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'Estou pronto': Edmar Xakriabá é primeiro indígena a se graduar em Direito na UFMG
07/08/2025
Fonte: UFMG - https://ufmg.br
Edmar Xakriabá é o primeiro indígena a se graduar em Direito pela UFMG. A cerimônia de colação de grau será nesta quinta-feira, 7, às 18h, no auditório da Faculdade de Direito.
Edmar vem de comunidade do povo Xakriabá localizada em São João das Missões, Norte de Minas Gerais, próximo à divisa com a Bahia. Iniciou o curso em 2020, pouco antes do início da pandemia de covid-19, na turma 180. Ele conclui a graduação na turma 181.
A forma como foi acolhido por colegas e professores é um dos aspectos mais marcantes para Edmar Xakriabá. "Cheguei preocupado, mas tudo correu da melhor forma, e nunca ao longo do curso enfrentei manifestações de discriminação por causa de minha origem", ele conta.
O novo bacharel ressalta também sua participação como estagiário da Divisão de Assistência Judiciária (DAJ). "Essa experiência foi outra escola, fundamental para que eu saia hoje bem preparado, na teoria e na prática", diz.
'Demandas vão orientar meu caminho'
O plano imediato pós-colação de grau é o de retornar ao território de origem para atender a demandas diversas como advogado, sobretudo nas áreas trabalhista, de família e territorial. "Fiz o curso pelo meu povo, estou pronto e quero retribuir o apoio que recebi para cumprir essa trajetória. As demandas no território é que vão orientar meu caminho. Não me interessa, por enquanto, uma carreira jurídica pessoal, talvez no futuro", projeta Edmar Xakriabá, que é o terceiro bacharel em Direito da comunidade, depois de duas bacharéis formadas por outras universidades.
Casado com Sandra Fernandes e pai de três crianças, dos seis meses aos sete anos de idade - "minha conquista é também de minha família, que fez grande esforço na minha ausência" - Edmar considera que sua postura ao longo do curso de Direito "ajudou a fortalecer a presença dos estudantes indígenas na UFMG".
https://ufmg.br/comunicacao/noticias/edmar-xakriaba-e-primeiro-indigena-a-se-graduar-em-direito-na-ufmg
Edmar vem de comunidade do povo Xakriabá localizada em São João das Missões, Norte de Minas Gerais, próximo à divisa com a Bahia. Iniciou o curso em 2020, pouco antes do início da pandemia de covid-19, na turma 180. Ele conclui a graduação na turma 181.
A forma como foi acolhido por colegas e professores é um dos aspectos mais marcantes para Edmar Xakriabá. "Cheguei preocupado, mas tudo correu da melhor forma, e nunca ao longo do curso enfrentei manifestações de discriminação por causa de minha origem", ele conta.
O novo bacharel ressalta também sua participação como estagiário da Divisão de Assistência Judiciária (DAJ). "Essa experiência foi outra escola, fundamental para que eu saia hoje bem preparado, na teoria e na prática", diz.
'Demandas vão orientar meu caminho'
O plano imediato pós-colação de grau é o de retornar ao território de origem para atender a demandas diversas como advogado, sobretudo nas áreas trabalhista, de família e territorial. "Fiz o curso pelo meu povo, estou pronto e quero retribuir o apoio que recebi para cumprir essa trajetória. As demandas no território é que vão orientar meu caminho. Não me interessa, por enquanto, uma carreira jurídica pessoal, talvez no futuro", projeta Edmar Xakriabá, que é o terceiro bacharel em Direito da comunidade, depois de duas bacharéis formadas por outras universidades.
Casado com Sandra Fernandes e pai de três crianças, dos seis meses aos sete anos de idade - "minha conquista é também de minha família, que fez grande esforço na minha ausência" - Edmar considera que sua postura ao longo do curso de Direito "ajudou a fortalecer a presença dos estudantes indígenas na UFMG".
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