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Indígena da etnia Tukano é primeira amazonense a ter obras escolhidas para mostra em SP
25/08/2018
Fonte: G1 https://g1.globo.com/
As lembranças da infância da índia Duhigó - primogênita na língua indígena Tukano - estão representadas em duas obras em acrílica sobre tela, na 14ª edição da Bienal Naïfs em Piracicaba, a 158 quilômetros de São Paulo. A indígena da etnia Tukano é a primeira amazonense a ter obras escolhidas pela Comissão de Seleção do evento e foi selecionada entre 583 artistas brasileiros.
"Estou muito feliz pelo meu povo. Eu pinto o que não existe mais, e isto é muito importante para o meu povo. As máscaras de ritual, os potes que minha avó usava na aldeia, os Tukano não fazem mais. Por isso, pinto as lembranças da minha infância na aldeia. Elas só existem na minha memória, no meu imaginário. Pinto para não deixar a minha cultura morrer", revela.
As obras "Maloca Tuyuka" - que traz uma lembrança ancestral das malocas dos índios Tuyukas da região do Alto Rio Negro, no Amazonas -, e "Imirõm - Pequeno Cacuri" - que narra uma cena de pesca com o objeto indígena Cacuri - foram selecionadas entre as 1.164 inscritas de todo Brasil.
Autodidata, a índia Tukano Duhigó aprimorou a técnica no curso formação em pintura no Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura da Amazônia (IDC), concluído em 2005. De lá para cá, já são 13 anos na profissão, pintando memórias do Alto Rio Negro.
A artista visual disse que ficou surpresa com a seleção, mas também muito alegre porque tem a certeza de que os temas indígenas e amazônicos estão sendo respeitados e valorizados no olhar nacional.
"Eu quero ver meu povo valorizado, assim como, a minha assinatura nas obras de arte. Trago essas memórias que tenho de quando era criança em Paricachoeira, na região do Alto Rio Negro, no Amazonas para que as pessoas possam conhecer nossa cultura", comemorou.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2018/08/25/indigena-da-etnia-tukano-e-primeira-amazonense-a-ter-obras-escolhidas-para-mostra-em-sp.ghtml
"Estou muito feliz pelo meu povo. Eu pinto o que não existe mais, e isto é muito importante para o meu povo. As máscaras de ritual, os potes que minha avó usava na aldeia, os Tukano não fazem mais. Por isso, pinto as lembranças da minha infância na aldeia. Elas só existem na minha memória, no meu imaginário. Pinto para não deixar a minha cultura morrer", revela.
As obras "Maloca Tuyuka" - que traz uma lembrança ancestral das malocas dos índios Tuyukas da região do Alto Rio Negro, no Amazonas -, e "Imirõm - Pequeno Cacuri" - que narra uma cena de pesca com o objeto indígena Cacuri - foram selecionadas entre as 1.164 inscritas de todo Brasil.
Autodidata, a índia Tukano Duhigó aprimorou a técnica no curso formação em pintura no Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura da Amazônia (IDC), concluído em 2005. De lá para cá, já são 13 anos na profissão, pintando memórias do Alto Rio Negro.
A artista visual disse que ficou surpresa com a seleção, mas também muito alegre porque tem a certeza de que os temas indígenas e amazônicos estão sendo respeitados e valorizados no olhar nacional.
"Eu quero ver meu povo valorizado, assim como, a minha assinatura nas obras de arte. Trago essas memórias que tenho de quando era criança em Paricachoeira, na região do Alto Rio Negro, no Amazonas para que as pessoas possam conhecer nossa cultura", comemorou.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2018/08/25/indigena-da-etnia-tukano-e-primeira-amazonense-a-ter-obras-escolhidas-para-mostra-em-sp.ghtml
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