o coordenador do projeto, Almério Câmara Gusmão, atualmente 11 ninhos são monitorados em Rondônia, sendo que quatro estão em Cacoal. Destes, dois se localizam em propriedades rurais e outros estão em terras indígenas.
"Por ser uma ave que sempre utiliza o mesmo local para se reproduzir, os ninhos precisam ser preservados, com isso, pesquisadores, voluntários, produtores rurais, estudantes, indígenas e outros parceiros se uniram para evitar a extinção do gavião-real, uma das maiores aves de rapina do mundo", revela.
A harpia é a maior águia encontrada no Brasil, medindo até 105 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 4 a 5 quilos e as fêmeas podem chegar até 9 quilos.
A envergadura chega a 2 metros de comprimento. O ser humano é o único predador da ave, além de caçar também destrói o habitat natural.
Para preservar a espécie, desde 2008 um grupo de pesquisadores voluntários de Cacoal vem fazendo o monitoramento da espécie na região.
Conforme a bióloga e voluntária do projeto, Tatiane Costa, as principais dificuldades de conservação da harpia é a baixa intensidade populacional.
"Ela é um animal que se reproduz a cada três anos e, neste período vai ter apenas um filhote. E ocupa uma área de grande território para a sobrevivência, ou seja, um casal vai ocupar uma extensão de cinco quilômetros quadrados", explica.
Os produtores rurais também têm sido grandes parceiros do grupo de preservação do gavião-real, isso porque são nas áreas de reserva legal, mantidas nas propriedades rurais, que a ave vive e se reproduz. Os ninhos geralmente são feitos em árvores bem altas.
Segundo Tatiane, os produtores rurais foram orientados sobre a importância deles na preservação da espécie. E sempre que avistarem a ave devem informar ao grupo de voluntários para que seja monitorada.
https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/estudantes-visitam-ninho-de-gaviao-real-recem-descoberto-em-terra-indigena-de-cacoal.ghtml
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.