De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
80o Festival de Veneza exibirá curtas-metragens Yanomami
19/08/2023
Fonte: Observatório 3o Setor - https://observatorio3setor.org.br/noticias/
80o Festival de Veneza exibirá curtas-metragens Yanomami
Os três curtas-metragens Yanomami foram produzidos a partir de uma oficina ocorrida pela parceria das organizações Hutukara Associação Yanomami (HAY) e Instituto Socioambiental (ISA); a exibição dos filmes será no dia 4 de setembro no festival na cidade de Veneza.
Por Laura Leite
REDAÇÃO OBSERVATÓRIO 3o SETOR NOTÍCIAS
A 80ª edição do Festival de Veneza acontecerá entre 30 de agosto e 9 de setembro, e a Isola Edipo (agência de impressa italiana), em colaboração com a Mostra Giornate degli Autori, reservaram um dia para o cinema indígena Yanomami. Em 4 de setembro acontecerá o "Eyes of the Forest", Olhos da Floresta, que exibirá três curtas-metragens Yanomami, na Sala Laguna. Será um dia dedicado ao Primeiro Cineasta Yanomami Morzaniel ?ramari e ao Cinema Indígena Yanomami no Brasil.
Entre eles, está MÃRI HI - A ÁRVORE DO SONHO, de Morzaniel ?ramari. Ganhador na categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem Nacional, no Festival É Tudo Verdade de 2023, o que já o qualifica como um concorrente ao Oscar na categoria Melhor Documentário em Curta-Metragem, o filme conta com a participação do grande líder e xamã Davi Kopenawa, que nos conduz nessa experiência apresentando o conhecimento dos Yanomami sobre os sonhos.
"Este filme vai ajudar a fazer com que os não-indígenas conheçam o povo Yanomami, conheçam as nossas imagens. Assim todos podem conhecer como nós vivemos na nossa casa e como nós sonhamos, como os xamãs sonham", explica o cineasta.
O registro dos três filmes foi feito na grande casa coletiva de Watorik?, na região do Demini (TIY), produzidos pela Aruac Filmes durante as filmagens do longa-metragem "A Queda do Céu", filme livremente inspirado na obra homônima de Davi Kopenawa e Bruce Albert, dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha. Em 2022, a Aruac organizou junto à Hutukara Associação Yanomami (HAY) e ao Instituto Socioambiental (ISA) uma oficina de montagem audiovisual que ensejou a produção dos três curtas.
O evento da Isola Edipo está em sua sétima edição, o objetivo da iniciativa deste ano é destacar a visão direta e íntima de cineastas da comunidade Yanomami, uma das populações indígenas mais conhecidas da Amazônia e sua crescente importância no cenário cinematográfico internacional. Um ato político devolvendo à floresta seus olhos, corpos e vozes para conscientizar sobre a situação Yanomami atual e a necessidade urgente de proteger seu território e seu modo de vida.
No início do ano foi decretada emergência de saúde para o povo yanomami, oficializando a crise humanitária. Neste contexto, a nova produção audiovisual dos Yanomami é também uma convocação para os não-indígenas apoiarem a proteção da terra-floresta.
Os três curtas são uma produção Aruac Filmes com coprodução da Hutukara Associação Yanomami e produção associada da Gata Maior Filmes. Os filmes contam com o apoio institucional do Instituto Socioambiental e apoio de uma rede de fundações e instituições internacionais que trabalham diretamente com a Amazônia Brasileira.
Os curtas Yanomamis estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo os ODS 4, 10, 11 e 15, sendo educação de qualidade, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis e vida terrestre.
https://observatorio3setor.org.br/noticias/80o-festival-de-veneza-exibira-curtas-metragens-yanomami/
Os três curtas-metragens Yanomami foram produzidos a partir de uma oficina ocorrida pela parceria das organizações Hutukara Associação Yanomami (HAY) e Instituto Socioambiental (ISA); a exibição dos filmes será no dia 4 de setembro no festival na cidade de Veneza.
Por Laura Leite
REDAÇÃO OBSERVATÓRIO 3o SETOR NOTÍCIAS
A 80ª edição do Festival de Veneza acontecerá entre 30 de agosto e 9 de setembro, e a Isola Edipo (agência de impressa italiana), em colaboração com a Mostra Giornate degli Autori, reservaram um dia para o cinema indígena Yanomami. Em 4 de setembro acontecerá o "Eyes of the Forest", Olhos da Floresta, que exibirá três curtas-metragens Yanomami, na Sala Laguna. Será um dia dedicado ao Primeiro Cineasta Yanomami Morzaniel ?ramari e ao Cinema Indígena Yanomami no Brasil.
Entre eles, está MÃRI HI - A ÁRVORE DO SONHO, de Morzaniel ?ramari. Ganhador na categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem Nacional, no Festival É Tudo Verdade de 2023, o que já o qualifica como um concorrente ao Oscar na categoria Melhor Documentário em Curta-Metragem, o filme conta com a participação do grande líder e xamã Davi Kopenawa, que nos conduz nessa experiência apresentando o conhecimento dos Yanomami sobre os sonhos.
"Este filme vai ajudar a fazer com que os não-indígenas conheçam o povo Yanomami, conheçam as nossas imagens. Assim todos podem conhecer como nós vivemos na nossa casa e como nós sonhamos, como os xamãs sonham", explica o cineasta.
O registro dos três filmes foi feito na grande casa coletiva de Watorik?, na região do Demini (TIY), produzidos pela Aruac Filmes durante as filmagens do longa-metragem "A Queda do Céu", filme livremente inspirado na obra homônima de Davi Kopenawa e Bruce Albert, dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha. Em 2022, a Aruac organizou junto à Hutukara Associação Yanomami (HAY) e ao Instituto Socioambiental (ISA) uma oficina de montagem audiovisual que ensejou a produção dos três curtas.
O evento da Isola Edipo está em sua sétima edição, o objetivo da iniciativa deste ano é destacar a visão direta e íntima de cineastas da comunidade Yanomami, uma das populações indígenas mais conhecidas da Amazônia e sua crescente importância no cenário cinematográfico internacional. Um ato político devolvendo à floresta seus olhos, corpos e vozes para conscientizar sobre a situação Yanomami atual e a necessidade urgente de proteger seu território e seu modo de vida.
No início do ano foi decretada emergência de saúde para o povo yanomami, oficializando a crise humanitária. Neste contexto, a nova produção audiovisual dos Yanomami é também uma convocação para os não-indígenas apoiarem a proteção da terra-floresta.
Os três curtas são uma produção Aruac Filmes com coprodução da Hutukara Associação Yanomami e produção associada da Gata Maior Filmes. Os filmes contam com o apoio institucional do Instituto Socioambiental e apoio de uma rede de fundações e instituições internacionais que trabalham diretamente com a Amazônia Brasileira.
Os curtas Yanomamis estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo os ODS 4, 10, 11 e 15, sendo educação de qualidade, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis e vida terrestre.
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