De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Homicídios de indígenas aumentam 21,4% em Mato Grosso em um ano, aponta Atlas da Violência
17/05/2025
Autor: Gustavo Castro
Fonte: Olhar DIreto - olhardireto.com.br
Homicídios de indígenas aumentam 21,4% em Mato Grosso em um ano, aponta Atlas da Violência
3-4 minutos
Divulgado nesta semana, o Atlas da Violência 2025 revela que Mato Grosso registrou um crescimento preocupante de 21,4% nos homicídios contra a população indígena entre os anos de 2022 e 2023. O estudo, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tem como objetivo monitorar os indicadores de violência no país e fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas.
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O aumento da letalidade no estado vai na contramão da tendência nacional, já que, no mesmo período, a taxa geral de homicídios no Brasil apresentou uma leve queda - de 21,7 para 21,2 por 100 mil habitantes. No entanto, entre indígenas, a taxa nacional subiu de 21,5 para 22,8 por 100 mil, o que representa um crescimento de 6%. Em números absolutos, os assassinatos de indígenas no país saltaram de 205 para 227 em apenas um ano.
O estudo chama atenção para o fato de que mais da metade dos estados brasileiros registraram aumento de homicídios de indígenas no intervalo analisado. Em estados como Mato Grosso, onde há presença expressiva de povos originários, esse crescimento acende um alerta para a urgência de políticas públicas específicas de proteção.
Embora o levantamento traga números oficiais, os próprios pesquisadores destacam que há forte possibilidade de subnotificações, principalmente pela ausência de dados sobre a etnia das vítimas. Esse fator dificulta a compreensão da dimensão real da violência enfrentada por cada povo indígena.
"Mais interessante seria se conseguíssemos analisar a violência sofrida por cada povo. No entanto, a ausência da caracterização dos povos indígenas (ou das etnias) nos microdados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) impede a compreensão detalhada da violência letal enfrentada por cada povo indígena, não se podendo inferir, por exemplo, os reais riscos de desaparecimento de povos que possuem baixa representatividade demográfica e altas taxas de homicídio", afirma trecho do documento.
Além disso, o Atlas destaca que variações percentuais expressivas podem ocorrer em estados com população indígena pequena, já que uma única morte representa uma parcela significativa da comunidade - ou até o risco de sua extinção. Mesmo assim, o crescimento observado em Mato Grosso é apontado como consistente e preocupante.
"Ainda que os cuidados na interpretação dos números em função das variações decorrentes das pequenas populações e problemas de subnotificação permaneçam, a persistência de taxas elevadas de homicídios contra indígenas no Brasil configura um problema grave e complexo", conclui o levantamento.
https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=554377¬icia=homicidios-de-indigenas-aumentam-214-em-mato-grosso-em-um-ano-aponta-atlas-da-violencia&edicao=1
3-4 minutos
Divulgado nesta semana, o Atlas da Violência 2025 revela que Mato Grosso registrou um crescimento preocupante de 21,4% nos homicídios contra a população indígena entre os anos de 2022 e 2023. O estudo, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tem como objetivo monitorar os indicadores de violência no país e fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas.
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O aumento da letalidade no estado vai na contramão da tendência nacional, já que, no mesmo período, a taxa geral de homicídios no Brasil apresentou uma leve queda - de 21,7 para 21,2 por 100 mil habitantes. No entanto, entre indígenas, a taxa nacional subiu de 21,5 para 22,8 por 100 mil, o que representa um crescimento de 6%. Em números absolutos, os assassinatos de indígenas no país saltaram de 205 para 227 em apenas um ano.
O estudo chama atenção para o fato de que mais da metade dos estados brasileiros registraram aumento de homicídios de indígenas no intervalo analisado. Em estados como Mato Grosso, onde há presença expressiva de povos originários, esse crescimento acende um alerta para a urgência de políticas públicas específicas de proteção.
Embora o levantamento traga números oficiais, os próprios pesquisadores destacam que há forte possibilidade de subnotificações, principalmente pela ausência de dados sobre a etnia das vítimas. Esse fator dificulta a compreensão da dimensão real da violência enfrentada por cada povo indígena.
"Mais interessante seria se conseguíssemos analisar a violência sofrida por cada povo. No entanto, a ausência da caracterização dos povos indígenas (ou das etnias) nos microdados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) impede a compreensão detalhada da violência letal enfrentada por cada povo indígena, não se podendo inferir, por exemplo, os reais riscos de desaparecimento de povos que possuem baixa representatividade demográfica e altas taxas de homicídio", afirma trecho do documento.
Além disso, o Atlas destaca que variações percentuais expressivas podem ocorrer em estados com população indígena pequena, já que uma única morte representa uma parcela significativa da comunidade - ou até o risco de sua extinção. Mesmo assim, o crescimento observado em Mato Grosso é apontado como consistente e preocupante.
"Ainda que os cuidados na interpretação dos números em função das variações decorrentes das pequenas populações e problemas de subnotificação permaneçam, a persistência de taxas elevadas de homicídios contra indígenas no Brasil configura um problema grave e complexo", conclui o levantamento.
https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=554377¬icia=homicidios-de-indigenas-aumentam-214-em-mato-grosso-em-um-ano-aponta-atlas-da-violencia&edicao=1
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